Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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8 DE FEVEREIRO
Navio-escola Sagres, da Marinha, celebra 63 anos com a Bandeira Portuguesa
Foi no dia 8 de fevereiro de 1962 que o NRP Sagres içou, pela primeira vez, a Bandeira Portuguesa. Faz este sábado 63 anos. O momento teve lugar, à época, no Rio de Janeiro, na sequência do processo de aquisição ao Brasil.
São 63 anos a cumprir a missão de Escola de Mar dos futuros oficiais da Marinha e a contribuir para a Política Externa Portuguesa, de onde se destaca “o mundo de expressão portuguesa”; “o acompanhamento e a valorização das comunidades portuguesas” e a “internacionalização da economia”.
A primeira viagem efectuada com Bandeira Portuguesa realizou-se entre o Rio de Janeiro e Lisboa, de 25 abril a 23 junho de 1962, com escalas em Recife (Brasil), Mindelo (Cabo Verde) e Funchal.
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Um Mergulho na História | Por Alexandre Monteiro
Neste dia 1 de Fevereiro de 1856, e de 1857, os naufrágios das escunas «Mary» em Lagos
A história marítima é repleta de dificuldades no que toca à identificação precisa de navios naufragados, especialmente quando se trata de embarcações mercantes britânicas dos séculos XVII a XIX. Durante este período, era comum batizar navios com nomes genéricos e repetitivos, o que complica enormemente a tarefa de historiadores e investigadores que tentam reconstruir naufrágios e rotas comerciais.
Entre os nomes mais frequentes na marinha mercante britânica, encontramos “Elizabeth”, “Ann”, “James”, “Hope”, “Friendship” e “Mary”. O nome “Mary”, em particular, e as suas variadas declinações, é um verdadeiro pesadelo para quem estuda os naufrágios do Atlântico, pois inúmeras embarcações receberam essa designação ao longo dos séculos.
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Um Mergulho na História | Por Alexandre Monteiro
Neste dia de 29 de Janeiro, o naufrágio da fragata l´Astrée, em 1796
A última viagem da fragata francesa “l´Astrée” tinha começado a 1 de Janeiro de 1796, em Guadalupe, nas Antilhas Francesas, onde tinha embarcado um carregamento de café e de açúcar, destinado aos mercados da metrópole.
Quase um mês depois, ao largo dos Açores, os estragos causados pelos vermes xilófagos das águas quentes das Caraíbas faziam-se sentir através das infiltrações de água salgada que, a cada momento, faziam subir o nível da água no interior da embarcação.
A bordo, os 180 marinheiros, passageiros e soldados de marinha estavam desesperados. Com efeito, há já vários dias e noites que as 5 bombas do navio mal conseguiam esgotar a água, que não cessava de subir nos porões.
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Um Mergulho na História | Por Alexandre Monteiro
Neste dia 25 de Janeiro, o naufrágio da escuna britânica «Leander», na barra de Portimão
A escuna britânica” Leander” tinha 155 toneladas de porte, pertencia ao porto de Dartmouth e navegava de Cartagena, em Espanha, para Newcastle, no Reino Unido com 2500 quintais de chumbo em lingotes.
No dia 25 de Janeiro de 1849, a “Leander” chegou ao largo de Portimão, onde pretendia fazer escala, para carregar cortiça.
Como era costume, pediu um piloto local, pelo que o Patrão-mor da Vila Nova de Portimão embarcou na sua catraia e se dirigiu até à escuna, que pairava ao largo da barra. Quando chegou ao navio britânico, averiguou quantos pés de água aquele demandava, com aquela carga toda, e deixou a bordo um prático. Depois, foi até ao banco de areia que convinha evitar na barra, para o sinalizar, e fez sinal ao prático para por a escuna dentro do rio Arade.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA DO PORTO DE AVEIRO
Desapareceu a tabuleta
Segundo averiguações a placa informativa ainda se encontrava no local pelas 11h da noite como comprovou o cantoneiro n.º 2, Joaquim Barbosa. Foi identificado como suspeito do furto o grupo que passou no local durante a noite vindo da Taberna do Forte da Barra: Manuel José Pinho reis, casado, banheiro e residente no Farol; Manuel Gandarinho, casado, Padeiro, residente na freguesia da Gafanha da Nazaré e João Casqueira, solteiro, padeiro, residente na Gafanha do Carmo.
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Revela arqueólogo Alexandre Monteiro
Cerca de 250 navios com tesouros nas águas territoriais portuguesas
Alexandre Monteiro elaborou uma base de dados que identificou 8.620 naufrágios nas águas portuguesas, desde 1500. Desse total, cerca de 250 navios devem conter tesouros perdidos.
Cerca de 250 navios com tesouros encontram-se naufragados nas águas dos arquipélagos dos Açores e Madeira e na costa continental portuguesa, disse à Lusa o arqueólogo subaquático Alexandre Monteiro, que mapeou os navios afundados nestas regiões. Segundo o investigador do Instituto História, Territórios e Comunidades, da Universidade Nova de Lisboa, que há 25 anos mergulha e estuda os achados subaquáticos, a base de dados que elaborou identificou 8.620 naufrágios neste território marítimo.
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Um Mergulho na História | Por Alexandre Monteiro
O naufrágio do brigue francês «Adele» na praia da Areosa, Viana de Castelo (1871)
No final do século XIX, e no contexto da colonização da Argélia, o porto de Annaba - então conhecido como Bona - desempenhava um papel crucial para a França. A sua importância derivava, sobretudo, da sua posição estratégica no Mediterrâneo e da sua contribuição económica para a metrópole francesa.
Annaba era um ponto-chave para a exportação de recursos naturais argelinos, essenciais para a crescente industrialização francesa, especialmente o minério de ferro, extraído das minas do interior, particularmente da região de Tebessa, que era transportado até ao porto de Annaba para ser enviado para a França.
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VÍDEO RTP
Reserva Natural do Estuário do Sado | 1984
Documentário sobre a Reserva Natural do Estuário do Sado, separada do mar pela Península de Troia. Área protegida de grande diversidade paisagística, muito rica em fauna e flora, é ainda suporte de algumas atividades agro-pastoris e piscatórias, e um abrigo priveligiado para espécies ameaçadas.
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Um Mergulho na História | Por Alexandre Monteiro
«Ouranos» encalhado na praia da Arrifana, a 15 de Janeiro de 1974
A 15 de Janeiro de 1974, o “Ouranos” encalhou na praia da Arrifana, quando transportava uma carga de produtos químicos altamente poluentes. Poderia ter tido o azar de centenas de navios, que terminaram os seus dias no barlavento algarvio, nomeadamente no trecho de costa compreendido entre o cabo Sardão e Sagres, mas não foi isso que aconteceu.
O “Ouranos” foi desencalhado e ganhou uma nova vida. Nesse mesmo ano, foi adquirido pela empresa Antioka Shipping Co. S.A., sob controlo português, sendo registado sob bandeira do Panamá, com o nome “Parati”.
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Cada vez mais provas indicam que naufrágio no Quénia é de galeão de Vasco da Gama
O feito reveste-se de grande importância, pois trata-se do "mais antigo navio português a ser descoberto e escavado arqueologicamente". Investigadores acreditam ser Galeão de Vasco da Gama.
O arqueólogo subaquático Alexandre Monteiro afirma que há provas de que o navio naufragado em Malindi, no Quénia, é o galeão São Jorge, naufragado há 500 anos durante a terceira e última expedição de Vasco da Gama à Índia. Em entrevista à agência Lusa, o investigador do Instituto História, Territórios e Comunidades, da Universidade Nova de Lisboa, que há 25 anos mergulha e estuda os achados subaquáticos, disse que não existem certezas absolutas, a menos que se encontre “uma tábua a dizer que é o galeão São Jorge”.
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Um Mergulho na História | Por Alexandre Monteiro
O naufrágio da Barca «Nymphen», a 11 de Janeiro de 1983, nos Açores
A “Nymphen” era uma barca de casco em madeira, construída em 1855 em Freeport, no Maine, EUA. Com um comprimento de 43,7 metros, largura de 8,5 metros e calado de 6,2 metros, tinha uma tonelagem bruta de 721 toneladas e líquida de 699 toneladas. Era geralmente guarnecida por 15 tripulantes.
Entre 1866 e 1871, a “Nymphen” foi utilizada no transporte de emigrantes noruegueses para o Canadá, levando entre 300 a 360 passageiros de cada vez, executando travessias de cerca de dois meses, em condições muitas vezes difíceis, marcadas por mortes e nascimentos a bordo, e pela eclosão de surtos de doenças, que se propagavam muito rapidamente num navio tão apinhado como aquele. Desembarcados os emigrantes, o porão era reconfigurado e, na volta para a Noruega, a barca transportava madeira canadiana para a Europa.
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O poderoso «Navio Fantasma do Pacífico» da 2.ª Guerra Mundial reapareceu
Os destroços do USS Stewart, um contratorpedeiro que esteve nos “dois lados” da II Guerra Mundial, foram descobertos, nos EUA, ao largo da costa de São Francisco.
Inicialmente designado como DD-224, o Stewart começou a sua participação na guerra como um contratorpedeiro norte-americano. Durante os primeiros meses da Guerra do Pacífico, “Navio Fantasma do Pacífico”, como era conhecido, serviu como navio de escolta juntamente com outros navios de guerra norte-americanos.
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CNANS EM DESTAQUE NA RTP
Visita Guiada | Arqueologia Náutica e Subaquática
Quase ninguém tem isto presente: 97% do território português é composto por mar. Na imensidão do mar sobre a qual Portugal tem plena jurisdição, a chamada Zona Económica Exclusiva, ocorreram, ao longo dos tempos, inúmeros naufrágios. Apesar de só uma ínfima parte deles estarem registados por escrito, os investigadores sabem que, apenas na Barra do Tejo, tiveram lugar muito mais de mil naufrágios e que, entre esses naufrágios, há navios de todos os outros continentes.
Hoje, a arqueologia subaquática é capaz de revelar dados que até meados do séc. XX estavam vedados ao conhecimento. E muitos desses dados agora colhidos são preciosos para a construção da História.
No Forte de São Julião, em Oeiras, e no Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (CNANS), em Xabregas (Lisboa), uma visita guiada pelos arqueólogos subaquáticos José António Bettencourt, Miguel Martins e Pedro Barros, pelos conservadores-restauradores Alexandra Rodrigues e João Marrocano, e pela diretora do CNANS, Isabel Pinto.
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Arqueologia subaquática no Arade vai avançar antes das obras no porto de Portimão
As Câmaras de Portimão e Lagoa, em conjunto com o Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (CNANS), estão a preparar a candidatura “Musealização dos achados arqueológicos do fundo do Arade (arqueologia subaquática)” no âmbito do Programa Regional do Algarve 2030.
O aviso para a apresentação da candidatura, que foi publicado a 30 de Setembro, tem uma dotação disponível de 2 milhões de euros, financiada a 60% pelo FEDER, correspondendo a um total de 3,3 milhões de euros de investimento.
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Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática
CNANS participou no primeiro Workshop Internacional de Dakhla, em Marrocos
O Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (CNANS) do Património Cultural, I.P. participou no primeiro Workshop Internacional de Dakhla – Marrocos.
Entre os dias 15 e 18 de outubro, investigadores e arqueólogos de Marrocos, Senegal, Mauritânia, Cabo Verde e Portugal debateram sobre a “Coopération internationale pour le patrimoine maritime: opportunités et perspectives” e as estratégias para a preservação do Património Cultural Marítimo e Subaquático, com vista a promover uma futura cooperação internacional entre estes países.
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Exposição inovadora «Histórias que o rio nos traz», sobre o rio Arade e o Porto de Portimão
Esta nova exposição, para além de ter dado início às comemorações de “Portimão, Cidade Centenária (1924-2024”), pretende mostrar ao grande público o resultado da investigação científica efetuada nas últimas décadas, que reuniu vários fragmentos do passado da cidade, revelando muitas histórias sobre o Arade, que desde a Antiguidade foi um ponto de acesso ao interior algarvio, devido às excelentes condições de porto de abrigo natural do seu estuário, o que levou Portimão, provável ‘Portus Hanibalis’, ‘Portus Magnus’ ou ‘Cilpis’, a crescer em estreita ligação com o rio, inserindo-se numa extensa rede de intercâmbios comerciais e culturais.
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Correio roll on roll in
Uma excelente revista de assuntos de marinha organizou uma antologia de mensagens encontradas dentro de garrafas lançadas ao mar. E aquela mensagem foi considerada particularmente interessante.
Era de Paul Gauguin, naquela altura numa das ilhas do Pacífico, quando viu a sua quantidade de azul a reduzir-se assustadoramente na sua caixa, e desesperado, chegou a colocar o endereço do seu fornecedor habitual de tintas, um bem conhecido comerciante de Bruxelas.
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Reportagem TSF: Rua do Tejo
A lenda do Rei Wamba
O castelo de Vila Velha de Ródão seria a casa do Rei Wamba. Conta a lenda que perdeu a mulher para o rei mouro do outro lado do Tejo. Vingou-se, mas não ganhou nada com isso.
Os contadores são o antigo pescador António Pinto e o antropólogo Aurélio Rosa Lopes.
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Reportagem TSF: Rua do Tejo
A lenda de Santa Iria
A fundação das vilas e aldeias ao longo do Tejo fez-se quase sempre sobre lendas. Santa Iria é uma das senhoras destas águas. Ainda hoje lhe colocam flores aos pés. Acreditava-se que se as cheias lhes tocassem os pés... o mundo acabava.
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Torre de Hércules
O farol mais antigo do mundo em funcionamento
Se está a planear uma visitar a Corunha, há um monumento que não pode deixar de incluir no seu roteiro: a Torre de Hércules. Este farol, considerado o mais antigo do mundo em funcionamento, é um símbolo da cidade e um local de visita obrigatória.
A Torre de Hércules é muito mais do que um simples farol. A torre foi construída no século II, a mando do imperador Trajano, e é o farol mais antigo do mundo em funcionamento. Em 2009, a UNESCO reconheceu a sua importância histórica e cultural e a Torre de Hércules foi declarada Património da Humanidade.