Quem Somos

A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.

Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.



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Janela Única Logística




ATÉ 31 DE JULHO

APDL presente na exposição «VERDE PERTO»

  A APDL está presente na exposição “VERDE PERTO”, uma iniciativa da Câmara Municipal de Matosinhos dedicada à transição energética e neutralidade carbónica.
Com um espaço próprio, destacamos os nossos projetos inovadores e o compromisso de nos tornarmos um Eco Porto autossustentável até 2035.
A exposição decorre até 31 de Julho, na antiga Fábrica Vasco da Gama, e conta com debates, workshops e especialistas nacionais e internacionais.

Ocean Travelers - Viajantes do Oceano

Ocean Travelers é um projecto de ciência cidadã promovido pelo Smithsonian Environmental Research Centre e pela ONG chilena Científicos la Basura e representa um esforço conjunto de múltiplas instituições, que valoriza a colaboração internacional e o envolvimento de uma vasta comunidade de stakeholders

O objectivo do projecto é identificar organismos (epibiontes) que viajam pelo oceano em objectos flutuantes, por exemplo em troncos e tábuas de madeira, pedra-pomes, sementes e sobre outros organismos, e que mais recentemente utilizam igualmente como substrato o plástico e outros materiais criados pelo Homem. Ao contrário dos materiais naturais, os novos habitats artificiais persistem muito tempo à superfície do Oceano, e permitem aos epibiontes viajar grandes distâncias, atingindo novos continentes e zonas remotas onde podem tornar-se espécies invasoras.
Pretende-se identificar estes organismos, as suas origens e abundâncias, com vista à protecção das comunidades marinhas locais.

LowPlast - A ARTE DE REDUZIR O PLÁSTICO

O Projecto “LowPlast – a arte de reduzir o plástico” teve por objetivo fortalecer a sensibilização para redução e prevenção de plásticos no Oceano, através da realização de acções dirigidas aos setores de fast-food, restauração, bares fluviais e de praia, hotelaria, mercados para redução do plástico de origem terrestre, e também o resultante de atividades associadas à pescar, incentivando a sua valorização após o uso e dando sentido prático à expansão da Economia Circular.

Na Arrábida pode esconder-se um berçário de tubarões-azuis

 A quase 60 quilómetros da costa da Arrábida, para lá das fronteiras do Parque Marinho Professor Luiz Saldanha, os tubarões-azuis são a espécie da megafauna local mais frequentemente observada ao longo de toda a coluna de água. Nessa área, devido ao canhão Lisboa-Setúbal, um vale submarino, as profundidades podem ir dos 60 aos 2.500 metros.

 

Objectivos de Desenvolvimento Sustentável

Proteger a vida marinha

Conservar e usar de forma sustentável os oceanos, mares e recursos marinhos. Prevenir e diminuir a poluição marinha de todos os tipos, em particular de atividades terrestres. Gerir e proteger de forma sustentável os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos adversos significativos. Acabar com a sobrepesca, práticas de pesca ilegais, não declaradas e destrutivas.

Cientistas criam esponja biodegradável que purifica 99,8% dos microplásticos da água

Um grupo de cientistas chineses desenvolveu uma esponja biodegradável capaz de remover até 99,8% dos microplásticos presentes na água.

O avanço, conseguido por uma equipa de investigação da Universidade de Wuhan (centro da China), combina materiais de baixo custo e de fácil acesso, como ossos de lula e algodão, o que poderá facilitar a sua utilização em larga escala em ecossistemas aquáticos afetados pela poluição plástica.

O professor Deng Hongbing, que liderou a equipa de especialistas, salientou que a esponja é feita com quitosano extraído de osso de lula e celulose de algodão e tem um design que permite absorver microplásticos de embalagens alimentares, têxteis e até de produtos industriais, noticia o jornal local Global Times.

Material feito a partir da reciclagem de cordas de pesca em fim de vida

SPV tem novos ecobags feitos de plástico marinho SEAQUAL

Comprometida com um futuro mais sustentável, a Sociedade Ponto Verde (SPV) dá a conhecer a sua mais recente novidade: ecobags (sacos para fazer a reciclagem de embalagens) feitos de SEAQUAL® Marine Plastic, um material feito a partir da reciclagem de cordas de pesca em fim de vida, recolhidas antes de irem parar ao oceano, revela em comunicado.

Segundo a mesma fonte, estes sacos são fabricados em parceria com a Impact World, uma empresa dedicada à transformação de plástico marinho em produtos sustentáveis, contribuindo para a redução da poluição marítima.

O oceano é uma «sopa» de ingredientes para medicamentos e cosméticos

O mar é uma “sopa” de bactérias, algas, vírus, fungos, corais, esponjas, peixes, moluscos e crustáceos, dos quais se extraem “ingredientes” para medicamentos contra o cancro, cosméticos anti-rugas, suplementos alimentares, rações para animais, fertilizantes e descontaminantes.

Os possíveis usos dos recursos marinhos — que a agência Lusa exemplifica — são muitos, e protegidos até por patentes, mas muitas das potencialidades continuam por descobrir debaixo de água — ou até já foram recolhidas em terra, mas as suas propriedades permanecem por decifrar.

Os peixes estão a movimentar-se devido às alterações climáticas (e isso trará consequências)

Cerca de 45% dos stocks de peixe vai mudar as suas rotas de migração devido às alterações climáticas até ao ano 2100. Isto pode gerar um conflito internacional porque, segundo o estudo da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC), 81% das zonas económicas exclusivas (ZEE) verão, pelo menos, uma mudança nos stocks – caso não hajam quaisquer mudanças.

A investigação analisou a variação de mais de 9 mil stocks de peixe, que integram 80% das capturas nas ZEEs. Em 2030, essa mudança migratória já será notada em 23% dos stocks.

Estudo de Stanford mostra a sua vulnerabilidade às alterações climáticas

Estarão os micróbios a filtrar a água da praia?

Os micróbios presentes nas águas subterrâneas sob as nossas praias são verdadeiros heróis invisíveis que desempenham um papel crucial na saúde costeira. Filtram os produtos químicos e o excesso de nutrientes das águas subterrâneas antes de estas chegarem ao mar. Desta forma, protegem as águas costeiras da proliferação de algas nocivas e ajudam a manter um ecossistema marinho saudável.

Mas um novo estudo realizado por uma equipa da Universidade de Stanford mostra como as alterações climáticas e a subida do nível do mar podem ameaçar esta função de filtragem microbiana.

RNCZ reúne indústria naval do Algarve para debater a descarbonização

O Projecto Roteiro Naval Carbono Zero (RNCZ) promoveu o 3.º Workshop de Auscultação “Ouvir a Indústria, nas instalações do CCMAR – Center of Marine Sciences, na Universidade do Algarve.

Durante a sessão, tendo a descarbonização como tema central do debate, abordaram–se as barreiras ao financiamento de projetos sustentáveis, os desafios da compatibilização entre a indústria e o turismo na região, bem a necessidade de inovação, regulamentação harmonizada e uma maior ligação entre a indústria e a academia. Apesar dos desafios, os participantes reforçaram o compromisso da indústria em encontrar soluções para a transição ecológica. “Somos um país com tradição náutica”, recordou Francisco Alexandre, sócio-gerente da Navproject.

CONTRIBUTOS ATÉ 17 DE FEVEREIRO

Comissão pede opiniões sobre futuro Pacto Europeu para os Oceanos

A Comissão Europeia lançou um apelo à apresentação de contribuições e opiniões que definam a moldar o Pacto Europeu para os Oceanos.

Anunciado pela presidente Ursula von der Leyen nas suas orientações políticas, o Pacto Europeu para os Oceanos visa manter “um oceano saudável, resiliente e produtivo; promover uma economia azul sustentável e competitiva, incluindo a pesca e a aquicultura; e trabalhar para estabelecer uma agenda abrangente para o conhecimento, investigação e inovação no ambiente marinho, bem como para o investimento”, refere uma nota de imprensa da Comissão.

Novo plástico reciclável e degradável no oceano pode ajudar a acabar com microplásticos

Investigadores no RIKEN Center for Emergent Matter Science (CEMS), no Japão, desenvolveram um novo plástico tão forte como os convencionais e biodegradável, com a característica especial de se decompor na água do mar.

Os cientistas têm tentado desenvolver materiais que possam substituir os plásticos tradicionais, não sustentáveis e prejudiciais para o meio ambiente. Embora já existam alguns plásticos recicláveis e biodegradáveis, estes últimos, como o PLA (ou ácido poliláctico), acabam muitas vezes no oceano, onde não se degradam. O resultado são os microplásticos (pedaços com menos de cinco milímetros), que estragam a vida aquática e entram na cadeia alimentar, podendo acabar no corpo das pessoas.

Até 2030, 30% dos oceanos têm de estar protegidos; mas hoje só 2,8% o estão

Há um compromisso internacional para proteger 30% do oceano até 2030, no contexto da Convenção das Nações Unidas para a Biodiversidade. Mas, a seis anos da meta, estamos longe do objectivo: só 8,3% dos oceanos a nível global foram designados como áreas marinhas protegidas e, mesmo assim, a protecção fica só no nome. Apenas 2,8% dos mares da Terra estarão verdadeiramente protegidos da pesca excessiva ou ilegal, da poluição ou outras actividades destruidoras dos ecossistemas.

As guardiãs das pradarias marinhas estão a ajudar a vida a voltar ao estuário do Sado

Raquel Gaspar fundou o projecto Ocean Alive para recuperar as pradarias marinhas, maternidade e berçário de muitas espécies do estuário do Sado. Com isso, quer também empoderar as pescadoras locais.
 

Experiência controversa no Pacífico

Cientistas querem despejar ferro no oceano até 2026 para combater alterações climáticas

Os cientistas propuseram um método controverso para combater as mudanças climáticas: encher uma faixa gigante do Oceano Pacífico com ferro. A técnica, chamada fertilização oceânica com ferro (OIF), despeja uma forma pulverizada de ferro na superfície do mar para estimular o crescimento de uma pequena planta marinha chamada fitoplâncton, que consome dióxido de carbono e retém o gás no oceano.

Segundo os britânicos do ‘Daily Mail’, os modelos de computador mostraram que, ao libertar até dois milhões de toneladas de ferro no mar a cada ano, iria permitir remover quase 50 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono até 2100.

Descarbonizar é prioridade para o transporte marítimo

O investimento em tecnologias limpas e em combustíveis renováveis deve ser uma prioridade para o transporte marítimo, incluído as infraestruturas portuárias. Esta foi a mensagem central do encontro “Descarbonização do Transporte Marítimo” promovido pela Fundação Repsol em Lisboa.

O objetivo do evento foi a partilha de experiências e perspetivas à luz sobre a descarbonização do setor à luz dos dados da Agência Internacional de Energia Renovável, que apontam para que o transporte marítimo seja responsável por 90% do comércio internacional e cerca de 3% das emissões globais de gases com efeito de estufa (GEE).

Epson associa-se à Maersk para reduzir as emissões do transporte marítimo

A Epson, empresa global de tecnologia, anuncia uma parceria com a Maersk, uma das maiores empresas de transporte marítimo e logística do mundo, para utilizar combustíveis que reduzem as emissões de gases com efeito de estufa (GEE), como o biodiesel e o metanol verde, no seu transporte marítimo para a Europa.

A colaboração representa o início de um programa de três anos para aumentar o volume de contentores transportados, utilizando combustíveis com emissões reduzidas de GEE, e é um passo importante para o compromisso da Epson de se tornar uma empresa neutra em termos de carbono e sem recursos do subsolo até 2050. Com o ECO Delivery Ocean, a Maersk oferece uma solução que permite aos proprietários de carga reduzir as emissões de GEE do seu transporte marítimo até 82% em comparação com os contentores convencionais transportados com combustíveis fósseis.

Portos de Lisboa e de Setúbal marcam presença no seminário «Descarbonização do Transporte Marítimo»

O Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, recebe esta quarta-feira, dia 20 de novembro, o evento "Descarbonização do Transporte Marítimo", promovido pela Fundação Repsol em parceria com a Associação dos Portos de Portugal (APP).

Este encontro conta com a participação de Carlos Correia, Presidente da Administração do Porto de Lisboa (APL) e da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), enquanto representante da APP. Carlos Correia participa na sessão de abertura juntamente com António Calçada de Sá, Diretor-Geral da Fundação Repsol, e ainda no painel de debate “Descarbonização das Infraestruturas”, que reunirá outros especialistas de renome do setor. Este painel abordará as soluções tecnológicas e estratégias necessárias para adaptar os portos ao novo paradigma de sustentabilidade.

A 20 de Novembro, no Pavilhão do Conhecimento, Lisboa

Descarbonização do transporte marítimo

O transporte marítimo é considerado o principal catalisador do comércio mundial. De acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável, é responsável por 90% do comércio internacional, com um impacto de cerca de 3% das emissões mundiais de gases com efeito de estufa (GEE).

Actualmente, cerca de 11 mil milhões de toneladas de bens são comercializados por navio e espera-se que este valor triplique até 2050. Por outro lado, as metas para a descarbonização do transporte marítimo são ambiciosas e visam alinhar o setor com os objetivos globais de combate às mudanças climáticas. Neste contexto, a adaptação dos portos e infraestruturas e a inovação tecnológica assumem-se como a bússola que guia o futuro do transporte marítimo, sendo indispensáveis para a descarbonização do setor e para atingir um comércio global mais sustentável em linha com o compromisso da Organização Marítima Internacional (IMO) de emissões líquidas nulas até ao ano 2050.

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