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A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.

Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.



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PODCAST TODO O PEIXE É NOBRE

De produto barato a presente para estrangeiros: as conservas estão a mudar

 Na fábrica de conservas da Portugal Norte, no centro de Matosinhos, ouve-se no chão de fábrica: “Já me puseram a fechar chocolate.” É dia de produzir sardinhas em molho teriyaki, um molho asiático castanho-escuro e adocicado, um dos sabores mais recentes da marca Porthos. Estas latas que parecem de chocolate nas mãos de operárias experientes são uma imagem do que está a acontecer na indústria conserveira, a Norte e um pouco por todo o país.

Novas receitas, design aprimorado e melhores ingredientes querem tirar as conservas do século XIX e da ideia de comida pobre. Para isso, aposta-se em equipas de inovação e conta-se com as mulheres que escolhem peixe e fecham latas há décadas.

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Como será o futuro da sardinha? Sustentável e de aquicultura

 Com orgulho e algum saudosismo, Agostinho Sá Pereira conta que Matosinhos foi o maior porto sardinheiro do mundo. É o presidente do Núcleo de Amigos dos Pescadores de Matosinhos (Napesmate), onde as fotografias dos anos de 1940 e 1960 expostas mostram uma mistura de abundância de sardinha e pobreza.

Esta pesca moldou a vida destes pescadores e desta cidade e Delfim Caetano Nora, que na mesma associação se dedica a escrever a história das famílias de pescadores, explica: “É preciso separar bem o que era o defeso e o que era a safra. A safra é uma sardinha em cada um de nós, as pessoas andam de cabeça no ar, uma alegria. No defeso andava tudo calado, com fome.”

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Tanto peixe dá o mar, mas continuamos fiéis às mesmas espécies

 É um eterno enigma da gastronomia portuguesa relacionado com o peixe. Temos mais de 200 espécies capturadas e descarregadas nas nossas lotas, mas, em média, a procura anual dos consumidores continua pelas sete/oito espécies. Tanta variedade dá o mar e nós vamos pela vida fora a consumir os mesmos peixes.

Os conceitos de sustentabilidade e sazonalidade vivem e dormem connosco todos os dias, as questões ambientais mudam os nossos comportamentos a um ritmo vertiginoso, quase temos de vergonha de andar na rua com uma garrafa de água de plástico, a oferta e procura por carros eléctricos cresce a olhos vistos, mas, diante de uma bancada de peixe, não nos interessa muito saber em que estado estão os stocks das espécies. Temos as nossas ideias feitas (gosto pelo sabor, menor número de espinhas, facilidade de confecção, relação qualidade/preço), pelo que não nos ocorre arriscar em espécies desconhecidas, mesmo que mais em conta e abundantes, e mesmo que as peixeiras experientes saibam explicar como preparar tais espécies esquisitas.

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Castelo do Neiva: o milagre da multiplicação da esperança

 A sul da foz do rio Lima, no Norte de Portugal, Castelo do Neiva é uma daquelas praias à moda antiga, onde os pescadores ainda reclamam um canal para o mar, entre os guarda-sóis dos turistas. Regressei a este lugar, no Caminho de Santiago pela costa, atrás de uma espécie de milagre da multiplicação da esperança. Palavra que por aqui, descobri há uns anos, tem a forma de um barco e de algo ainda mais inesperado.

Num país em que tantos fogem do mar, enche-me a alma ver que há quem insista em levar a vida pescando; que há quem se inspire no mergulho das aves marinhas para procurar uma maré benfazeja, quebrando vagas e tradições. Mais ainda em comunidades como esta, desprovidas de um porto, onde o Atlântico, muitas vezes tocado pelo vento, nem sempre se mostra disposto a deixar sair a vintena de pequenas embarcações que aqui repousam.

Governo apoia com até 600 euros aumento dos custos devido ao defeso do polvo

  O Governo vai compensar com até 600 euros os pescadores e armadores pelo aumento dos custos com o combustível durante o período de defeso do polvo.
«O Governo vai conceder uma compensação financeiro pelo aumento dos custos com combustível causado pela obrigação de retirar as artes de pesca do mar durante o período de defeso do polvo», lê-se numa nota conjunta dos ministérios da Agricultura e Mar e do Ambiente e Energia.

O apoio vai ser atribuído por embarcação e classes de potência, mediante uma candidatura, até 30 de Setembro, através do Balcão Eletrónico do Mar.

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Estas máquinas nadam com tubarões para conhecer melhor o oceano

 Os veículos da portuguesa Blue Insight permitem recolher dados inéditos e resolver mistérios sobre o que se passa debaixo de água. E querem ajudar a diminuir impacto das empresas que exploram os mares

Tão próximo, mas tão vasto e desconhecido — mais do que o espaço, dizem alguns cientistas. Os robôs ou veículos autónomos são a aposta para a recolha de dados de forma segura em zonas inacessíveis ou para acompanhar a vida dos que vivem no mar. A portuguesa Blue Insight, sediada em Matosinhos, desenvolveu um aparelho que permite nadar com os peixes sem os cravar com etiquetas perfurantes e invadindo o mínimo possível o seu espaço. Em investigações científicas ou documentários televisivos sobre a vida selvagem, os tags Maanta já estão a levar o homem a viver como um tubarão-baleia ou uma manta.

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Todos os que gostam de peixe deveriam ir ao mar para ver o que custa a vida

 A saída para o mar estava combinada para as 19 horas, com regresso no dia seguinte às 16, caso o mar e as fanecas colaborassem. Como cheguei mais cedo ao Porto de Matosinhos, fui ao molhe esticar o pescoço em direcção ao horizonte. Chão, chão não estava o mar, mas não seriam ondas de um metro e qualquer coisa que iriam estragar a festa.

Nas imediações do café no interior do porto onde costumam parar os pescadores, quase todos indonésios, não se vê ninguém. Entro e a clientela resume-se a um pescador que há muito não vai ao mar e que rapidamente lê o marinheiro de trazer por casa à sua frente.

DGRM

Acesso a portos da União Europeia a navios de pesca de países terceiros

  O Regulamento (CE) n.º 1005/2008 do Conselho, de 29 de setembro de 2008, estabelece a proibição de acesso a portos da União Europeia sem autorização prévia da autoridade competente do Estado-Membro e o Decreto-Lei n.º 35/2019, de 11 de março, define a autoridade nacional competente - DGRM - e o quadro sancionatório aplicável.

DGRM

Está aberto o Inquérito da Pesca Profissional

  Informa-se que todos os armadores devem preencher o Inquérito aos Dados Socioeconómicos da Pesca, referente ao ano 2024, até ao dia 15 de Setembro de 2025.

Nos termos do n.º 5, do artigo 40º, do Decreto-Lei n.º 73/2020, que aprova o regime jurídico do exercício da atividade profissional da pesca comercial, a renovação da licença fica condicionada ao fornecimento de dados no âmbito da recolha e gestão de dados no setor das pescas, conforme previsto no Regulamento (UE) n.º 2017/1004, do Parlamento e do Conselho, de 17 de maio de 2017.

Portugal esgota quota de atum patudo e pesca fica proibida

  Portugal esgotou a sua quota de captura de atum patudo, estando esta pesca proibida a partir das 24:00 de 6 de Agosto, foi anunciado.

“Considerando os dados atuais das descargas efetuadas pela frota portuguesa da espécie atum patudo (‘thunnus obesus’) no Oceano Atlântico, verifica-se que a quota atribuída a Portugal se encontra esgotada”, lê-se numa nota da Direção-Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).

Pesca do polvo com limitações até Outubro

  A pesca do polvo comum vai sofrer vários períodos de interdição, desde julho e até outubro, durante o período de defeso, que abrangem, entre outros, limites das capitanias da Figueira da Foz e Sines, avisa a DGRM.
Na zona entre a fronteira Norte do país e o paralelo que passa pelo limite Sul da área de jurisdição da capitania da Figueira da Foz, a pesca do polvo está proibida desde as 00h00 de 17 de julho até às 24h00 de 15 de agosto, segundo uma nota da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).

AVEIRO

APARA recebeu visita do Secretário de Estado das Pescas

  “Um momento de diálogo direto e construtivo entre os representantes do poder político, autoridade marítima e os profissionais da pesca artesanal”. Foi este o balanço feito pela Associação de Pesca Artesanal da Região de Aveiro (APARA) do encontro de trabalho mantido, dia 28, na Gafanha da Nazaré com o Secretário de Estado das Pescas e do Mar, Salvador Malheiro.

Uma visita institucional acompanhada pelo Presidente da Câmara de Ílhavo e pelo Comandante da Capitania do Porto de Aveiro.

Sardinha ibérica da Costa Atlântica recupera Selo Azul do Marine Stewardship Council

  A frota de cerco portuguesa, liderada pela ANOPCerco — Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco, e a espanhola, através da Associação de Organizações de Produtores da Pesca do Cantábrico (OPPs Cantábrico), obtiveram a certificação do Marine Stewardship Council (MSC) para a sardinha ibérica (Sardina pilchardus) da Costa Atlântica.
“Este reconhecimento valida o compromisso de ambas as frotas com a sustentabilidade e garante aos consumidores que a sardinha ibérica capturada por este método provém de fontes ambientalmente sustentáveis e respeitadoras do meio ambiente”, refere uma nota de imprensa do MSC.

A pescaria de cerco “superou uma rigorosa avaliação independente realizada pela Bureau Veritas, iniciada em Setembro de 2024, e cumpre os três princípios fundamentais do padrão MSC: saúde da população de sardinha, impacto mínimo no ecossistema marinho e uma gestão eficaz e transparente da pescaria”, acrescenta.

Presidência dinamarquesa da UE promete «clareza desde o início do ano piscatório» nas oportunidades de pesca

  A Presidência dinamarquesa do Conselho da União Europeia (UE) — entre 1 de Julho e 31 de Dezembro de 2025 — promete trabalhar para a “adopção atempada das oportunidades de pesca para 2026, garantindo clareza desde o início do ano piscatório. As negociações da UE com o Reino Unido e a Noruega “tornaram-se especialmente importantes após a saída do Reino Unido da UE”. A Presidência dará ênfase ao pleno respeito pelas disposições do Acordo de Comércio e Cooperação relativas ao acesso às águas do Reino Unido.

“Os pescadores europeus enfrentam pressões provenientes de factores externos que afectam tanto os recursos pesqueiros como a economia do sector. A pesca sustentável e competitiva é uma pedra basilar para os pescadores europeus. As decisões em matéria de pesca devem basear-se nos melhores pareceres científicos disponíveis, incluindo as condições socioeconómicas”, refere o programa e prioridades da Presidência dinamarquesa do Conselho da União Europeia.

Governo paga 621 mil euros e regulariza as candidaturas ao Fundo de Compensação da Pesca aprovadas

  O Governo, através da Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), já procedeu ao pagamento de 621.211 euros referentes à totalidade das 670 candidaturas ao Fundo de Compensação Salarial dos Profissionais de Pesca aprovadas. Com este reforço orçamental, foi possível garantir o pagamento integral de todas as candidaturas dos Profissionais da Pesca aprovadas que se encontravam pendentes e garantir que possam continuar a desempenhar a sua actividade com a estabilidade financeira necessária.

Até maio de 2025, foram pagas 362 candidaturas, num total de 357.666 euros. Agora, através de um esforço conjunto entre o Ministério da Agricultura e Mar e o Ministério das Finanças, foi aprovada uma alteração orçamental que permitiu pagar a totalidade das candidaturas aprovadas.

Os Açores querem proteger um «paraíso» no oceano enquanto ainda há peixe

 A pesca com braços esticados, a pesca com olho na linha costeira e tacto no mar: uns minutos na embarcação de Leonardo Rebelo e um jogo tridimensional apresenta-se, mesmo se o pescador está apenas a fazer uma demonstração para jornalistas, mesmo se a linha não tem o isco que usa normalmente na sua arte.

Mas há cerca de 20 anos que o pescador vai para o mar fazer pesca tradicional, desde a sua adolescência, e a profissão está viva no seu corpo. Ela revela-se com os seus saberes e as suas técnicas, como usar o comprimento dos braços para medir o tamanho da linha, ou definir pontos ao longo da costa para saber situar a sua embarcação, no meio do mar dos Açores.

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Com Rodrigo Castelo, o peixe do rio nunca mais será o mesmo

 Rodrigo Castelo está desde 2013 a mostrar que os complicados peixes do rio dão origem a pratos surpreendentemente saborosos. Agora avança com um menu dedicado a 17 espécies autóctones e exóticas.

O chef Rodrigo Castelo é uma canseira. Mas, calma, uma canseira boa. Numa recente viagem entre Santarém e o cais fluvial de Lentiscais, na margem do rio Pônsul (Castelo Branco), o criador do restaurante Ó Balcão não parou de desfilar ideias, projectos em execução e outros que estão em fermentação.

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O porto «é uma categoria» e o peixe é valioso: o mar explica Matosinhos

 Matosinhos tem o maior porto artificial do país, o terceiro maior em capturas e um dos mais seguros. Já escasseiam os pescadores aqui nascidos e criados, mas o futuro continua a ser a ligação ao mar.

No Norte do país, há dias em que se vai ao mar a contar com Matosinhos. O mar bravo impede muitas vezes o barco de entrar nos portos, mas não em Matosinhos. “Matosinhos é uma categoria, Matosinhos é o céu”, suspira Fernando Fonseca, pescador com 50 anos de carreira, falando da segurança deste porto. É por isto que, mesmo durante um temporal, daqueles com nome de pessoa, há sempre o que comprar na lota de Matosinhos. Este é um dos maiores e mais seguros portos do país: está aberto todos os dias do ano e é o único a norte que não fecha por razões meteorológicas. Em Matosinhos, o signo do peixe está sempre presente e a pesca continua a definir a identidade da cidade, mas já poucos matosinhenses agarram o ofício.

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Peixes populares, baratos e cheios de sabor, com o chef Luís Barradas

 O peixe-agulha, a pata-roxa e o horroroso xarroco são muito apreciados em terras que têm grande tradição piscatória. E por uma razão simples: os pescadores, os peixeiros e certos consumidores sabem muito de peixe. Por esse motivo pedimos ao chef Luís Barradas algumas receitas bem simples para que até um aprendiz de cozinha possa surpreender a família e os amigos. E sem gastar muito dinheiro.

Atum com Selo Azul do MSC de pesca sustentável cresceu 24% em 2024

  O volume de atum vendido com o Selo Azul do Marine Stewardship Council (MSC) cresceu 24% em relação ao ano anterior, atingindo quase 300.000 toneladas em 2024-2025, segundo os novos dados divulgados pelo MSC na edição mais recente do seu Sustainable Tuna Yearbook (Relatório Anual do Atum Sustentável). Os dados abrangem as vendas de atum fresco e congelado, incluído em refeições prontas ou em alimentos para animais de estimação, bem como atum enlatado ou em conserva.

Ao longo de 2024, várias pescarias de atum obtiveram certificação como ambientalmente sustentáveis. Entre elas, destacam-se a Kyowa-Meiho – a primeira pescaria japonesa de atum com redes de cerco com retenida a obter a certificação –, o atum-rabilho australiano e a pescaria de atum do Atlântico ao largo do Senegal, avança um comunicado de imprensa do MSC.

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