Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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O Edifício do Cabo Submarino | Mossâmedes -Angola
Neste edifício, intimamente ligado à colonização do sul de Angola, em relação ao qual se desconhece quem o projectou, bem como a data precisa da sua construção, funcionou a partir do último quartel do século XIX, uma Central de Comunicações por cabo telegráfico submarino que fazia a ligação de Mossãmedes (actual Namibe) à cidade do Cabo, na África do Sul, e às cidades de Luanda e Benguela no território de Angola.
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25 DE OUTUBRO DE 1495
Morre D. João II, O Príncipe Perfeito
D. João II (Lisboa, 3 de maio de 1455 – Alvor, 25 de outubro de 1495) foi o décimo-terceiro Rei de Portugal, cognominado O Príncipe Perfeito pela forma como exerceu o poder. Filho do rei Afonso V de Portugal, acompanhou o seu pai nas campanhas em África e foi armado cavaleiro na tomada de Arzila. Enquanto D. Afonso V enfrentava os castelhanos, o príncipe assumiu a direcção da expansão marítima portuguesa iniciada pelo seu tio-avô Infante D. Henrique.
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HISTÓRIAS DO MAR EM VÍDEOS
Paquete Príncipe Perfeito | Férias no Mar (1971)
Vídeo publicitando os cruzeiros a bordo do Paquete Príncipe Perfeito (Produção RIVUS PATHÉ MAGAZINE 1971). Documento histórico da secção “História da Marinha de Comércio e Pesca Portuguesa”, do site da Escola Náutica Infante D. Henrique (ENIDH).
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VÍDEO
Paquete Príncipe Perfeito - Chegada a Lisboa (1968)
Filme amador reportando a chegada do Paquete Príncipe Perfeito a Lisboa, vindo de Lourenço Marques (actual Maputo, capital de Moçambique). Filmagens do Cte. Palma. Documento histórico da secção “História da Marinha de Comércio e Pesca Portuguesa”, do site da Escola Náutica Infante D. Henrique (ENIDH).
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OS GRANDES RIVAIS
«Infante D. Henrique» versus «Príncipe Perfeito»
Concebidos para se rivalizarem, os dois navios tinham características semelhantes. Por um lado, o Infante D. Henrique (acima) media 195,6 metros de comprimento e possuía 24.400 toneladas de deslocamento com alojamentos para 1.020 passageiros sendo 160 em primeira classe e 860 nas outras classes. O Príncipe Perfeito, por sua vez (imediatamente abaixo), media 190,4 metros de comprimento e possuía 20.200 toneladas de deslocamento com alojamentos para 1.000 passageiros: 200 em primeira classe e 800 nas outras classes.
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AEROPORTO MARÍTIMO, JÁ OUVIU FALAR?
É verdade, Lisboa teve um...
Aos trabalhos de construção do Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo presidiu o bom gosto, a singeleza e a segurança . Tudo quanto de mais moderno existia em aparelhagem de protecção à navegação aérea e em material para a amarração e reabastecimento estava reunido naquela base . E, pormenor curioso: as instalações de terra foram desenhadas segundo o velho estilo português, o que era deveras interessante para o passageiro que, vindo da América do Norte, desembarcava em Lisboa .
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UM DELES DEU ORIGEM, ANOS MAIS TARDE, AO MAIS PEQUENO «PAÍS» DO MUNDO
Os fantasmagóricos fortes de Guy Maunsell no Tamisa
Com a eclosão da II Guerra Mundial, o Porto de Londres passou a ser o mais movimentado do mundo. Grande parte dos suprimentos para o Reino Unido entrava por barcos que navegavam no rio Tamisa. Em consequência, a Marinha alemã tentou estrangular este itinerário, tendo, para este fim, utilizado uma nova arma secreta - a mina de influência magnética. Embora houvesse diversas variantes desta mina, em termos simplistas, podemos dizer que a mina era detonada pela presença de um objecto de grande carga magnética - como um casco de aço do navio - que passasse nas proximidades, sem ter que haver contacto físico.
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1957
Isabel II, Rainha de Inglaterra, entrou em Lisboa pelo Tejo
Por ocasião da visita oficial do Príncipe Carlos a Portugal, visita que se iniciou segunda-feira, 28 de Março, recordamos, em vídeo, alguns momentos da primeira deslocação da Rainha Isabel II a Portugal, em Fevereiro de 1957. O “principezinho” Carlos acompanhava a mãe, há 54 anos.
"O espectáculo maior, que enchia e encantava os olhos, era o próprio cenário oferecido pela cidade. Começava na teoria de mastros, nas correntezas e correntezas de bandeiras e pavilhões, os da Grã-Bretanha alternando com os de Portugal, e as esferas armilares em troca sucessiva com as armas reais britânicas; alongava-se, depois, na série infindável de panejamentoss coloridos e de colgaduras, verdadeiros quadros de cinemascópio".
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1957
As montras exibiam cromos soberbos da rainha
Por ocasião da visita oficial do Príncipe Carlos a Portugal, visita que se iniciou segunda-feira, 28 de Março, recordamos, em vídeo, alguns momentos da primeira deslocação da Rainha Isabel II a Portugal, em Fevereiro de 1957. O “principezinho” Carlos acompanhava a mãe, há 54 anos.
"Pode-se dizer que Isabel II conquistou o coração de Lisboa, mesmo antes de desembarcar. As montras — na Baixa, sem uma excepção — exibiam cromos soberbos da rainha, ou fosse vestida com trajo de passeio, ou de cerimónia com a faixa azul da Jarreteira, ou com a coroa real. A fotografia, de qualquer maneira, tinha sempre uma característica comum - a de retratar uma senhora de grande formosura."
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1957
Lisboa recebe Isabel II, Rainha de Inglaterra
Por ocasião da visita oficial do Príncipe Carlos a Portugal, visita que se iniciou segunda-feira, 28 de Março, recordamos, em vídeo, alguns momentos da primeira deslocação da Rainha Isabel II a Portugal, em Fevereiro de 1957. O “principezinho” Carlos acompanhava a mãe, há 54 anos.
"Lisboa também sentiu a atracção do Tejo. Desde Belém, torre à vista, até à Ribeira das Naus, os cais, os pontos altos, as praias, os recantos donde se abrangesse o rio, não importava de que maneira, ficaram negros de gente e pejados de automóveis. Estar à beira-rio representava uma oportunidade de espreitar a rainha."
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1 A 3 DE AGOSTO DE 1798
Batalha do Nilo
A Batalha do Nilo teve lugar entre 1 e 3 de Agosto de 1798, na baía de Abukir, perto da foz do rio Nilo, no mar Mediterrâneo, costa do Egipto. A batalha colocou frente-a-frente uma frota da Marinha Real Britânica e uma da Marinha Francesa. Este combate naval foi o ponto alto da campanha de três meses no Mediterrâneo, durante a qual uma expedição francesa, de grandes dimensões, comandada pelo general Napoleão Bonaparte, partiu de Toulon para Alexandria via Malta.
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4 DE AGOSTO DE 1526
Morre Juan Sebastián Elcano
Juan Sebastián Elcano (Getaria, Guipúscoa, 1476 — Oceano Pacífico, 4 de agosto de 1526) foi um navegador e explorador Espanhol. Completou a primeira circum-navegação do mundo organizada por Fernão de Magalhães. Elcano assumiu o comando após a morte de Magalhães em 1521 nas Filipinas e comandou a nau Victoria, o único navio a regressar a Espanha após dar a volta ao mundo. Em 1525 partiu para a segunda volta ao mundo liderada por Loaísa, enviado para reclamar as Molucas para o rei Carlos I da Espanha, vindo a morrer de escorbuto no Oceano Pacífico.
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5 DE AGOSTO DE 1779
Fundada a Academia Real da Marinha
A Academia Real da Marinha foi fundada em Lisboa por decreto de 5 de agosto de 1779, por sugestão do Conde de São Vicente, que foi o seu presidente.
Tinha como funções dar aos oficiais da marinha de guerra e da marinha mercante os conhecimentos julgados de interesse na ciência náutica e fortificação para a sua formação. Para isto, era ministrado um curso de Matemática com a duração de três anos, dado por três professores. Ao primeiro professor estava incumbida a Aritmética, Geometria e Trigonometria Plana; ao segundo a Álgebra aplicada à Geometria, os Cálculos Diferencial e Integral e os princípios da Física (Estática, Dinâmica, Hidrostática, Hidráulica e Ótica) e ao terceiro estava confiada a Trigonometria Esférica e a Navegação Teorética e Prática.
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9 DE AGOSTO DE 1960
Inaugurado o Padrão dos Descobrimentos
O espaço fronteiro ao Mosteiro dos Jerónimos foi outrora praia onde arribavam as naus para fazer aguada. Em 1938, este local foi escolhido para a realização da Exposição do Mundo Português pois a sua proximidade do Mosteiro e da Torre de Belém, bem como do Palácio de Belém, marcava a ideia do império ultramarino. Iniciam-se então as demolições no bairro de Belém e cria-se um espaço ajardinado fronteiro ao Mosteiro dos Jerónimos que permitisse valorizar aquele monumento. A praça ajardinada foi inaugurada em 1940 com planos da autoria de Cottinelli Telmo e Vasco Lacerda Marques sendo a concepção da fonte de António Lino.
Reergueu-se também o Padrão dos Descobrimentos, agora em betão revestido de pedra rosal de Leiria. O monumento foi inaugurado a 9 de Agosto de 1960.
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29 DE JULHO DE 1871
Naufrágio da escuna inglesa «Eleanor Francis», ao largo de Cascais
Chegaram a bordo do brigue inglês “Nautilus”, à baía de Cascais, no dia 29 às 12.22 horas, 8 elementos da equipagem da escuna inglesa “Eleonor Francis”, a qual foi abandonada pela tripulação, por estar desarvorada e a fazer água. A escuna que se viria a afundar a oeste da baía de Cascais, encontrava-se sob o comando do capitão John Francis, procedia de Huelva e transportava um carregamento de minério.
(In jornal “Comércio do Porto”, de 1 de Agosto de 1871)
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Navios em cartões-postais
Kenneth Denton Shoesmith era o pintor oficial da Royal Mail Line (Mala Real Inglesa), uma das maiores e mais conceituadas armadoras britânicas, e viajou por todos os mares nos navios da companhia, contratado para fazer os cartões-postais que a armadora distribuía aos passageiros.
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Bandeiras Navais Portuguesas
O uso de bandeiras como forma de distinguir nacionalidades é relativamente moderno. No início do séc. XV os navios portugueses distinguiam-se pelas formas do casco, tipo de aparelho e pela cruz vermelha da Ordem de Cristo que traziam pintada nas velas. Os navios de combate arvoravam os estandartes reais, e mais frequentemente os guiões e as bandeiras dos seus capitães. A partir do reinado de D.João II, que fixou definitivamente a forma do escudo de armas, e com o desenvolvimento da navegação, tornou-se necessário o uso de bandeiras distintivas da nacionalidade portuguesa.
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O Cronómetro Marítimo
Foi John Harrison que em 1735 viria a conceber o primeiro cronómetro marítimo, o célebre nr.1 que pesava 35 kg! Foi ensaiado pela Marinha inglesa a bordo do Centurion numa viagem a Lisboa. Por morte do comandante desse navio, John Harrison foi mandado embarcar de volta a Inglaterra no Oxford. Apesar de ter demonstrado poder conservar o tempo de uma forma até então nunca alcançada por qualquer instrumento, os poucos segundos de diferença fizeram com que John Harrison quisesse aperfeiçoar o cronómetro tanto em precisão como em tamanho.
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O Nome do Barco
Antigamente, e numa altura em que navegar era mais do que uma simples aventura, os nomes estavam de alguma forma ligados a santos, invocando deste modo a sua protecção. Por exemplo a frota de Vasco da Gama era composta entre outros pelas naus S.GABRIEL e S.RAFAEL. As naus e galeões da carreira da Índia, durante os séc.XVI e XVII tinham na sua esmagadora maioria nomes de santos.
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NAVEGANDO PELA HISTÓRIA
Ribeira(s) das Naus
Ribeira das Naus, ou simplesmente Ribeira, é a designação que, em finais do século XV, os portugueses passam a utilizar para se referirem aos estaleiros de construção naval, substituindo o termo medieval “Tercenas”. A expressão deriva, naturalmente, das zonas marginais, ribeirinhas, onde os estaleiros estavam implantados.