Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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NAVEGANDO PELA HISTÓRIA
A visita dos navios ingleses
FORAM QUATRO os cruzadores ingleses que no dia 19 de Janeiro de 1928 lançaram âncora no Porto de Lisboa. Compunham a Esquadra Inglesa do Atlântico, comandada pelo almirante sir Frank Larken, e vieram a Portugal numa visita de cortesia, que a imprensa de então sublinhou em tons enfáticos.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
O caso singular da escuna Porto Formozo e a construção naval açoriana
Ponta Delgada – Registam-se 438 entradas de navios; 216 de portugueses, 214 de ingleses, 4 de americanos, 2 de Sardos, 1 de brasileiro. Explica-se a afluência inglesa pelo comércio da laranja que vive agora o seu período áureo. São na maioria escunas que vêm de Inglaterra sem carga para carregarem caixas de laranja na Ilha de S. Miguel.
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ESTAÇÃO DGPS INAUGURADA EM DEZEMBRO DE 2002
FAROL DO CABO CARVOEIRO - Um dos mais antigos de Portugal | Alvará pombalino de 1 de Fevereiro de 1758
O Farol do Cabo Carvoeiro faz parte do grupo de seis faróis mandados edificar pelo Alvará pombalino de 1 de Fevereiro de 1758 que criou o Serviço de Faróis em Portugal. Localiza-se no Cabo de mesmo nome, península de Peniche, distrito de Leiria.
Torre quadrangular de alvenaria, branca, com edifícios anexos. Lanterna e varandim de serviço, vermelhos. Entrou em funcionamento em 1790, sendo um dos mais antigos da costa portuguesa.
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O bacalhau e os portugueses: uma relação com séculos
Se em Espanha a imagética de um povo está associada ao placard de um touro negro nas lezírias, em Portugal ela traduz-se em muito no ideário construído pelo Estado Novo à volta bacalhau, em que se quis tornar a arte dura de pescar nos mares do Norte herdeira das viagens de 1500.
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ÁLVARO GARRIDO:
«Centralidade do bacalhau na identidade portuguesa é um belo mistério»
Professor na Faculdade de Economia de Coimbra, Álvaro Garrido tem vários livros sobre a história do bacalhau. Diz que desde a Idade Média consumimos o fiel amigo, importado, mas que logo no início do século XVI andávamos na Terra Nova a pescá-lo, tradição que renasceu no século XIX e que o Estado Novo reforçou com a campanha do bacalhau.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA EM VÍDEOS | 1991
Aveiro e a Ria de Aveiro
Programa dedicado a Aveiro e à Ria de Aveiro, o seu património histórico, natural e gastronómico. Reportagem de 1991, vídeo dos Arquivos RTP.
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Espanha vai restaurar o que resta do testamento de Fernão de Magalhães
Do original de 1519 há apenas um fragmento, mas o conteúdo do documento conhece-se na íntegra graças a uma cópia de época. Através dele se fica a saber que o navegador quis garantir o futuro dos filhos, dos irmãos e da mulher, mesmo que ela voltasse a casar. E que quis ver o seu escravo libertado.
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Em 1816 não houve verão. A culpa foi de um vulcão na Indonésia
Em 1815, o vulcão Monte Tambora, na Indonésia, explodiu – e terá sido a maior erupção nos últimos 1.500 anos. Há muito que se suspeita que o evento causou o chamado “ano sem verão” na Europa.
Nesse ano, cinzas e dióxido de enxofre bloquearam a luz do Sol. No entanto, cientistas atmosféricos não sabem em que medida a explosão contribuiu para as condições frias e húmidas do ano seguinte. Mas, agora, modelos climáticos estão a ser usados para mostrar que o Monte Tambora causou o frio record e possivelmente a humidade.
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TELEVISÃO
Seis episódios para assinalar os 500 anos da viagem de Fernão de Magalhães
A Primeira Volta ao Mundo é uma nova série documental do Canal História que recorre a depoimentos de 53 especialistas internacionais e usa actores para entrevistas ficcionadas com os protagonistas da expedição.
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Fernão de Magalhães: um navegador português que os espanhóis querem seu
No dia 20 de setembro de 1519 Fernão de Magalhães zarpou do Porto espanhol de Sanlucar de Barrameda para fazer a volta ao mundo ao serviço do rei castelhano D. Carlos I. Quando se assinalam 500 anos sobre este feito, a cidade espanhola não quer deixar passar em branco a data e lembra a epopeia de um homem excecional para a sua época.
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Paragem de Fernão Magalhães no Brasil foi «ilegal», diz historiador
A escala do navegador Fernão de Magalhães no Brasil há 500 anos foi “ilegal”, à margem do estipulado pelo Tratado de Tordesilhas, e o facto de dela existirem poucos relatos deve-se à tentativa de evitar, à época, problemas diplomáticos, disse à Lusa o historiador brasileiro Samuel Pereira, coordenador do Grupo de Estudos de Trabalho Afro-Indígena (GETAI) no Cabo de Santo Agostinho, onde Magalhães aportou. A armada espanhola, explicou, só começou a fazer registos oficiais após o Rio da Prata, entre o Uruguai e a Argentina.
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D. Manuel quis prender Fernão de Magalhães para evitar viagem de circum-navegação
O investigador José Manuel Garcia considerou, em entrevista à Lusa, que a primeira viagem de circum-navegação iniciada por Fernão de Magalhães foi feita contra a vontade do rei D. Manuel I, que enviou inclusive uma expedição para tentar detê-lo.
"A viagem foi feita contra a vontade do rei português, porque Fernão de Magalhães quis oferecer as Molucas [um arquipélago que faz parte da Indonésia, a norte de Timor, situado entre a ilha de Celebes e a Papua-Nova Guiné] ao imperador Carlos V [Carlos I de Espanha], propondo-lhe e dizendo-lhe que as Molucas lhe pertenciam, e não ao rei D. Manuel", assinalou.
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O mapa de Fernão de Magalhães
Em 1517 Fernão de Magalhães chegou a Sevilha, com uma irrecusável proposta para o rei Carlos I de Espanha, futuro Imperador Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico: demonstrar que as cobiçadas Ilhas de Maluco (as actuais Molucas), fonte do valioso cravo, se encontravam do lado espanhol do mundo, de acordo com os termos do Tratado de Tordesilhas, e que poderiam ser alcançadas navegando para ocidente.
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FERNÃO DE MAGALHÃES
Raízes de um soldado e aventureiro
Talvez a maior polémica em torno de Fernão de Magalhães, na forma como em Portugal é evocado, seja a que se relaciona com o lugar onde ele nasceu. Tem isso alguma importância quando o que nos interessa é o que ele fez enquanto militar e navegador? Absolutamente nenhuma, mas, quando vemos o assunto sob as perspetivas dos poderes locais da atualidade, o caso muda substancialmente de figura. Muitas consultas online, por exemplo, darão como certo que o navegador nasceu em Sabrosa, no distrito de Vila Real, mas, se alguma certeza há a respeito do berço de Magalhães é esta: ele não nasceu em Sabrosa nem lá perto. E quando nasceu? Também não se sabe, estima-se que foi por volta de 1480. Certo é que morreu no dia 27 de abril de 1521, em Mactan, nas Filipinas. E que era sábado.
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A nau, navio-emblema da expansão
As influências técnicas nórdicas (da coca) e mediterrânicas (carracas) foram determinantes no progresso da construção naval portuguesa. Depois de as galés serem navios predominantes nos primeiros tempos da nacionalidade, a referida combinação de influências resultou no surgimento de navios de maior tonelagem e, entre os séculos XV e XVII, resultou nos modelos que, definitivamente, marcaram o progresso da expansão ibérica: as caravelas, naus e galeões e outros navios destes derivados.
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A 20 DE SETEMBRO, EM LISBOA
Fórum «500 Anos de Circum-navegação. Uma Viagem pelo Legado de Magalhães»
Sexta-feira, dia 20 de Setembro, pelas 17h, realiza-se no Museu de Marinha o Fórum “500 Anos de Circum-navegação. Uma Viagem pelo Legado de Magalhães”.
Destaque, ainda, para o restante conjunto de iniciativas que visam assinalar a data de início da viagem de Fernão de Magalhães, no âmbito do Programa de Comemorações do quinto centenário da Circum-navegação (2019-2022).
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Conta-me como foi o Verão português | em 28 fotos do baú das memórias
Um mergulho na Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian mostra-nos como era o Verão português nas primeiras décadas do século XX.
Praias repletas de barracas, sorrisos dentro de água, roupa, muita roupa, mais roupa do que os nossos olhos e corpos de hoje aceitam quando se põem numa praia. Era assim o Verão português nas primeiras décadas do século XX, é assim que ele se mostra nas colecções da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian. Um mergulho neste arquivo, que inclui fotografias do Estúdio Mário Novais, revela como era o Verão nesses tempos, sobretudo na zona do Estoril e nas praias vizinhas de Lisboa, mas também noutras paragens, como Peniche e Alvor.
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A Praia de Pedrouços era uma Secretaria de Estado ao ar livre
Era a Pedrouços que a burguesia ia para mergulhar no mar e apanhar sol. Uma praia que já não existe mas que, no século passado, foi visitada e admirada por boa parte da população lisboeta.
“É a mansão oficial da vilegiatura burocrática de Lisboa. Chefes de secretaria, oficiais, amanuenses, tabeliães, guarda-livros, caixeiros de escritório, escrivães, retemperam anualmente em Pedrouços a sua pálida e sedentária fibra plumitiva. Por isso, Pedrouços, a uma légua de Lisboa, tem um pouco o aspecto de uma secretaria do Estado – ao ar livre”.
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Quando Albufeira queria ser a «Saint-Tropez portuguesa»
Nas ruas da praia dos pescadores, Manuel da Fonseca, na década de 60, encontra gente a expressar-se nas “mais desvairadas línguas”, em ambiente multicultural, “prestes a partirem alegremente para uma bela aventura”.
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Granja, a praia chique onde Ramalho Ortigão não conseguiu descansar
A Granja ainda conserva muitos sinais da praia aristocrata que era, quando Ramalho Ortigão a visitou há quase século e meio. E ao contrário do que transparece na crónica que sobre ela escreveu, é uma praia a merecer visita.