Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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17 DE MAIO
Em 1895, Francisco Corte Real fez Terceira-S. Miguel no barco de papel «Autonomia»
Recordamos façanha de há muitos anos atrás, protagonizada por Francisco Moniz Barreto Corte Real, ao perfazer um invulgar travessia interinsular (Terceira-São Miguel), avaliada em 90 milhas, com a duração de 31 horas, utilizando um barco de papel.
A partida teve início em Angra na madrugada do dia 17 de Maio de 1895, e a chegada a Ponta Delgada na manhã do dia seguinte.
Fê-lo para festejar a autonomia açoriana concedida em 2 de Março de 1895, por um governo regenerador do micaelense Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro.
PORTUGAL, PAIZ EXCESSIONALMENTE TALHADO PARA O TURISMO
e, em breve para os portos do Pacífico, em direitura, por essa obra admirável da engenharia, o canal do Panamá
"Não creio que haja no mundo um país com tão boas condições naturaes para o turismo, como Portugal. A nossa situação privilegiada no extremo ocidental da Europa, com o melhor porto da Península, d’onde irradiam linhas de navegação para todo o Brazil, para a Argentina, e, em breve para os portos do Pacífico, em direitura, por essa obra admirável da engenharia, o canal do Panamá, e de onde partem linhas férreas para o centro da Europa, como o melhor encurtamento da viagem transatlântica, com uma extensa praia de finas areias de oiro, onde o mar se espreguiça n’uma extensão de mais de 200 leguas mineraes para todas as doenças e, sobretudo, com uma paisagem de idílios e fantasias sempre verde, formam um conjunto de riquezas para o turismo, como nenhum pais possue".
HISTÓRIAS DO MAR EM VÍDEOS | 1926
Temporal na Boca do Inferno, em Cascaes
“Actualidades Portuguezas”, documentário realizado por Júlio Worm, em 1926. Filme com 9’ 51’’, disponibilizado online pela Cinemateca Portuguesa.
“Toda aquela costa é interessante quando o vento sopra do SO e a maré enche”, lê-se na introdução ao excerto dedicado ao temporal na Boca do Inferno.
UM VÍDEO EM DESTAQUE
Afundamento do Augusto Castilho
Documentário alemão reportando o afundamento do Augusto Castilho, em 1918. Filme com 5’ 20’’, disponibilizado online pela Cinemateca Portuguesa.
O NRP Augusto de Castilho foi um navio de guerra ao serviço da Marinha de Guerra Portuguesa durante a Primeira Guerra Mundial. Apesar de ser, frequentemente, referido como caça-minas, o Augusto Castilho era, na realidade, um patrulha de alto mar. Foi afundado em combate, originando as últimas baixas portuguesas naquele conflito.
CANAL INTEROCEÂNICO -1902
No Panamá ou na Nicarágua?
Foi construído no Panamá, como se sabe, mas em 1902 parece que Roosevelt tinha dúvidas. Mais de cem anos depois, o sandinista Daniel Ortega retoma o tema e quer avançar com o Canal da Nicarágua.
UM VÍDEO EM DESTAQUE
Salinas de Setúbal, 1930
Documentário de 1930, dedicado às “produções de Setúbal”. Entre elas a extracção de sal, actividade que ocupa metade do documentário realizado por Virgílio Nunes e disponibilizado online pela Cinemateca Portuguesa. Filme de “Propaganda da Comissão de Iniciativa de Setúbal”.
“Referi os produtos portugueses – Assim se evita a crise e o desemprego” – exortava o filme, logo aos 40 segundos.
VIAJANDO PELA HISTÓRIA - 1928
A «Veneza de Portugal» em festa
A "Veneza de Portugal» vestiu as suas melhores galas por ocasião das Festas da Liberdade e Congresso Beirão. Veja as nossas soberbas fotos, devidas ao excelente e ilustre artista de Aveiro, Manuel de Abreu. Reportagem da Revista "Ilustração", de 1 de Junho de 1928.
1917
Lisboa, Caes de Madrid
"Desde ha muito que os nossos visinhos trabalham para converter um dos seus portos do mar, em caes de Madrid, á grande navegação" (...)
(...) "Ora havendo um comboio rapido diariamente de Madrid a Lisboa, e de forma a chegar a Lisboa a horas de apanhar os vapores, é o nosso porto aquele que, sem perigo de rival, pode servir a capital hespanhola" (...)
VIAJANDO PELA HISTÓRIA - 1928
Esquadra naval italiana em Lisboa
Reportagem fotográfica da revista "Ilustração", de 16 de Agosto de 1928.
UM VÍDEO EM DESTAQUE
Vista geral do Porto de Leixões, 1927
Porto de Leixões, Matosinhos e Leça da Palmeira em 1927. Filme dos Serviços Cinematográficos do Exército, disponibilizado online pela Cinemateca Portuguesa.
7 DE SETEMBRO DE 1977
EUA acordam passagem do controle do Panamá em 1999
Os Tratados Torrijos-Carter (às vezes referidos no singular como o Tratado Torrijos-Carter) são dois tratados assinados entre os Estados Unidos da América e o Panamá em Washington, DC em 7 de setembro de 1977, anulando o Tratado Hay-Bunau-Varilla assinado em 1903.
Esses dois tratados garantiam ao Panamá o controle do Canal do Panamá - até então sob controle dos Estados Unidos - a partir de 1999.
UM VÍDEO EM DESTAQUE
Figueira da Foz, Rainha das praias portuguesas
Documentário de 1930, dedicado à Figueira da Foz. Produção de “Films Sanmael”, agora disponibilizado online pela Cinemateca Portuguesa. Como é sabido, ao tempo, a “armada espanhola” invadia as praias figueirenses.
NAVEGANDO PELA HISTÓRIA
Pero de Alenquer
Nas navegações portuguesas dos últimos decénios do século XV pontificou um notável conjunto de pilotos, homens com grande experiência de navegação no alto mar e cientes das mais avançadas técnicas náuticas: protagonizaram as viagens de descobrimento e exploração ao longo na costa ocidental africana, no Atlântico Sul (e, quiçá, Norte), e os acompanharam as duas viagens decisivas de Quatrocentos: as de Bartolomeu Dias e Vasco da Gama. Assim sucedeu com um dos mais celebrados mestres do ofício no seu tempo, Pero de Alenquer.
3 DE FEVEREIRO DE 1488
Bartolomeu Dias chega à Baía de Mossel
…Como lhes pareceram hostis, os navegadores continuaram para leste, entrando numa baía a que puseram o nome de Aguada de S. Brás, por ser dia 3 de Fevereiro, onde desembarcaram e se abasteceram de água fresca. É a actual Mossel Bay (Baía dos Mexilhões). Sem se aperceberem disso, tinham dobrado a África.
O Sino de Mergulho
Os sinos de mergulho constituem o primeiro equipamento de mergulho mecânico a ser desenvolvido (entre os séculos XVI e XVII). Nada mais eram que câmaras rígidas lastreadas para se manterem com a boca para baixo e com flutuabilidade negativa, afundando mesmo quando cheios de ar.
VIAJANDO PELA HISTÓRIA | 23.12.1822
Nasce Wilhelm Bauer
Wilhelm Bauer foi um engenheiro e inventor alemão. Construiu diversos submarinos sem motor, accionados manualmente. O submarino Brandtauscheur, de sua autoria, contava com a originalidade de manter a estabilidade a navegar em imersão, uma característica que não era fácil de obter.
O ENGENHEIRO QUE REVOLUCIONOU OS CONTENTORES
Keith Walton Tantlinger morreu aos 92 anos, a 27 de Agosto de 2011
É verdade que os contentores já eram usados para o transporte marítimo no século XIX, mas foi Keith Walton Tantlinger que, há seis décadas atrás, em conjunto com Malcom McLean, concebeu as adaptações necessárias à sua vulgarização. Não os inventou, mas tornou-os comercialmente viáveis. Há quem o alcandore ao topo dos que contribuíram para a globalização do planeta. Morreu como sempre viveu, longe das luzes da ribalta, apesar do registo de 79 patentes nos Estados Unidos.
Lendas de Nossa Senhora do Cabo Espichel
«No mar Oceano, para a parte do meio dia a sul da Corte, e Cidade de Lisboa, mete a terra hua ponta, ou despenhada rocha, a que os navegantes chamam o "Cabo de Espichel", e os antigos chamaram Promontório Barbárico (…) Neste sítio sobre a rocha se vê ao presente rua Ermidinha, que se edificou para memória, a que chamam o Miradouro; é tradição constante, que apparecera a imagem de nossa Senhora que por ser vista naquela rocha, a que chamão Cabo, a denominàrão com este título." E passa a identificar os autores da descoberta: "Os venturosos", e os que primeiro descubriram este rico tesouro, foram alguns homens da Caparica, que iam aquela serra a cortar lenha; e daqui teve principio serem eles os primeiros também, que a festejassem. Por esta causa vão todos os anos com o seu sirio a solemnizar a sua festa em o primeiro Domingo de Junho (…). ”
— Frei Agostinho de Santa Maria, »
VIAJANDO PELA HISTÓRIA DO PORTO DE AVEIRO
Bico calado!
Alertados pelo polícia para se calarem, uma vez que só era permitida conversa sobre assuntos de serviço, os barqueiros ripostaram a repreensão com uma atitude de falta de respeito afirmando que a sua tarefa era feita por viagem e ao dia. À margem da participação, no canto superior esquerdo, encontra-se o despacho de Francisco Homem Christo a ordenar o seu despedimento imediato e a impossibilitar que viessem a ser admitidos em outros serviços.
VIAJANDO PELA HISTÓRIA DO PORTO DE AVEIRO
Desapareceu a tabuleta
Segundo averiguações a placa informativa ainda se encontrava no local pelas 11h da noite como comprovou o cantoneiro n.º 2, Joaquim Barbosa. Foi identificado como suspeito do furto o grupo que passou no local durante a noite vindo da Taberna do Forte da Barra: Manuel José Pinho reis, casado, banheiro e residente no Farol; Manuel Gandarinho, casado, Padeiro, residente na freguesia da Gafanha da Nazaré e João Casqueira, solteiro, padeiro, residente na Gafanha do Carmo.