Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
Newsletter
Clique aqui para se registar na newsletter.
Clique aqui para sair da newsletter.
PONTE SOBRE O TEJO | 05.11.1962
As propostas de construção de uma ponte para unir as duas margens do rio Tejo remontam aos finais do século XIX. Várias propostas foram feitas por inúmeros engenheiros. O assunto foi debatido no parlamento e foram nomeadas comissões para estudar as propostas em 1933 e em 1953.
Em 1959 foi aberto um concurso público internacional, para que fossem apresentadas propostas para a construção. Após a apresentação de quatro propostas, o que aconteceu em 1960, a obra foi adjudicada à empresa norte-americana United States Steel Export Company, que, já em 1935, tinha apresentado um projecto para a sua construção.
PONTE SOBRE O TEJO
Quinta maior ponte suspensa do mundo
A grandeza e a imponência da Ponte 25 de Abril está bem expressa no facto de, à data da sua inauguração, ser a quinta maior ponte suspensa do mundo e a maior fora dos Estados Unidos da América.
PONTE SOBRE O TEJO
Aspiração quase secular
O atravessamento contínuo do rio Tejo na área urbana da capital, uma aspiração quase secular, foi traduzido em termos técnicos, e pela primeira vez, pelo Eng.º Miguel Pais que propôs em 1876, em desenho, uma ponte entre o Grilo e o Montijo.
Esta proposta contemplava uma solução mista para os tráfegos rodoviário e ferroviário, de tabuleiro duplo e com setenta e seis tramos, dos quais setenta e quatro tinham 60 m de vão e os dois extremos, 48 m.
Apesar do grande apoio que colheu nos meios técnicos, na opinião pública e em departamentos oficiais, este projecto não teve seguimento, tendo surgido ao longo dos anos outras ideias para a ligação da capital à margem Sul.
REVISTA ILUSTRAÇÃO, 16 DE SETEMBRO DE 1926
As nossas praias
A revista “Ilustração” de 16 de Setembro de 1926 dava honras de capa à rubrica “As Nossas Praias”, reportagem fotográfica que se estendia por seis páginas, no interior. Imagens fantásticas, textos deliciosos, viagem pelas praias da Figueira da Foz, “Estoris”e Praia da Rocha. Como brinde, “scenas de Deauville, praia francesa de concorrência cosmopolita”.
AUTOR DE «MOBY DICK»
Herman Melville nasceu a 1 de Agosto de 1819
Herman Melville (1 de Agosto de 1819, Nova York, — 28 de Setembro de 1891, Nova York, EUA) foi um escritor, poeta e ensaísta estadunidense. Embora tenha obtido grande sucesso no início da sua carreira, a sua popularidade foi decaindo ao longo dos anos. Faleceu quase completamente esquecido, sem conhecer o sucesso que a sua obra mais importante, o romance Moby Dick, alcançaria no século XX. O livro, dividido em três volumes, foi publicado em 1851 com o título "A Baleia" e não obteve sucesso de crítica, tendo sido considerado o principal motivo para o declínio da carreira do autor.
28 DE JULHO DE 1941
Navio hidrográfico «D. João de Castro» descobre baixio lendário nos Açores
O Banco D. João de Castro é um grande vulcão submarino localizado nas coordenadas geográficas 38° 14' 0" N e 26° 38' 0" W, sensivelmente a meia distância entre as ilhas Terceira e São Miguel, no arquipélago dos Açores.
Após quase dois séculos de acesa disputa quanto à existência ou não da ilha ou de um baixio dela resultante, a 28 de Julho de 1941, o navio hidrográfico português D. João de Castro descobriu o baixio, ao qual foi dado o nome do navio.
AÇORES, 4 DE JULHO DE 1811
Sabrina, a ilha «britânica» que durou 3 meses
Em 1811, a Europa encontrava-se a braços com as Invasões Francesas, a família real Portuguesa encontrava-se refugiada no Brasil, e os britânicos eram nossos aliados. E aconteceu que um navio britânico de nome HMS Sabrina, que possivelmente se encontrava em missão de patrulhamento na região dos Açores, avistou a recente ilha. O seu comandante resolveu reclamá-la para a coroa britânica, e lá desembarcou a 4 de Julho, hasteou a bandeira, declarou a soberania britânica e baptizou a nova ilha de Sabrina, tal como o nome do seu navio.
1 DE MAIO DE 1940
Primeiro navio construído no Alfeite
Sob chuva torrencial foi lançado à água no Arsenal do Alfeite o primeiro navio inteiramente construído naqueles estaleiros. Projectado por engenheiros do País, o D. João de Castro, navio oceanográfico da Marinha, teve como madrinha a filha do Chefe de Estado Cesaltina Carmona e Costa. O general Óscar Carmona chegou aos estaleiros recebido pela guarda de honra e a banda da Armada e ainda por uma multidão de operários e populares abrigados da intempérie por um mar de guarda-chuvas negros.
VIAJANDO PELA HISTÓRIA - 25 DE JULHO DE 1917
«Destroyers» norte-americanos nos Açores
A 25 de Julho de 1917 chegam ao porto de Ponta Delgada, Açores, cinco "destroyers" norte-americanos. Este porto tinha sido bombardeado por um submarino alemão, no princípio do mês. Segundo Medeiros Ferreira ("Portugal e os EUA nas duas guerras mundiais: a procura do plano bi-lateral" in Cadernos Navais, n.º 9, Março-Junho de 2004) esta chegada "(…) veio revolucionar os termos das relações anglo-americanas no patrulhamento daquela zona do Atlântico. A garantia da liberdade de navegação primeiro, e, depois, a política de empenhamento militar no teatro europeu por parte dos EUA fizeram dos Açores um ponto de encontro entre portugueses e norte-americanos durante a Primeira Guerra Mundial.
21 DE JULHO DE 1907
Inaugurada a linha e a Estação do Caminho de Ferro de Fafe
«Uma hora e vinte minutos, duas locomotivas 'Porto', n.º 5 e 'Negrelos' n.º 2 a rebocarem 17 veículos e as bandas fazendo ouvir os seus sons musicais, vibrantes pareciam exprimir o que nos ia na alma; o dinamite, estalejando nos ares anunciou ao longe o nosso enorme contentamento. A da vanguarda, a n.º 5, trazia a dirigi-la o engenheiro sr. Francisco Ferreira Lima, que trajava de maquinista, e o chefe de tracção e oficinas sr. Joaquim Lopes.
VIANA DO CASTELO
Gil Eannes - Navio-museu a merecer uma visita
Desde que o Navio Gil Eannes foi colocado em exposição na antiga doca comercial de Viana do Castelo, a Fundação Gil Eannes tem tido como objectivo transformá-lo num espaço museológico, contribuindo deste modo para o desenvolvimento cultural, turistico e científico especialmente em áreas relacionadas com o mar. Assim, ao longo destes anos várias obras de reabilitação e restauro têm sido feitas, proporcionando aos visitantes o contacto com os diversos espaços e adquirindo um pouco da história que têm para contar.
A 31 de Janeiro de 1998 chegou à Foz do Lima, para reconversão em museu.
Assim, ao longo destes anos várias obras de reabilitação e restauro têm sido feitas, proporcionando aos visitantes o contacto com os diversos espaços e adquirindo um pouco da história que têm para contar.
Faça uma visita virtual ao navio, folheie a galeria de fotos, conheça os horários de abertura e, se for caso disso, programe uma visita para grupos.
VIAJANDO PELA HISTÓRIA - 1956
Os mirones da Piscina Municipal
O problema é que a mancha azul ficava defronte do Liceu Feminino. O problema é que a piscina era a céu aberto, e com as paredes de sustentação do céu ainda por construir…
"Situada mesmo em frente do Liceu Feminino e da sua entrada única, a Piscina é panorama forçoso para os milhares de jovens do 1º ao 7º ano quer dizer, dos 10 aos 19 anos, que, a pé ou nos carros, passam todos os dias, uma e mais vezes, mesmo rente às grades largas que deixam ver tudo o que ali se passa, edificante ou não".
NAVIO «PORTO DE AVEIRO» INAUGURADO A 5 DE JULHO DE 1968
Levando vinho a granel para o Ultramar Português
Mais uma vez o porto de Aveiro esteve em festa com um acontecimento de certa envergadura não só para a região mas também para o país, aconteceu isso a 05/07/1968. Iniciou pela primeira vez, um barco nacional, baptizado com o nome de PORTO DE AVEIRO carreira para o Ultramar Português, levando vinho a granel. Como não podia deixar de ser, as autoridades mais representativas do distrito e dos dois concelhos ligados mais directamente ao porto, estiveram presentes e rejubilaram pelo acontecimento, não pelo esplendor de que a cerimónia se revestiu, mas pelo alcance social que representava para a vida portuária.
«VERA CRUZ», «INFANTE D. HENRIQUE», «SANTA MARIA», ENTRE OUTROS
Companhia Colonial de Navegação fundada a 3 de Julho de 1922
A Companhia Colonial de Navegação (CCN) foi uma das novas Companhias de Navegação do período após I Guerra Mundial. Foi constituída em Angola a 3 de Julho de 1922. Iniciou desde logo a sua actividade de transportadora com a aquisição do paquete "Guiné" e do cargueiro "Ganda", destinados às carreiras de Angola, Cabo Verde e Guiné.
PARA INTEGRAR O PROJECTO DE RECIFES ARTIFICIAIS MARINHOS
Naufrágio provocado do «Victory 8B», em 2003, no Brasil
Foi o mais esperado naufrágio controlado do Brasil, afundado a 3 de Julho de 2003, entre as Ilhas Rasas e Escalvada, em frente ao Siribeira Iate Clube. O cargueiro foi totalmente limpo e preparado para possibilitar aos mergulhadores segurança tanto nas visitas externas como nas internas (mergulhadores especialistas em Naufrágio) e para se tornar um enorme berço para vida marinha. Com 89 metros de comprimento e 30 metros de altura é o maior naufrágio controlado da América Latina.
VEJA OS VÍDEOS
Naufrágio provocado do «Victory 8B»
Cinco vídeos reportando o naufrágio provocado do «Victory 8B», também de mergulhos efectuados anos depois. Há imagens fantásticas captadas dentro do navio afundado.
VIAJANDO PELA HISTÓRIA - 27 DE JUNHO DE 1930
Adjudicação das obras do Pôrto de Setúbal
20 de Maio de 1934 foi dia de festa para o Porto de Setúbal. A inauguração de obras de vulto contou com a presença do Presidente da República, Oscar Carmona. O recheado programa incluiu regatas, um "Setúbal de Honra", festas populares e até uma tourada de gala. As obras do porto foram adjudicadas em 27 de Junho de 1930 à Hojgaard & Schultz, de Copenhaga, com a colaboração para os trabalhos de dragagem da Van den Bosch & De Vries, de Ultrecht.
JUNHO DE 1901
Rei D. Carlos iniciava visita à Madeira
A 22 de Junho de 1901, o Rei D. Carlos e a sua comitiva iniciavam visita à Madeira. O monarca esteve na ilha até dia 24, rumando depois aos Açores.
Uma comitiva de peso, viajando nos cruzadores S. Gabriel, D. Amélia e D. Carlos. Percorreram a Madeira e todas as ilhas dos Açores. Rezam as crónicas que foram recebidos com grande entusiasmo, organizando-se várias festas em homenagem dos reis.
1901
Rei D. Carlos despede-se da Madeira, para rumar aos Açores
Depois de uma curta estadia na Madeira, o Rei D. Carlos e a sua comitiva partem, a 24 de Junho de 1901, rumo aos Açores. Uma comitiva de peso, viajando nos cruzadores S. Gabriel, D. Amélia e D. Carlos. Jornada histórica, em muitos sentidos, também pelo facto de tudo indicar que as primeiras filmagens feitas nos Açores ocorrem com a visita ao arquipélago do Rei D. Carlos e da Rainha D. Amélia.
Encontraram o barco do capitão de «Moby Dick»
Um grupo de arqueólogos marinhos encontrou junto à costa do Honolulu, no Havai, vestígios de um baleeiro do século XIX - um dos famosos barcos conduzidos pelo capitão George Pollard, que inspirou o filme Moby Dick de Herman Melville.
Arpões, lanças de caça, âncoras e utensílios de cozinha estavam entre as peças descobertas e mostradas ao público na última sexta-feira pela National Oceanic and Atmospheric Administration.