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Notícias

VIAGEM PELA HISTÓRIA

Quando o Tejo era a via rápida para Lisboa

Antes da existência do caminho-de-ferro e dos transportes rodoviários motorizados, os barcos eram o meio mais utilizado para transportar as mercadorias do interior centro do país para a capital e vice-versa e o Tejo a via mais rápida e mais segura, apesar das contingências meteorológicas, que por vezes pregavam as suas partidas.

O porto de Abrantes era antigamente conhecido por Porto das Barças, designação que abrangia, na margem norte, uma faixa junto às Barreiras do Tejo e, na margem sul, uma outra faixa estreita mas profunda, junto ao atual Rossio ao Sul do Tejo, conhecida por porto das Barças de Além, denominação muito antiga que já aparece num documento de finais do século XIV Há notícia de que, na primeira dinastia, Abrantes já era abastecida com produtos transportados nos barcos como o sal, ferro, armas e mantimentos vários, tendo até o rei D. Fernando determinado que os mareantes do Tejo ficassem livres de quaisquer encargos fiscais.

A época dos descobrimentos, sobretudo o século XVI, foi um período áureo para este porto, sendo, na altura, o segundo mais movimentado, logo a seguir a Lisboa, com um total de 180 barcos para o comércio ribeirinho, sendo 100 de transporte e 80 de pesca.

A seguir, durante a ocupação espanhola, foi especialmente Filipe I de Portugal quem mais se interessou pela navegação no Tejo, decidindo mesmo torná-lo navegável até Toledo. Para isso mandou construir canais artificiais, como foi o caso do de Alfanzira, perto de Mouriscas e também desenvolveu os chamados caminhos de sirga, um troço dos quais podemos ainda ver junto à Barca da Amieira, no concelho de Nisa.

Estes foram tempos em que grande parte da população de Abrantes e das suas zonas ribeirinhas vivia direta ou indiretamente de atividades relacionadas com o rio. Além dos mareantes, ou marítimos como também eram conhecidos, havia os calafates, carreteiros, almocreves, etc... O trabalho de carregar e descarregaras mercadorias era bastante duro, pois por vezes os materiais eram muito pesados, como foi o caso de toda a pedra de cantaria que veio pelo Tejo desde Tancos até Abrantes, para a reconstrução das igrejas de S. João e de S. Vicente.

artigo para ler na íntegra aqui

Ó lua acompanhai-me
Até ao termo de Abrantes
Que eu quero aprender as modas
Que trazem os navegantes