Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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POR SILVANO SILVA
Sines, a expansão da cidade depois do porto (5)
Em 1972, foi criado o Complexo de Sines, gerido pelo GAS, dando origem ao grande desenvolvimento da região. Com o início das obras portuárias, Sines sofreu um aumento demográfico significativo. Estima-se que apenas 9% das construções em Sines tenham sido feitas antes de 1919. De acordo com Alcídio Carvalho, "uma parte significativa das edificações terá sido construída entre 1971 e 1980, abrangendo a implantação do empreendimento de Sines e a constituição do GAS" (Carvalho, 2005. P.55).
Na década de 1970, o GAS procedeu à expropriação de quase 60% do território, numa iniciativa em grande escala com vários projetos para a implantação de indústrias. Na época, não houve uma grande preocupação com a infraestrutura construída. Os projetos de execução do empreendimento de Sines visavam transformar a cidade num aglomerado de apoio ao complexo portuário.
Navio «único» desenterrado em Lisboa está preso num armazém à espera de destino
Arqueólogos propuseram que navio Boa Vista 5, do século XVII, o “mais bem preservado em Portugal”, fique no Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática para ser conservado. Decisão tarda.
VILA DO CONDE
Que riscar um barco continue a fazer parte do nosso ADN
Em Vila do Conde, o Centro de Artes Náuticas (CdAN) é a materialização da partilha de conhecimento sobre a arte da construção naval em madeira.
Por aqui, sabe-se que “a madeira tem segredos” e que um barco de madeira não nasce de uma penada, que cresce das cavernas e da sala do risco. Sabe-se que há lavassas e que há um ou outro couce e um fio de calafeto que ajudam a manter o barco à tona. Por aqui, com alguma tristeza, até se admite que o trabalho está “empachado”, que a arte de moldar e de torcer a madeira — e, já se sabe, “a madeira tem mais arte” — na construção naval tem os dias contados e que é preciso contrariar essa lapalissada.
POR SILVANO SILVA
Sines, a expansão da cidade depois do porto (3)
A implantação do Porto de Águas Profundas e dos complexos industriais na região de Sines levou o GAS a realizar um estudo sobre reforço habitacional, que poderia envolver a criação de um novo núcleo urbano ou a expansão de dois locais selecionados: Sines e Santiago de Cacém.
O GAS expôs os problemas que poderiam surgir dessa necessidade, incluindo a escolha do local de implantação, a definição dos fatores que caracterizam uma cidade e a sua articulação regional e nacional, além de questões de natureza sociológica.
POR SILVANO SILVA
Sines, a expansão da cidade depois do porto (2)
O artigo aborda as mudanças no território de Sines devido à implementação do complexo industrial e do porto de águas profundas. As características naturais da Costa de Sines, aliadas à sua posição estratégica, proporcionaram as condições ideais para o desenvolvimento de um porto de águas profundas. Este porto trouxe à cidade de Sines um maior conforto económico.
Câmara de Aveiro oferece viagem a 20 cidadãos na Caravela Vera Cruz
A embarcação típica da era dos Descobrimentos vai estar em Aveiro, de 8 a 16 de junho, com um programa de visitas e actividades criado no âmbito da Capital Portuguesa da Cultura. A Câmara Municipal de Aveiro vai proporcionar a experiência única a 20 cidadãos de poderem navegar, entre Aveiro e Lisboa, na Caravela Vera Cruz, uma embarcação típica da era dos Descobrimentos.
A selecção dos participantes é feita através de um sorteio, que será lançado hoje na página de Instagram do Município de Aveiro. Para a viagem Lisboa – Aveiro, estão disponíveis dez vagas, com embarque no Porto de Lisboa (Alcântara), no dia 07 de junho às 12h00, e com chegada a Aveiro (Cais do Sal), prevista para as 17h00 do dia seguinte, 8 de junho.
POR SILVANO SILVA
Sines, a expansão da cidade depois do porto (1)
Com o objetivo de selecionar o local para a implantação de um novo porto em Portugal, entre os finais de 1960 e inícios de 1970, foi desenvolvido um estudo que considerou as opções de Alcochete, Setúbal e Sines. O estudo foi orientado por dois pontos cruciais: a necessidade de criar núcleos habitacionais para sustentar os recursos humanos e a importância de um porto de águas profundas capaz de receber navios de grande porte.
Devido às suas condições naturais como profundidade das águas e características territoriais, a região de Sines foi escolhida para sediar o complexo industrial em detrimento das outras opções, Alcochete e Setúbal. Após a seleção do local de implantação, foi criado o Gabinete da Área de Sines, que recebeu personalidade jurídica e autonomia administrativa e financeira.
Viviam em Portugal há 11 milhões de anos. São um género diferente de baleia
Uma equipa científica liderada pelo paleontólogo Rui Castanhinha descreve, num estudo publicado, um novo género de baleias que viviam na costa portuguesa há 11 milhões de anos, a partir de dois crânios.
Uma equipa europeia liderada por palentólogos portugueses, que analisou três fósseis de baleia encontrados na região da Costa da Caparica há cerca de 200 anos, redescreveu e reclassificou dois dos espécimenes analisados em duas espécies de um novo género taxonómico.
Mais de 2.200 peças recolhidas dos depósitos dragados do rio Arade e ria de Alvor
Mais de 2.200 peças do período pré-histórico até à atualidade foram recolhidas dos depósitos dragados do rio Arade e da ria de Alvor, em Portimão, no âmbito de um projeto de prospeção com detetores de metais.
“São objetos metálicos que abarcam todas as tipologias, desde os de uso diário, rituais, a instrumentos relacionados com profissões”, disse à Lusa a arqueóloga Vera Freitas, uma das responsáveis pelo projeto DETDA.
Navios da época moderna descobertos em Lisboa:
«Há ainda muita investigação por fazer»
Obras de requalificação urbana têm permitido revelar restos de navios da época moderna na zona ribeirinha de Lisboa. Tem sido assim desde sobretudo a década de 1990 em zonas como o Cais do Sodré e a Avenida D. Carlos I. O arqueólogo José Bettencourt assinala: “Há ainda muita investigação por fazer” destes achados arqueológicos de navios com grande valor patrimonial e científico.
NRP Sagres despediu-se de Aveiro
O Navio-Escola Sagres recebeu cerca de 30 mil visitantes durante a sua permanência no Cais do Sal, em Aveiro, durante os 15 dias em que esteve atracado naquela zona da cidade no âmbito das comemorações do Dia da Marinha.
No dia da despedida, uma comitiva de convidados, entre eles vários estudantes premiados num concurso escolar, fizeram a curta viagem entre o Cais do Sal e o Porto de Aveiro na Gafanha da Nazaré, antes da navegação final até Lisboa.
VIAJANDO PELA HISTÓRIA - POR LUÍS DE MENEZES
Fábrica Júdice Fialho de Peniche
A fábrica de conservas de sardinha, farinha e óleo de peixe de Peniche, situa-se no sítio de Peniche de Cima, freguesia de N. S.ra da Ajuda, Peniche, distrito de Leiria, tendo concessão de alvará n.º 1.074 de 30-5-1923.
Construída num terreno com 30.000 m², foi inaugurada em 1915, mas apenas começou a laborar em 1916, conforme referido numa memória descritiva e justificativa da Direcção-Geral dos Serviços Industriais – 1ª Repartição – 3ª Secção em 25-2-1959, dizendo que «a laboração desta instituição data de 1916, ano em que se iniciou a exploração da indústria de conservas de peixe, e tal como está, tem sido exercida sem interrupções, até à presente data (…)».
INAUGURADO A 20 DE MAIO DE 1898
Aquário Vasco da Gama custou 60 contos de réis
O Aquário Vasco da Gama foi inaugurado em 1898, numa cerimónia integrada nas Comemorações do IV Centenário da Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia. A Comissão Executiva destas celebrações, desejando perpetuar a memória de tão importante acontecimento, decidiu mandar construir um Aquário com objectivos de recreio e instrução popular. A construção do edifício, da responsabilidade da Comissão Executiva do IV Centenário, teve a orientação do Engenheiro Albert Girard , um naturalista notável e o principal colaborador científico do Rei D. Carlos I.
Porto de Lisboa acolhe exposição «O MFA e o 25 de Abril»
O Porto de Lisboa acolhe na Gare Marítima de Alcântara a exposição «O MFA e o 25 de Abril». Esta é uma iniciativa da Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de abril e curadoria partilhada com a Associação 25 de abril.
A exposição pretende ilustrar o papel fundamental do Movimento das Forças Armadas (MFA) no derrube da ditadura e na construção da Democracia, através do recurso a materiais iconográficos, audiovisuais e sonoros. O acesso a esta exposição é livre e gratuito.
Primeiro petroleiro português inaugurado a 17 de Março de 1942
A 17 de Março de 1942 foi lançado à água, no Arsenal do Alfeite, o "Sam Brás", o primeiro petroleiro português. Este navio tinha uma capacidade de 7.000 toneladas e tanques para cerca de 3.500 toneladas de combustível.
Foi a quarta unidade naval construída por este estaleiro para a Marinha de Guerra Portuguesa e um dos seus maiores navios construídos, em termos de dimensão e deslocamento.
Escavações da Linha Circular trazem à luz do dia velhos pedaços da história naval de Lisboa
As escavações revelaram, entre outras coisas, uma rampa de acesso a estaleiro naval de barcos de grandes dimensões. Elas ajudam a dar uma “amplitude maior” sobre parte da história da capital.
Nos últimos dias de Dezembro e nos primeiros de Janeiro, por entre a quase incessante laboração no estaleiro da construção da Linha Circular do metro de Lisboa, na zona de Santos, uma imagem começava a ganhar nitidez. Num canal com aproximadamente 80 metros de comprimento, escavado a pouco mais de dez metros de profundidade e identificado como “troço 1D” pelos responsáveis pelo acompanhamento arqueológico das obras, descobriam-se diversos elementos patrimoniais a comprovar a intensa actividade náutica na zona, noutros tempos.
A 3 DE ABRIL
COMEMORAÇÕES DO DIA DO PORTO DE AVEIRO
A 3 de abril comemora-se o Dia do Porto de Aveiro, assinalando-se a reabertura da barra, em 1808.
As comemorações deste ano decorrem entre os dias 3 e 7 de abril, com destaque para a história e o futuro do Porto de Aveiro, envolvendo os trabalhadores, a comunidade portuária e a população em geral.
As iniciativas preconizadas visam reforçar a ligação do Porto à comunidade, às empresas e ao território.
8 DE FEVEREIRO
Navio-escola Sagres, da Marinha, celebra 62 anos com a Bandeira Portuguesa
Foi no dia 8 de fevereiro de 1962 que o NRP Sagres içou, pela primeira vez, a Bandeira Portuguesa. Faz esta quinta-feira sessenta e dois anos. O momento teve lugar, à época, no Rio de Janeiro, na sequência do processo de aquisição ao Brasil.
São 62 anos a cumprir a missão de Escola de Mar dos futuros oficiais da Marinha e a contribuir para a Política Externa Portuguesa, de onde se destaca “o mundo de expressão portuguesa”; “o acompanhamento e a valorização das comunidades portuguesas” e a “internacionalização da economia”.
A primeira viagem efectuada com Bandeira Portuguesa realizou-se entre o Rio de Janeiro e Lisboa, de 25 abril a 23 junho de 1962, com escalas em Recife (Brasil), Mindelo (Cabo Verde) e Funchal.
Ligados (ou não) ao mundo por debaixo de água
Em 1914, a última notícia que o cabo submarino alemão trouxe à cidade da Horta, foi a de que a Alemanha tinha começado a guerra.
É claro que o cabo, que ligava a Horta a Emden, foi cortado poucas horas depois, pelo navio britânico Telconia e o pessoal da AtlantischeTelegraphen-Gesellshaft (ou simplesmente D.A.T.) obrigado a abandonar a operating room, ou sala comum, da Trinity House.
Porto fluvial romano descoberto no concelho do Cartaxo
A importância da actividade portuária desenvolvida ao longo da história nesta zona do Tejo já fora referida por alguns estudiosos da matéria. Mas só agora foram devidamente identificadas estruturas do grande porto fluvial que terá existido desde a época romana na zona de Porto de Muge, no concelho ribatejano do Cartaxo. O sítio arqueológico agora descoberto está em grande parte submerso pelas águas do rio e só em situações excepcionais de maré baixa e de recuo das águas do Tejo é que fica mais visível. Também por isso já está a ser desenvolvido com o Centro Nacional de Arqueologia Subaquática um projecto de investigação e salvaguarda deste antigo porto do Tejo.