Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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Jovens ambientalistas refazem expedição marítima de Darwin
Charles Darwin tinha apenas 22 anos quando, em 1831, iniciou uma viagem que marcaria a sua vida e a forma como entendia a natureza. Essa mesma aventura está agora a ser reeditada pelo projecto Darwin200
A centenária escuna holandesa Oosterschelde zarpou em agosto de 2023 de Plymouth, na Inglaterra, rumo a uma expedição que deverá percorrer 40 mil milhas náuticas (74 mil km) em dois anos – quase seis vezes o diâmetro da terra.
REPORTAGEM DO «EXPRESSO»
O último transatlântico
Ao longo de 183 anos, a Cunard construiu alguns dos navios de passageiros mais importantes da história. Este é o ágil, robusto e luxuoso “Queen Mary 2”, que agora comemora o seu 20.º aniversário. O termo navio de cruzeiro não lhe faz justiça é um puro-sangue.
AÇORES
Recuperada uma das locomotivas que esteve na construção do Porto de Ponta Delgada
Foi com “grande satisfação” que a empresa Portos dos Açores S. A. anunciou a “bem-sucedida” recuperação de uma das locomotivas que desempenharam “um papel crucial” na construção do Porto de Ponta Delgada, na década de 50 do século XX.
Esta foi uma iniciativa do XIII Governo dos Açores através de um contrato-programa celebrado entre a Secretaria Regional da Cultura, Ciência e Transição Digital e a Portos dos Açores S. A.
Meteorito gigante pôs oceano primitivo a ferver, mas também ajudou a vida a prosperar
Quando era jovem, a Terra levou muita pancada, incluindo um dia, há 3260 milhões de anos, em que uma rocha com quatro vezes o tamanho do monte Evereste embateu no planeta. Os cientistas acreditam que provavelmente essa rocha, muito maior do que o objecto de Chicxulub [originando uma cratera na Península do Iucatão, México] que pôs fim ao reinado dos dinossauros, aterrou no oceano, até porque os continentes ainda mal tinham começado a formar-se.
CONSULTE O PROGRAMA
Porto de Lisboa celebra 136 anos com um mês de comemorações
Começou este domingo, dia 1 de Outubro, o programa especial de aniversário que o Porto de Lisboa tem preparado para a comemoração dos seus 136 anos, com actividades durante todo o mês de outubro. A manhã ficou marcada pelo passeio pelo rio Tejo na Caravela Vera Cruz que assinalou também o Dia Nacional da Água.
Os gatos do mar assinavam os seus «passaportes» com a pata e embarcavam com uma missão
500 mil corajosos felinos serviram na Primeira Guerra Mundial e tinham credenciais oficiais para embarcar nos navios, carinhosamente assinadas com a sua pata.
Além de mascotes e animais de estimação, estes corajosos felinos estiveram de serviço oficial na Primeira Guerra Mundial e viajavam com a Marinha nos seus barcos com uma missão: livrar-se dos ratos e ratazanas, que ao propagar pragas e destruindo carga, representavam um enorme problema nas embarcações.
CAMINHO MARÍTIMO PARA A ÍNDIA - FEITO COMEÇOU A 8 DE JULHO DE 1497
Vasco da Gama parte do Restelo
Vasco da Gama foi o capitão escolhido por D. Manuel I para comandar a expedição que tinha como missão encontrar o caminho marítimo para a Índia. A armada de Vasco da Gama partiu do Restelo no dia 8 de Julho de 1497 e chegou a Calecute, na Índia, no dia 20 de Maio de 1498.
A frota era constituída por um navio de transporte de mantimentos, a caravela Bérrio, a nau S. Gabriel – capitaneada por Vasco da Gama – e a nau S. Rafael. A viagem inaugural da que viria a ser conhecida como a «Carreira da Índia», abriu uma rota directa entre a Europa e o Oriente.
Navio naufragado há 340 anos pode mudar o que sabemos sobre a história do século XVII
Um navio de guerra britânico afundou em 1682 enquanto transportava um futuro rei. A embarcação foi agora localizada no leste da Inglaterra.
O navio em causa é o Gloucester, que ficou meio enterrado no fundo do mar sem ser detectado até que os irmãos Julian e Lincoln Barnwell e James Little o descobriram em 2007, após uma busca de quatro anos na costa de Norfolk.
EÇA DE QUEIROZ
Um diplomata à beira-mar
Existe uma fotografia de Eça de Queiroz – o maior escritor do país, um dos maiores da Europa, diplomata e amigo pessoal do Rei - na praia, a divertir-se com a filha e uma amiga desta.
Tal como nos aparece na fotografia, não é difícil imaginar a sensação de levar com uma pazada em cheio de areia, e ficar a senti-la a descer, grão a grão, da maçã de Adão até à ponta do dedo grande do pé, depois de passar por colarinhos revirados, plastron, ceroulas e polainas.
José Maria Eça de Queiroz iniciou a sua carreira de diplomata em 1872, quando um despacho de dezasseis de março daquele ano, do Ministro e Secretário dos Negócios Estrangeiros, João Andrade Corvo, de um governo chefiado por Fontes Pereira de Melo, o nomeou Cônsul de primeira classe em Havana.
VIAJANDO PELA HISTÓRIA
Quando os ancestrais dos elefantes viviam junto às margens do Tejo
Não muito longe do campus da Alameda do Técnico foram encontrados “dentes muito grandes” de antepassados de mastodontes, com cerca de 20 milhões de anos, época em que estes ancestrais dos elefantes viviam junto às margens do rio Tejo. Estão atualmente no Museu Décio Thadeu, do Técnico, dirigido por Manuel Francisco, que lhes atribui “um significado particular”: mostram que existiram aqui, no exato local onde milhares de alunos se formam, elefantes durante muitos milhões de anos.
A Volta ao Mundo em 200 mensagens
Bem vindos a 1519. Esta é a grande viagem que o português Fernão de Magalhães fez aos 39 anos, partindo de Sevilha com 237 homens ao encontro de lugares da Terra que poucos tinham visto e onde existiam coisas raras e valiosas.
PORTO DE LEIXÕES
Conheça a história dos titans
Tal como o antigo porto de Rodes, que possuía à entrada uma gigantesca estátua em bronze de Apolo (uma das famosas e desaparecidas Sete Maravilhas do Mundo Antigo), também Matosinhos e o seu porto de Leixões possuíam os seus “colossos”. Metálicos. Dois. Um em cada molhe. Únicos no mundo, os “titans” são monumentais guindastes que documentam de forma privilegiada a época da arquitectura e engenharia do ferro e da energia a vapor.
O discreto armazém de Lisboa onde se recuperam tesouros náuticos nacionais
É no Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática que se estudam, identificam a recuperam as peças encontradas em contextos aquáticos ou ligadas ao mar. A cidade de Lisboa e o rio Arade, no Algarve, são dois dos locais ricos neste tipo de arqueologia.
DOCUMENTÁRIO
Fernão de Magalhães e o Algarve na Primeira Viagem à Volta do Mundo (1519-1522)
Antes da preparação da Armada das Especiarias ou das Molucas, a qual partiu do porto de SanLucar de Barrameda, no dia 20 de setembro de 1519, o Capitão geral da Armada, Fernão de Magalhães, anos antes, participou em várias viagens que o levariam ao Oriente e ao norte de Marrocos. Numa dessas viagens, participou na conquista de Azamor, colocando-se a seguinte interrogação: Terá Fernão de Magalhães permanecido na área geográfica da Carrapateira e Bordeira, localidades atualmente incluídas no Município de Aljezur, quando do regresso de Marrocos, a caminho de Lisboa?
A história do alvorense que andou na pesca do bacalhau
Sabino Pereira é um ‘filho’ de Alvor que sabe praticamente tudo o que há para conhecer sobre a arte de apanhar peixe, quer seja ao anzol, com alcatruzes, com cofres ou à rede.
Foi logo aos 15 anos que tirou a cédula marítima e começou a ir ao mar, seguindo, assim, os passos do pai. Um dos períodos mais marcantes da sua vida foi aquele em que andou na pesca do bacalhau, nos mares da Gronelândia, a bordo do navio português ‘Novos Mares’.
2 DE FEVEREIRO DE 1942
A batalha que afundou o U-581 junto ao Pico
Passavam poucos minutos das nove da manhã do dia 2 de Fevereiro de 1942 quando dois marítimos da ilha do Pico, nos Açores, tiraram do mar o enregelado Walter Sitek, um oficial da marinha alemã, que nadara em direcção à ilha portuguesa durante mais de três horas, depois do submarino em que seguia – o U581 - ter sido afundado por um contratorpedeiro britânico.
Património Baleeiro dos Açores
O «picaroto» foi sempre da terra e do mar
No Pico, como em nenhuma outra ilha, por circunstância e por imperativo geográfico e económico, o "picaroto" foi sempre da terra e do mar, "baleeiro, embarcadiço, afoito que mais nenhum" (Pedro da Silveira). Lavrou o mar, rasgou o desconhecido, ligou e aproximou terras e gentes, alimentando o sonho e abrindo-se à universalidade: "O único açoriano que é ao mesmo tempo agricultor e marítimo. No mar às vezes é herói" (Vitorino Nemésio).
Magalhães descobriu metade da circunferência da Terra, entre o rio da Prata e as Filipinas
Historiador José Manuel Garcia, biógrafo de Fernão de Magalhães, explica as circunstâncias da morte do navegador, faz esta terça-feira 500 anos. Viagem foi um feito enorme.
LONGA-METRAGEM
Esférica
Retrato da façanha da Primeira Volta ao Mundo realizada por Fernão Magalhães e Juan Sebastián de Elcano, através de uma longa-metragem documental que reflete, através da jornada dos seus protagonistas, não apenas a história de um dos marcos importantes do ser humano, como esta primeira circunavegação ao globo terrestre, mas também como contexto ideal a partir do qual idealizar uma fábula que interliga história, atualidade e natureza.
A rocambolesca aventura da frota espanhola, que completou 500 anos, converte-se no leme de uma inusitada viagem audiovisual, que a bordo do Barco-Escola Juan Sebastián de Elcano, como cenário e protagonista, nos levará ao redor do mundo para ver os principais locais desta heroica viagem.
CANAL DO SUEZ
Eça de Queiroz foi um dos convidados para a inauguração
O canal do Suez, que liga o Mediterrâneo ao mar Vermelho, foi inaugurado a 17 de Novembro de 1869, cerimónia testemunhada pelo escritor português Eça de Queiroz.
A imperatriz Eugénia de França esteve presente e houve festas sumptuosas, banquetes e paradas equestres para entreter as muitas centenas de convidados do vice-rei do Egito Ismail Paxá. Eça de Queiroz estava entre eles e percorre o canal no navio "Fayoum", de Porto Said, no Mediterrâneo, ao Suez, no mar Vermelho, com pernoita na cidade de Ismailia, a meio do caminho.