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A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.

Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.



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VIAJANDO PELA HISTÓRIA | PRAIA DA LUZ, LAGOS, 1918

«Uma das mais lindas e desafogadas praias do nosso litoral»

A Praia da Luz, em Lagos, era tida como “sobremaneira interessante”, “uma das mais lindas e desafogadas praias do nosso litoral”, ou não apresentasse “pontos de vista de uma superior beleza, que jamais nos podem esquecer”. Motivos que ali levavam extraordinária concorrência, não só de algarvios, famílias do Baixo Alentejo, mas de Espanha, também.

Existia um casino, de iniciativa de António Santos, no qual eram promovidas as diversões típicas. Aos domingos e dias de folga, decorriam “bailaricos e descantes”.

Os elefantes da costa Vicentina

Na Praia do Malhão e noutras praias do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, o Verão costuma trazer milhares de visitantes. Poucos sabem, porém, que esta região já era popular há cem mil anos. Os visitantes de então eram mais robustos, verdadeiros pesos-pesados, mas percorreram os mesmos campos dunares (então mais extensos) que hoje delimitam as praias bravias do Alentejo.

VIAJANDO PELA HISTÓRIA | 1918

«As nossas Praias - indicações gerais para uso de banhistas e turistas»

A Sociedade de Propaganda de Portugal, criada em 1906, deu à estampa, em 1918, um guia intitulado “As nossas Praias – indicações gerais para uso de banhistas e turistas”.

O pequeno livro de quase 100 páginas tinha como objetivo “chamar as atenções gerais para as utilidades e belezas naturais do nosso país” e logo de coligir e coordenar “dados e informações [que] por aí correm dispersos acerca das praias de Portugal, (…) tudo quanto possa elucidar sucintamente, a portugueses e a estrangeiros, acerca do número, do valor e da variedade das nossas estações balneares, muitas das quais, sem nada ficarem a dever às mais afamadas praias do estrangeiro”.

VIAJANDO PELA HISTÓRIA | 1846

De Lisboa a Faro, por Castro Verde: 41 léguas

Três dos itinerários propostos no «Guide du Voyageur en Espagne et en Portugal», de 1846, cruzam o Algarve: de Lisboa a Faro, por Castro Verde; De Faro a Castro Marim, por Tavira; e de Faro a Lagos.

A viagem de Lisboa a Faro, por Castro Verde, compreendia 41 léguas. Depois de sair da capital do reino, o passageiro aportava na pequena aldeia da Moita, onde os habitantes se dedicavam à pesca e à agricultura, produtos que vendiam depois em Lisboa.

VIAJANDO PELA HISTÓRIA

Ir à praia: como tudo começou

Banho frio de mar era bom para a saúde. Os primeiros registos sobre os banhos referiam as suas funções terapêuticas e a receita terá chegado a Portugal em 1753. Há mesmo descrições de que o rei D. João VI, que cruzou o Atlântico em 1808 com a corte, usou-os depois no Brasil e, escrevem os historiadores, estes são os únicos registos de banho que existem dos 13 anos que viveu naquele país.

30 DE JULHO DE 1922

O comboio chega a Lagos

A inauguração do caminho de ferro de Portimão a Lagos aconteceu a 30 de Julho de 1922. Foi um verdadeiro momento de júbilo para as populações servidas pela nova linha.
O dia amanheceu em Lagos com uma arruada da banda de música e com salvas de morteiros. Para o jornal “O Século”, a população vivia “horas d’um entusiasmo delirante, chegando a todo o momento forasteiros”.

VIAJANDO PELA HISTÓRIA

Os primeiros dias dos portugueses na praia

As primeiras aventuras balneares em Portugal incluíram dramas, medo, recomendações médicas, fatos-de-banho pÚdicos e flirts com espanholas.

A praia começou por ser um drama. O escritor Gervásio Lobato não conseguiu esquecer os dias negros que viveu aos 5 anos, em Setembro de 1855, quando a família o arrastava para o areal que então existia em frente à Torre de Belém, em Lisboa. "Eu tremia como varas verdes, chorava, gritava, rebolava-me pela areia, fingia doenças, mas era tudo em vão. Vinha o Roque, um banheiro muito alto, muito forte, muito vermelho de cabelos ruivos, pegava em mim e zás! Água te valha. Lembro-me ainda desse tempo com terror. O mês de Setembro era para mim um mês de suplício. Não tinha um minuto de felicidade nos 43.200 minutos desse negregado mês", escreveu na Ilustração Portuguesa em 1885.

O turismo no litoral alentejano - do início aos anos 60 do século XX

O Exemplo de Milfontes

Desde há muito, a população camponesa descia até ao mar nos dias 24 de Junho (nascimento de S. João) e 29 de Agosto (martírio de S. João) para banhos, em que incluíam os gados, cumprindo a velha tradição dos banhos santos. A presença dos animais acabaria por ser proibida por motivos higiénicos, já entrada a segunda metade do século XX.
Em Milfontes, Almograve e Zambujeira, e em toda costa entre Porto Covo e Aljezur, estes banhos têm antiga lembrança. Especialmente o “banho do 29” (que valia por nove) constituía uma prática e um ritual anualmente repetidos. Ao banho na manhã de S. João acorria, por exemplo, à Zambujeira gente de várias freguesias do concelho; e o “do 29” acabaria por dar origem a uma feira, que contribuiu para a formação desta povoação.

Algarve: a história de um sucesso anunciado

Um presidente da República confundido com o homem dos gelados, os ingleses aos magotes a hastearem a bandeira britânica na Praia da Luz, os pescadores que, no verão, encostavam os barcos e viravam banheiros, um “brasileiro maluco” que - imagine-se - se lembrou de construir um campo de golfe com 27 buracos, um aeroporto que mudou para sempre o destino de uma região. Como o Algarve se tornou... o Algarve.

VIAJANDO PELA HISTÓRIA

Barca das Armações

A barca da armação, provida de vela latina, foi aperfeiçoada ao longo de anos e, embora preparada para recurso aos remos, era capaz de navegar à bolina cerrada. O formato do casco, quase chato, resultava da necessidade de vará-la nas praias, onde se situavam os arraiais das armações, ou para a proteger dos vendavais que assolavam a costa, ou ainda para demandar a lota de Lagos, de acesso difícil a embarcações com quilha muito pronunciada, na baixa-mar.

VIAJANDO PELA HISTÓRIA

Apontamentos sobre a Indústria Conserveira em Lagos

Na segunda metade do século XIX o progresso tecnológico da nova vaga de industrialização traduz-se no aparecimento de um novo conceito, a fábrica. A instalação de centros industriais no Algarve, iniciada na década de oitenta desse século, veio operar uma enorme transformação social e económica, e a indústria conserveira foi um dos sectores que contribuiu para essa transformação. A primeira fábrica de conservas de atum em azeite, implantada em Portugal, surgiu em 1879, em Vila Real de Santo António.

FAROL DE MONTEDOR ENTROU EM FUNCIONAMENTO A 20 DE MARÇO DE 1910

Alvará assinado pelo Marquês de Pombal cumprido 152 anos depois

Apesar do Marquês de Pombal ter assinado o alvará para a construção de vários faróis a 1 de Fevereiro de 1758, o Farol de Montedor só foi construído 152 anos depois pelos seus seguidores .
O Farol de Montedor localiza-se num promontório no lugar de Montedor, a cerca de 4 milhas náuticas a Norte da foz do rio Lima e a 7 milhas a Sul da foz do rio Minho, na freguesia de Carreço, cidade e distrito de Viana do Castelo, em Portugal. É o farol mais setentrional do país e entrou em funcionamento a 20 de Março de 1910, ainda com um candeeiro a petróleo, dando lugar à electricidade 37 anos mais tarde, garantindo assim um alcance luminoso de 40 milhas.

Os 40 pescadores que mais ensinam sobre a história de Lagos

Na Avenida dos Descobrimentos, a sabedoria do mar e da história de Lagos está patente em fontes vivas – na imensidão de vivências de 40 pescadores lacobrigenses. Lagos, terra de descobrimentos, de homens do mar, de enseadas douradas e águas cristalinas, conta com estes pescadores para partilhar as histórias de autenticidade vividas a bordo dos seus pequenos barcos tradicionais.

Na década de 60, para complementar a vida difícil da faina, alguns destes homens do mar limpavam cuidadosamente os seus barcos de madeira e começaram a dar a conhecer a costa d’oiro de Lagos, através de passeios às grutas.

Aconteceu em 1962

O Verão chegou e a temperatura arrasou

"Lisboa ficou deserta e as praias quase à cunha... " Noticiava o DN sobre aquele que foi o primeiro fim de semana do Verão de 1962. E, ao contrário do outros anos - o que prova que a sua indefinição não é de agora - veio para arrasar.

"Surgiu assim, no seu dia próprio, marcando de forma déspota o início do seu reinado que vai durar três meses. O lisboeta esperava-o, sabia que no dia 21 de junho, como invariavelmente sucede em todos os dias 21 de todos os meses de junho, o calendário lhe imporia o verão. O que não sabia é que este apareceria tão cioso das suas prerrogativas e tão poderoso para as fazer valer. É que, em outras vezes, o verão, nos primeiros dias do seu mando, nem parece verão. Sem personalidade própria, já tem mesmo começado a reinar pelas mãos do inverno."

A chegada à Madeira de Raul Brandão

“Fundeamos e a Madeira abre-nos os braços, com a Ponta do Garajau num extremo, e a Ponta da Cruz no outro extremo. Adivinho as casas, que por ora são fantasmas e descem lá do alto até à praia. Agora o tom cinzento desapareceu, domina o azul e o oiro, e na minha frente o grande anfiteatro verde dos montes ergue-se como um altar até ao céu. É uma serra a pique, é uma serra voluptuosa e verde que se oferece lânguida e verde" (...)

Raul Brandão, escritor nascido em 1867, no Porto, escreveu “As Ilhas Desconhecidas”, um livro publicado pela primeira vez, em 1926, que reúne notas e reflexões da sua viagem à Madeira e aos Açores.

28 DE OUTUBRO DE 1892

Naufrágio do Roumania na Foz do Arelho

O certo é que a noite estava escura, havia borrasca e naquele tempo não havia radar nem sistemas de navegação por satélite. Quando o Roumania arrochou, não tardou a ser desfeito pelas ondas, que varreram o convés, arrastaram passageiros para o mar e esmagaram os que ficaram nos camarotes. Só dois oficiais britânicos e seis tripulantes indianos se salvaram.

CONHEÇA A RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS

Estrutura de Missão para as Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação

A Resolução do Conselho de Ministros n.º 24/2017 criou uma estrutura temporária de projecto designada por Estrutura de Missão para as Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação comandada pelo navegador português Fernão de Magalhães (2019-2022). O objectivo consiste em organizar as comemorações dos 500 anos da primeira volta ao mundo, em articulação com as instituições de ensino superior e instituições científicas, autarquias locais e demais entidades públicas e privadas.

Rota de Magalhães candidata a Património Cultural da Humanidade

A candidatura à UNESCO da Rota de Magalhães é uma das iniciativas do programa de comemorações dos 500 anos da viagem de circum-navegação do navegador português Fernão de Magalhães.

Fernão de Magalhães numa cratera marciana desde 1976

Os EUA referem que quatro crateras e três vales de Marte têm nomes portugueses, sendo que Fernão de Magalhães foi o primeiro português a «navegar» até ao planeta vermelho. A USGS catalogou 25 categorias de acidentes na superfície de Marte.

Desejava Fernão Magalhães circum-navegar o Globo?

Desejava Fernão Magalhães circum-navegar o Globo? Ou pretendia simplesmente tocar as ilhas Molucas e regressar? Ao certo não sabemos. O que interessa realmente aqui sublinhar é que um tal projecto continha inúmeros riscos e suscitava desconfianças e incertezas. Com efeito, o que Fernão de Magalhães se propunha efectuar – mostrar que as ilhas Molucas se encontravam fora do hemisfério português – era um enorme desafio técnico e humano. Para mais quando até ao momento fora impossível delimitar de forma rigorosa as zonas de influência, espanhola e portuguesa, definidas em Tordesilhas.

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