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Viviam em Portugal há 11 milhões de anos. São um género diferente de baleia

Uma equipa científica liderada pelo paleontólogo Rui Castanhinha descreve, num estudo publicado, um novo género de baleias que viviam na costa portuguesa há 11 milhões de anos, a partir de dois crânios.

Uma equipa europeia liderada por palentólogos portugueses, que analisou três fósseis de baleia encontrados na região da Costa da Caparica há cerca de 200 anos, redescreveu e reclassificou dois dos espécimenes analisados em duas espécies de um novo género taxonómico.

Os crânios, descobertos no século XIX no âmbito de trabalhos numa mina de ouro que funcionava na arriba fóssil da praia da Adiça, no concelho de Almada, fazem parte do acervo do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa.

No estudo, publicado na PLOS ONE, Rui Castanhinha e a sua equipa descrevem, com base em nova informação obtida a partir de análises filogenéticas e metodologias computacionais avançadas, que os dois fósseis de baleia pertencem ao novo género ‘Adicetus‘.
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Os autores do estudo batizaram então as espécies dos dois espécimes como ‘Adicetus latus‘ e ‘Adicetus vandelli‘. A designação ‘Adicetus’ resulta da combinação dos termos ‘Adiça’, que remete para o nome do local onde os crânios foram encontrados, e ‘Cetus’, que significa baleia ou monstro marinho.

As duas baleias fósseis foram classificadas num novo género “por partilharem características muito próximas“, que as diferencia dos grupos designados em 1871 pelo biólogo belga Van Beneden (‘Metopocetus‘) e em 1941 pelo naturalista norte-americano Remington Kellogg (‘Aulocetus‘), explica Rui Castanhinha à Lusa.

Os crânios foram recolhidos no início do século XIX por Alexandre Vandelli, filho do naturalista italiano Domingos Vandelli, e referenciados em 1831 pelo barão Wilhelm Ludwig von Eschwege, especialista alemão em prospeção mineira que desempenhava o cargo de Intendente Geral das Minas e Metais de Portugal.

Estes são por isso os fósseis de vertebrados mais antigos descritos na literatura portuguesa, no caso nas Memórias da Academia Real das Ciências de Lisboa.

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