Portos de Portugal
Viagem ao Centro do Mundo

Porto de Viana do Castelo,
Alberga o maior estaleiro do País

Porto de Leixões
Referência na Região Norte do País

Porto de Aveiro
Uma solução Intermodal competitiva

Porto da Figueira da Foz
Promotor da Economia da Região Centro

Porto de Lisboa
Atlantic Meeting Point

Porto de Setúbal
Solução Ibérica na Região de Lisboa

Porto de Sines
Porta do Atlântico

Portos da Madeira
O Paraíso dos Cruzeiros

Portos dos Açores
A sua plataforma no Atlântico

Quem Somos

A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.

Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.



Newsletter

Clique aqui para se registar na newsletter.

Clique aqui para sair da newsletter.

Janela Única Logística




SS IDEAL X | O início da contentorização

  O primeiro navio porta-contentores comercial bem sucedido chamava-se Ideal X, e pertencia à Pan-Atlantic Steamship Company. Tratava-se de um antigo petroleiro de classe T-2, da segunda guerra mundial, chamado Potrero Hills, e foi reconvertido para o transporte de carga contentorizada.

A sua primeira viagem ocorreu a 26 de abril de 1956, tendo partido do Porto de Newark (Nova Iorque) para Houston (Texas), transportando 58 contentores de 35 pés (aproximadamente 10,7 m x 2,44 m x 2,44 m), vindos diretamente de camiões, e cerca de 15.000 toneladas de petróleo a granel. O transporte demorou menos de oito horas.

POR ARTUR MANUEL PIRES

O mar através de um monóculo

 Um dos mais inesperados e surpreendes encontros, sem dúvida, entre dois dos mais famosos Capitães da História, ambos, largando as muitas e muito habituais imprecações, para segurarem, cada um, muito delicadamente, o seu estilizado monóculo…

ÍLHAVO

O Barco processional de S. Pedro

A imagem de S. Pedro tinha lugar de honra num pequeno barquinho, onde figuravam os apóstolos, uns remando, outros a colher redes, e a imagem de São Salvador, o padroeiro da Vila, à proa, abençoando também o trabalho da faina. Desta antiga devoção, que terminou com a dissolução das antigas companhas pouco depois de 1840, hoje restam apenas as figuras dos apóstolos do antigo barco processional que saía por ocasião da festa ao S. Pedro, actualmente nas reservas do Museu Marítimo de Ílhavo.
 

Financiamento do projecto de arqueologia subaquática e musealização dos achados do Arade quase aprovado

  O compromisso de financiamento do projeto MUSA – Musealização dos Achados Arqueológicos do fundo do Rio Arade, que junta as Câmaras Municipais de Portimão e Lagoa e o instituto Património Cultural, já foi aprovado, anuncia a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve.
Trata-se de um «investimento estratégico de valorização do Património Subaquático do Arade, no montante de 3,4 milhões de euros, com apoio de Fundos Europeus geridos pelo Programa Regional Algarve 2030», que agora entra na fase final de aprovação.

O projeto MUSA tem início previsto para o último trimestre de 2025 e execução programada até final de 2027, visando «a investigação, preservação e musealização dos achados submersos identificados no leito do rio Arade (entre Portimão e Lagoa), mas também a criação de espaços museológicos físico e virtual, bem como a promoção de uma reserva subaquática visitável, que permitirá ao público conhecer no local parte do património arqueológico submerso».

Porto de Lisboa: ponto de partida da revolução oceânica do século XV

  Se Lisboa foi sempre uma cidade portuária movimentada devido à sua posição privilegiada sobre o oceano Atlântico, foi no século XV que se deu, a partir do seu porto, uma das maiores revoluções na navegação oceânica tendo em vista territórios além-mar.

“A arquitetura das caravelas constituía uma espécie de segredo de Estado”, afirma Rui Manuel Loureiro, investigador do CHAM – Centro de Humanidades da NOVA FCSH neste artigo (2016). Por isso mesmo, não há testemunhos textuais nem iconográficos sobre os processos de construção destas embarcações que foram protagonistas das mudanças revolucionárias na navegação oceânica europeia a partir do porto de Lisboa.

Na década de 1470, a chamada “volta da Guiné” estava já implementada. A tripulação, constituída por marinheiros e soldados, largava anualmente de Lisboa numa jornada de ida e volta que demorava em média seis meses.

COM VÍDEO

José de Almada Negreiros: artista multimédia morreu a 15 de Junho de 1970

José de Almada Negreiros nasceu em São Tomé e Príncipe em 1893, morrendo em Lisboa em 1970. Dele saíram quase todas as formas por que se pode expressar a arte, ou terá sido, como já lhe chamaram, artista multimédia antes do seu tempo.

Ao lado de nomes como o de Mário de Sá-Carneiro e de Fernando Pessoa, Almada marca indelevelmente a evolução da cultura contemporânea portuguesa ao nível plástico e literário. Centremo-nos apenas na produção literária, assumindo que para Almada tudo o que redunde em espectáculo, interessa.

Respigamos, nesta newsletter, alguns artigos publicados ao longo dos anos no portal da APP.

A GÉNESE DA VELA NO DOURO E EM LEIXÕES

  Da investigação efectuada, o registo mais antigo de uma regata à vela na cidade do Porto é de 1870. De acordo com O Jornal do Porto, decorreu, em 11 junho de 1870, uma disputa entre embarcações, organizada pelo Club Naval Portuense. A prova realizou-se no rio Douro, tendo os veleiros largado “à porfia da Cruz de Ferro até à baliza levantada em frente do Ouro”.

Nesta disputa participaram seis embarcações, todas pertencentes a ingleses, tendo a embarcação Jilt, do senhor Shore, obtido o primeiro prémio, uma "taça d'electro-platt". Tal como em Lisboa, o Porto também possuía, na segunda metade do século XIX, uma significativa comunidade britânica que trouxe do seu país o gosto pelos desportos náuticos, nomeadamente o remo e a vela, que na altura eram denominados respetivamente de rowing e yatching.

Projecto de investigação de Álvaro Garrido

Homo Oceanus - Mário Ruivo, uma Biografia

  Mário Ruivo (1927-2017) foi uma das principais figuras portuguesas do século XX.
A sua acção cívica e política conjugou-se com um trabalho científico e diplomático que marcou os grandes avanços da política internacional sobre os oceanos, o ambiente e o desenvolvimento sustentável. A sua ação persistente e mobilizadora transformou decisivamente a relação de Portugal com o mar e abriu caminho a uma visão integrada e ecológica do Oceano.

Personalidade inspiradora e de grande dimensão ética, alcançou um reconhecimento internacional extraordinário como dirigente de organizações como a UNESCO, a FAO, o EurOCEAN e o European Marine Board.

CAMINHO MARÍTIMO PARA A ÍNDIA - FEITO COMEÇOU A 8 DE JULHO DE 1497

Vasco da Gama parte do Restelo

Vasco da Gama foi o capitão escolhido por D. Manuel I para comandar a expedição que tinha como missão encontrar o caminho marítimo para a Índia. A armada de Vasco da Gama partiu do Restelo no dia 8 de Julho de 1497 e chegou a Calecute, na Índia, no dia 20 de Maio de 1498.
A frota era constituída por um navio de transporte de mantimentos, a caravela Bérrio, a nau S. Gabriel – capitaneada por Vasco da Gama – e a nau S. Rafael. A viagem inaugural da que viria a ser conhecida como a «Carreira da Índia», abriu uma rota directa entre a Europa e o Oriente.

Exposição «O Forte da Barra - Passado, Presente e Futuro»

 No final do mês de maio, o Forte da Barra será palco de uma exposição ao ar livre intitulada “O Forte da Barra – Passado, Presente e Futuro”. Esta exposição convida os visitantes a embarcar numa viagem no tempo, explorando a história do forte, desde a sua construção até aos dias de hoje, ao mesmo tempo que se projeta o seu futuro.

Com painéis informativos e imagens de arquivo cuidadosamente selecionadas, a exposição destaca os momentos mais significativos da história do forte, desde as suas origens militares até à sua nova missão como espaço turístico e cultural. Será também uma homenagem às pessoas e comunidades que ao longo dos séculos contribuíram para a história deste lugar único.

INAUGURADO A 20 DE MAIO DE 1898

Aquário Vasco da Gama custou 60 contos de réis

O Aquário Vasco da Gama foi inaugurado em 1898, numa cerimónia integrada nas Comemorações do IV Centenário da Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia. A Comissão Executiva destas celebrações, desejando perpetuar a memória de tão importante acontecimento, decidiu mandar construir um Aquário com objectivos de recreio e instrução popular. A construção do edifício, da responsabilidade da Comissão Executiva do IV Centenário, teve a orientação do Engenheiro Albert Girard , um naturalista notável e o principal colaborador científico do Rei D. Carlos I.

MAIO DE 2025

Exposição «O Forte da Barra - Passado, Presente e Futuro»

  O Forte da Barra de Aveiro é um marco da arquitetura militar portuguesa, datado do século XVII, construído durante a Guerra da Restauração. No século XIX, foi reconstruído no âmbito do plano de defesa nacional, desempenhando um papel crucial na proteção da costa.

Este edifício histórico apresenta uma estrutura típica de fortificação abaluartada, com alvenaria rebocada e cantaria calcária, reduzida a uma pequena cortina e dois meios baluartes. Durante décadas, o forte desempenhou uma função essencial como ponto de orientação para a entrada de navios na Barra de Aveiro, utilizando sinais visuais.

Por Artur Manuel Pires

O mar nocturno

O mais extraordinário foi saber da importância que os faróis ainda possuem para a navegação, em pleno século XXI, numa altura em que se é levado a pensar que tudo o que importa à superfície da terra é imaterial e vem do espaço, e sobretudo, que tudo o que não se agita fenece.

A comprovar esta importância, aí estão os cerca de 20 000 faróis espalhados pela terra – ou pelo mar, lá está – dos quais 30 em Portugal Continental, 16 nos Açores e 7 na Madeira.

Por Artur Manuel Pires

Ligados (ou não) ao mundo por debaixo de água

Em 1914, a última notícia que o cabo submarino alemão trouxe à cidade da Horta, foi a de que a Alemanha tinha começado a guerra.

É claro que o cabo, que ligava a Horta a Emden, foi cortado poucas horas depois, pelo navio britânico Telconia e o pessoal da AtlantischeTelegraphen-Gesellshaft (ou simplesmente D.A.T.) obrigado a abandonar a operating room, ou sala comum, da Trinity House.

18 DE ABRIL

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

  O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (DIMS) assinala-se, anualmente, a 18 de abril. Este dia foi criado pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), em 1982. No ano seguinte, a UNESCO reconheceu esta data, na 22.ª Conferência Geral.

O objectivo é destacar a importância dos monumentos e sítios na história e identidade dos vários povos, bem como apelar à sua preservação e valorização.

A Carta de Veneza foi adoptada em 1964, duas décadas após a Segunda Guerra Mundial, numa época que prometia progresso e desenvolvimento económico ilimitados. Seis décadas depois, o mundo enfrenta uma emergência climática, um número crescente de catástrofes naturais e conflitos, que levam à destruição de locais culturais e à deslocação em massa de populações.

Um Mergulho na História | Por Alexandre Monteiro

A 12 de Abril de 1891, o abalroamento do «Ricardo»

No final do século XIX, a província espanhola de Huelva transformava-se num dos principais centros mundiais de extracção de pirite de cobre, metal essencial para uma Europa que se industrializava rapidamente.

A região de Riotinto, com as suas jazidas minerais exploradas desde a Antiguidade, viu-se revitalizada por investimentos estrangeiros, nomeadamente britânicos, que dinamizaram a extracção e exportação do minério. Navios cargueiros zarpavam diariamente do porto de Huelva rumo ao norte da Europa, carregados com pirite bruta destinada aos complexos industriais do Reino Unido e da Alemanha. 

Um Mergulho na História | Por Alexandre Monteiro

A 9 de Abril de 1881, o naufrágio do «Newton»

  Construído em 1864 nos estaleiros Macnab & Co., em Greenock, o vapor de carga britânico “Newton” era um produto da engenharia industrial vitoriana, com casco em ferro e um motor a vapor simples que em 1870 seria modernizado por troca com um motor composto da Forrester.
Com 1329 toneladas de arqueação bruta, o navio foi lançado ao mar a 18 de Outubro de 1864, tendo iniciado logo a sua carreira ao serviço da Lamport and Holt & Co., de Liverpool, partindo, a 16 de Dezembro do mesmo ano, na sua primeira viagem para a América do Sul.

Durante quase duas décadas, o “Newton” ligou regularmente Liverpool a destinos como o Brasil, o rio da Prata e as Caraíbas, transportando cargas como café, açúcar e cacau. Em 1865, passou para a frota da Liverpool, Brazil & River Plate Steam Navigation Company Ltd., mantendo sempre como porto de registo a cidade de Liverpool. Ao longo da sua carreira, o vapor sofreu apenas um incidente grave antes do seu fim: uma colisão no rio Mersey, em Setembro de 1880, com o vapor grego “Agia Sofia”, que ficou severamente danificado.

3 DE ABRIL DE 2025

217 anos da abertura da Barra do Porto de Aveiro

 3 de Abril de 1808 marca um momento histórico para o Porto de Aveiro, com a abertura da sua actual Barra. Na senda da prática de anteriores administrações, nomeadamente a que se encontrava em funções aquando do bicentenário da Barra de Aveiro, com comemorações que duraram ano e meio, a liderança actual do Porto de Aveiro promove um conjunto de iniciativas destinadas a aproximá-lo da população em geral, dos colaboradores e dos parceiros de negócios, reforçando os laços que o unem ao seu território e a todos os que nele interagem.

Assinalamos a efeméride através de newsletter continente de alguns artigos publicados ao longo dos últimos anos sobre o Porto de Aveiro.

Um Mergulho na História | Por Alexandre Monteiro

A 2 de Abril de 1804, o naufrágio da frota britânica ao largo de Mira

 (...) Durante os primeiros dias de navegação, o tempo manteve-se favorável. A “Apollo” liderava cerca de metade dos navios mercantes, que seguiam em linha, na esteira da fragata, e depois, uns atrás dos outros.

A 1 de Abril, os ventos começaram a intensificar-se, soprando do Sudoeste. Durante a noite agravaram-se ainda mais. Por volta das 03:30 da madrugada do dia 2 de Abril, quando o capitão Dixon dormia, julgando-se em mar alto, a “Apollo” embateu inesperadamente num banco de areia desconhecido. Mas como? Os cálculos náuticos da posição davam como improvável a proximidade com terra. Contudo, o navio havia-se desviado para leste sem que a tripulação se apercebesse - talvez devido a uma corrente ou a um erro de navegação, já que durante muitos dias não fora possível observar o sol. (...)

POR ARTUR MANUEL PIRES

A mesma terra e a mesma água

 No meio mineiro, havia uma estória antiga e engraçada sobre uma simpática funcionária dos serviços geológicos, encarregada da edição do boletim mensal, que depois de rever minuciosamente os artigos todos, repletos de datações de eras geológicas, desabafava com quem a quisesse ouvir, que nunca entendia bem o porquê daquela correria do envio dos originais para a gráfica, e da gráfica para os leitores.

E no meu tempo de aluno de engenharia de minas do Instituto Superior Técnico, se no decorrer de uma aula, um professor distraído deixasse cair um milhão de anos ao exemplar que estudávamos na altura, também ninguém ia dar por isso, preocupados que estávamos com o último número dos Cahiers du Cinéma, ou com a inoperância do meio-campo do Sporting naquela época.

Total: 518