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Por Artur Manuel Pires
O mar nocturno
O mais extraordinário foi saber da importância que os faróis ainda possuem para a navegação, em pleno século XXI, numa altura em que se é levado a pensar que tudo o que importa à superfície da terra é imaterial e vem do espaço, e sobretudo, que tudo o que não se agita fenece.
Uma qualquer sociedade de geografia, daquelas que felizmente proliferam à volta do mundo, dedicou recentemente uma conferência ao saber se os faróis avisam para o mar a presença de terra, ou o contrário, avisam para terra a presença do mar.
Naturalmente que as comunicações e as participações se extremaram entre aqueles que mal poem os pés em terra enjoam, e aqueles que ao chegar a um hotel, mesmo que nas faldas dos Himalaias, exigem um quarto com vista para terra.
Entre estas duas atitudes, apareceram comunicações de grande interesse, sobre a existência dos faróis, de uma serenidade tal, que apenas podiam ser escritas por faroleiros.
E o mais extraordinário foi saber da importância que os faróis ainda possuem para a navegação, em pleno século XXI, numa altura em que se é levado a pensar que tudo o que importa à superfície da terra é imaterial e vem do espaço, e sobretudo, que tudo o que não se agita fenece.
A comprovar esta importância, aí estão os cerca de 20 000 faróis espalhados pela terra – ou pelo mar, lá está – dos quais 30 em Portugal Continental, 16 nos Açores e 7 na Madeira.
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