Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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PORTO DE SETÚBAL - NAVEGANDO PELA HISTÓRIA
Video do Campeonato do Mundo de Caça Submarina | Sesimbra, 1958
Um importante acontecimento que projectou Sesimbra como destino mundial para esta modalidade, 1958, APSS
"A cidade situa-se no melhor ponto do litoral one, de Lisboa para baixo, pode colocar-se um porto de certa importância. Do Cabo Espichel ao cabo de S. Vicente, a costa é ingrata: afora a baía de Sesimbra, só se encontra o "golfo" do Sado, a baía desabrigada de Sines e a pequeníssima calheta de Vila Nova de Mil Fontes. Em Sesimbra abunda o mar, mas escasseia a terra.(...)".
NAVEGANDO PELA HISTÓRIA DO PORTO DE SETÚBAL
Fotolitos de Anúncio da Doca de Recreio das Fontainhas, 1998, APSS
"Em 1997 a APSS considera importante a criação de um serviço comercial com o objectivo de promoção da política de marketing e de divulgação comercial e institucional do porto que veio a realizar-se posteriormente.(...)"
(In “ Porto de Setúbal - Um actor de desenvolvimento, História de um passado com futuro”, 2003, Pág. 183, Maria da Conceição Quintas)
SÃO JACINTO, AVEIRO | VIAJANDO PELA HISTÓRIA, 2018
Hidroaviões chegaram há 100 anos
O Exército agendou para o período compreendido entre 24 de março e 15 de abril uma série de eventos para assinalar a passagem dos 100 anos da chegada à freguesia da aviação naval, inicialmente a cargo de franceses.
O ponto alto das comemorações será a cerimónia militar do Regimento de Infantaria nº 10, a 4 de abril. Destaque ainda para uma conferência / exposição do centenário, a 12 de abril. A sétima edição da ‘Corrida das Areias, a 15 de abril, também integra o programa.
8 DE FEVEREIRO DE 1828
Nasce Júlio Verne
Júlio Verne escreveu obras de aventura e ficção científica que influenciaram gerações, como "Cinco Semanas em um Balão" (1863), "Viagem ao Centro da Terra" (1864), "Da Terra à Lua" (1865), "Vinte Mil Léguas Submarinas" (1869) e "A Volta ao Mundo em 80 Dias" (1872).
Vinte Mil Léguas Submarinas é uma das obras literárias mais famosas do escritor. Originalmente publicada em forma de uma série no periódico Magasin d'Éducation et de Récréation, de Março de 1869 a Junho de 1870, teve uma edição ilustrada publicada em Novembro de 1871, com 111 ilustrações por Alphonse de Neuville e Édouard Riou.
VIAJANDO PELA HISTÓRIA DO PORTO DE SETÚBAL
Planta da Praça e Vila de Setúbal, 1820
"Era também frequente entrarem no porto "inúmeros navios importando para Setúbal diversos produtos de sua primeira necessidade e que, no seu retorno, iam carregados de sal, que assim era exportado para as costas da Bertanha, para Holanda, Suécia e Noruega, por um preço de frete extraordinariamente reduzido, o que de facto animava e favorecia muito a exportação".(...)"
VIAJANDO PELA HISTÓRIA DO PORTO DE SETÚBAL
Forte da Arrábida
"Em 30 de Julho de 1703 surgiu o Regimento de Infantaria nº 7, com a criação de três companhias para guarnecer a praça de Setúbal. Pela organização do Exército de 15 de Novembro de 1707, as três companhias constituíram o núcleo para a formação de Regimento de Infantaria de Setúbal, que veio a denominar-se de Regimento de Infantaria nº 7 aquando da organização de 19 de Maio de 1806, ao qual pertenceu, como cadete, Manuel Maria Barbosa du Bocage..(...)"
VIAJANDO PELA HISTÓRIA DO PORTO DE SETÚBAL
A Barra e o Porto de Setúbal nos finais do século XIX
"A situação económico-financeira era, nos primeiros anos do século XX, catastrófica. Anselmo de Andrade dizia, em 1926, que "Portugal entrou mal na guerra e saiu dela pior", acusando a má gestão do poder central que sobrecarregava de impostos os trabalhadores, permitindo a fuga ao fisco e consequente enriquecimento dos detentores do capital.(...)"
VIAJANDO PELA HISTÓRIA DO PORTO DE SETÚBAL
Portos de Lisboa e de Setúbal, Península de Setúbal
"A lei concedeu à Junta Autónoma a liberdade de adoptar ou não os projectos para as obras do porto, já aprovados pelas Portarias de 11 de Dezembro de 1914 3 de 8 de Março de 1916, entregou-lhe todas as instalações, máquinas, ferramentas, utensílios e materiais destinados às obras do porto e atribuiu-lhes as verbas provenientes da taxa designada na carta de lei de 12 de Junho de 1901, pelo Decreto de Julho do mesmo ano e pelo Decreto de 24 de Julho de 1902, assim como o produto da venda ou do arrendamento dos terrenos provenientes dos aterros1/2 por cento ad valorem sobre todas as mercadorias importadas pela barra de Setúbal, entre muitos outros.(...)"
LIGANDO A PÁTRIA-MÃE ÀS TERRAS MOÇAS DA AMÉRICA
Ramón Franco, o Gago Coutinho espanhol
Quatro annos volvidos sobre a aventura gloriosa de Gago Coutinho e Sacadura Cabral, que descobriram um novo caminho para a união fraternal dos povos da America e da Europa, um outro aviador, seguindo a esteira magnifica dos dois "azes" portuguezes, ergueu com audacia e galhardia as azas do seu apparelho e fez-se de rumo para a Argentina, sorrindo ao perigo que o não atemoriza, sorrindo à gloria que lhe da de retribuir o seu sorriso, sorrindo á propria morte que o deixará passar, pasmada de tamanho atrevimento.
O valoroso capitão Franco desceu, hontem à tarde, na cidade de Praia, em Cabo Verde, ponto final da segunda etapa da travessia aérea Palos-Rio-Buenos Aires.
Quem foi Gilberto Mariano?
Gilberto Mariano da Silva nasceu a 15 de fevereiro de 1909, na Madalena, Ilha do Pico. Faleceu no dia 11 de maio de 1991.
Com a habitual simpatia que o caraterizava fazia o transporte de cartas, de remessas de dinheiro para os Bancos, dos famosos cabazes do Pico e de encomendas da vila da Madalena para a cidade da Horta, tendo como principais destinatários os estudantes picarotos do Liceu da Horta. No regresso à Madalena, transportava mais cartas, remédios e toda uma série de “recados” que lhe eram pedidos.
NO DIA DOS NAMORADOS
Barco do Amor
The Love Boat (traduzido em Portugal para: O Barco do Amor) foi uma série de televisão emitida e produzida pela ABC entre 1977 e 1986. A série passava-se num navio que realizava cruzeiros de luxo por diferentes lugares do mundo (num dos episódios aportou em Lisboa). Era basicamente uma comédia com toques românticos (havia sempre alguns casos amorosos entre vários passageiros do navio). Em Portugal, a série foi transmitida pela RTP 1, na década de 1980, e mais tarde (década de 2000) foi retransmitida pelos canais SIC Sempre Gold e SIC Comédia (canais por cabo).
7 DE OUTUBRO DE 1985
Achille Lauro sequestrado
O Achille Lauro ocupou as manchetes dos jornais do mundo todo em Outubro de 1985, quando, a 7 desse mês, quatro terroristas palestinianos o sequestraram durante um cruzeiro no Mediterrâneo, com 511 passageiros e tripulantes a bordo, ameaçando explodi-lo.
Quando os sequestradores chegaram, dois dias mais tarde, a Port Said, Egipto, soube-se que um passageiro em cadeira de rodas, o judeu norte-americano Leon Klin Ghoffer, tinha sido morto e atirado ao mar, crime que provocou revolta em todo o mundo.
Governo cria comissão para organizar festa dos 500 anos da volta ao mundo de Fernão de Magalhães
O Governo aprovou em Conselho de Ministros a criação de uma comissão temporária para preparar as comemorações dos 500 anos da volta ao mundo comandada pelo navegador português Fernão de Magalhães, que vão realizar-se entre 2019 e 2022.
A Estrutura de Missão para as Comemorações do V Centenário da Circum-navegação vai ser liderada pelo presidente da Câmara de Sabrosa, José Manuel de Carvalho Marques, que anunciou também que vai renunciar ao mandato para assumir tais funções.
Do bidé das marquesas às bolas-de-berlim. A moda da praia tem mais de 100 anos
Foi no final do século XIX que as férias junto ao mar se tornaram populares, primeiro nas classes mais elevadas e progressivamente para toda a população. O DN foi à procura dessas e de outras histórias, tentando perceber o que mudou nas areias de algumas praias mais tradicionais de Portugal
EU GOSTO É DO VERÃO
São Martinho do Porto: A piscina das crianças
Em público, o corpo tinha de estar completamente tapado. "O meu sogro andava na praia com uma fita métrica, a medir os tornozelos das senhoras", conta Maria da Conceição, 76 anos, responsável por 200 barracas na praia de São Martinho. "E era ele que ajudava as senhoras a molharem os pés na água salgada." Vem dessa altura a designação de "bidé das marquesas" que ainda hoje é usada para aquela praia.
EU GOSTO É DO VERÃO!
Granja: Uma jóia que está a ser descoberta
No concelho de Vila Nova de Gaia, a uma dezena de quilómetros do Porto, a Granja começou por ser uma estância de convalescença e de repouso, propriedade dos frades do Mosteiro de Grijó, no século XVIII. No final do século XIX, tornou-se local de veraneio frequentado pela nobreza e até pela corte: a rainha D. Maria (que chegou a pintar os barcos e os pescadores em alguns dos seus quadros) e o infante Afonso, assim como D. Carlos e a rainha D. Amélia, entre outros. Não por acaso, em 1876 foi ali assinado o Pacto da Granja, que funda o Partido Progressista.
EU GOSTO É DO VERÃO!
Praia das Maçãs: Mar bravio
Aqui não havia reis. Pelo contrário, a Praia das Maçãs tem tradição republicana. Alfredo Keil, o autor da marcha adoptada como hino nacional, foi proprietário de uma das primeiras casas da Praia das Maçãs, a Villa Guida. Naquelas poucas casas, encosta acima, juntavam-se os simpatizantes pelo regime que havia de ser implantado a 5 de outubro de 1910 e foi também lá a casa de veraneio de Afonso Costa.
EU GOSTO É DO VERÃO!
A moda de ir à praia - 1900-1920
A preocupação do governo brasileiro e dos banhistas com a falta de pudor nas praias era enorme. Inicialmente, as senhoras banhavam-se de madrugada, para não serem vistas. Contra os moleques que as importunavam, as casas de banho colocavam em suas paredes avisos como este: "É expressamente proibido fazer furos nestas cabines à verruma ou pena, os encontrados nessa prática devendo ser entregues à ação da polícia".
Com a década de 30 (século XX), os médicos e a sociedade em geral começaram a aperceber-se dos benefícios do Sol, que até aí era "persona non grata" na pele. Ninguém queria estar bronzeado.
EU GOSTO É DO VERÃO!
A MODA DE IR À PRAIA - D. João VI dentro de um barril com medo dos caranguejos
O traje de banho usado em 1810 por D. João VI não era nada convencional nem mesmo para a época. O rei de Portugal tinha medo dos caranguejos e só aceitou entrar na água dentro de um barril. O recipiente que lhe serviu de roupa tinha o fundo tapado. Na lateral havia um pequeno buraco, por onde a água entrava. Conforme as exigências do monarca, apenas as suas pernas podiam ser molhadas.
VIAJANDO PELA HISTÓRIA
A MODA DE IR À PRAIA - Em 1803 o Bispo de Coimbra já tinha por hábito ir a banhos à Ericeira
Crónica de 1803 mostra que D. Francisco Pereira Coutinho, Bispo de Coimbra, já tinha por hábito «ir a banhos à Ericeira» - e sete anos depois um médico aconselhou D. João VI a tratar de perna infectada por um carrapato numa praia deserta do Rio de Janeiro.
Essa ideia de que a água salgada era terapêutica lançara-a um frade médico inglês: John Floyer, que acreditava que o Canal da Mancha tinha poderes milagrosos até para paralíticos, «com as suas correntes tão tempestuosas e as suas imponentes marejadas».