Portos de Portugal
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A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.

Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.



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AÇORES

Farol da Ponta da Ferraria inaugurado a 9 de Novembro de 1901

O farol da Ponta da Ferraria, em São Miguel, foi inaugurado a 9 de Novembro de 1901. Fica quase em frente ao lugar onde existiu a ilha Sabrina, uma pequena ilha formada em Junho e Julho de 1811 por uma erupção vulcânica submarina que ocorreu ao largo da Ponta da Ferraria, na ilha de São Miguel, Açores.

Ponte D. Maria Pia inaugurada a 4 de Novembro de 1877

Projectada pelo engenheiro alemão Théophile Seyrig e construída entre 5 de Janeiro de 1876 e 4 de Novembro de 1877, pela empresa Eiffel Constructions Métalliques, fundado por aquele e por Gustave Eiffel, esta foi a primeira ponte ferroviária a unir as margens do rio Douro. A solução inovadora do “arco para vencer um vão de 160 metros permitiu fazer uma ponte que muitas pessoas designam como sendo transparente”.
O professor catedrático Raimundo Delgado, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, entrevistado pela Agência Lusa, explica que esta obra “envolveu muita inovação para a época”. Foi mesmo considerada pela American Society of Civil Engineers “um marco da engenharia civil mundial”.
 

2 DE NOVEMBRO DE 1901

Iate real Amélia IV chega a Cascais

O Amélia IV foi um navio comprado pelo Rei D. Carlos I, em 1901, para servir de iate Real, de navio de guerra e de navio hidrográfico. Originalmente chamado Banshee, o Amélia IV foi o quarto iate, baptizado com este nome, adquirido pelo Rei D. Carlos I, para ser usado nas suas campanhas oceanográficas. Tal com os três primeiros iates, este foi também rebaptizado em homenagem à sua mulher, a rainha D. Amélia de Orleães. O navio chegou a Cascais a 2 de Novembro de 1901.

31 DE OUTUBRO DE 1887

Começa a construção do Porto de Lisboa

Em 1887 dava-se início a um dos mais notáveis projectos para bem da vida económica portuguesa e da higiene da capital, "As grandes obras do Porto de Lisboa". Estas obras fizeram desaparecer as praias lodosas chamadas "lamas de aterro", donde se exalavam miasmas que inquinavam o ambiente e originavam muitas doenças, como por exemplo as "febres de aterro". Após as obras estas doenças tenderam a desaparecer, graças à regularização das margens.

A Difícil História da Construção do Moderno Porto de Lisboa

Durante os muitos anos de construção do porto, Lisboa não teve um porto de atracagem de navios propriamente dito. Havia algumas pontes-cais muito temidas pelos comandantes dos navios e uma ponte mais sólida para serviço dos navios de guerra no arsenal de Marinha. A carga e descarga dos navios eram feitas principalmente para canoas, faluas e, principalmente, para as fragatas do Tejo que perduraram durante décadas.

VIAJANDO PELA HISTÓRIA DO PORTO DE LISBOA

O Aterro

Com a construção do «Porto de Lisboa» reconhecia-se a necessidade de obviar as medidas sanitárias nas margens do rio TEJO, bem assim como a inevitável expansão urbanística, condicionada pela realização do «ATERRO» na zona com a designação muito frequente usada na época de: «ATERRO DA BOAVISTA».
Com o fim de acabar de vez com a verdadeira lixeira que nesta zona existia, e pensando já numa ordenação costeira na margem direita do rio, tendo em vista uma futura zona portuária, procedeu-se à construção de um «ATERRO» entre o «CAIS DO SODRÉ» e «ALCÂNTARA».

30 DE OUTUBRO DE 1967 - NAVIOS DE CRUZEIRO PEDAGÓGICO

O paquete «Devonia» no Porto de Leixões

A 30 de Outubro de 1967, a cidade do Porto foi visitada por umas boas centenas de jovens vindos de Inglaterra, mais concretamente da cidade de Liverpool, de onde haviam partido a bordo do paquete Inglês DEVONIA, dez dias antes.
Aquele inesperado afluxo turístico de Outono foi uma autêntica surpresa para os portuenses, como foi, por certo, para os responsáveis pelas "Festas de Outono", que pela primeira vez tiveram lugar naquele ano, sob o signo do vinho… E bem pena foi.

FAROL DE AVEIRO - COMEÇOU A FUNCIONAR A 15 DE OUTUBRO DE 1893

O mais alto de Portugal e um dos mais altos do mundo

O farol de Aveiro ou farol da Barra é o maior farol de Portugal. Fica localizado na praia da Barra, cidade da Gafanha da Nazaré, concelho de Ílhavo, distrito de Aveiro. Foi, à data da sua construção, o sexto maior do mundo em alvenaria de pedra, continuando a ser actualmente o segundo maior da Península Ibérica, estando incluído nos 26 maiores do mundo. É uma torre troncónica com faixas brancas e vermelhas e edifícios anexos.
A escadaria é composta por 271 degraus em pedra e em forma de caracol. Custou ao Estado Português a quantia de 51 contos (€ 255,00).


 

14 DE OUTUBRO DE 1918

«Augusto Castilho» afundado pelos alemães

Um poderosíssimo U-139 enfrentou, na madrugada de 14 de Outubro de 1918, o pequeno navio-patrulha português “Augusto de Castilho”, apetrechado com duas minúsculas peças, uma de 65 mm à vante e outra de 47 mm, à ré. A denominação de navio patrulha revela bem a natureza da unidade enquanto navio de guerra.
Originalmente a embarcação era o arrastão de pesca “Elite”, pertencente à empresa Parceria Geral de Pescarias, Lda. mandado construir em Inglaterra.
 

VIAJANDO PELA HISTÓRIA

Peixe congelado da Beira Frio

Aqui escolhemos, no azul do mar, o melhor peixe, da melhor pesca; daqui partimos, para lho levar, daqui partimos para a sua festa. Naturalmente, que é Beira Frio, o congelado mais saboroso; bom peixe, peixe branquinho, é Beira Frio, naturalmente...

28 DE OUTUBRO DE 1856

Chegou o comboio!

A primeira viagem de comboio em Portugal, entre Lisboa e o Carregado, realizou-se a 28 de Outubro de 1856. Nesse tempo não havia estradas, nem sequer bons caminhos. Os assaltos eram frequentes e até havia quem, com medo dos salteadores, "antes de partir deixasse feito o seu testamento".
"...a máquina, escusado será dizer, das mais primitivas (parecia um enorme garrafão), não tinha força suficiente para puxar todas as carruagens que lhe atrelaram e fora-as largando pelo caminho. Algumas, de convidados, nos Olivais. O vagon do Cardeal Patriarca e do Cabido ficou em Sacavém; mais um recheado de ilustres personalidades ficou ao desamparo na Póvoa. Creio que, se o Carregado fosse mais longe, chegava a máquina sozinha ou só parte dela."
 

JANEIRO DE 1918

Estamos sem navegação para o Brasil

"Estamos na situação que ha muito desejavamos; sem navegação para o Brazil. Este facto regubila-nos e oxalá a situação se prolongue. O ultimo vapor para o Brazil e Rio da Prata, sahiu em meados do mez passado e não sabem as agencias quando haverá outro".

10 DE OUTUBRO DE 1861

Nascimento de Fridtjof Nansen

Fridtjof Wedel-Jarlsberg Nansen (Oslo, 10 de outubro de 1861 — Lysaker, 13 de maio de 1930) foi um cientista, explorador polar, aventureiro e político norueguês. Enquanto delegado norueguês na Liga das Nações criou o passaporte Nansen para os refugiados, tendo sido galardoado com o Nobel da Paz em 1922. A sua expedição, composta por seis homens, partiu em 1888. Enfrentou um ambiente totalmente hostil. Doze dias passaram antes da equipa ser sequer capaz de pisar o continente, depois de abandonar a segurança do principal navio da expedição.

9 DE OUTUBRO DE 1810

A Batalha de Dois Portos

Por vezes, são os momentos menos espectaculares ou até quase esquecidos, que se revelam decisivos numa guerra prolongada. Foi o caso da chamada “Batalha de Dois Portos”, episódio pouco conhecido da terceira invasão francesa.
No dia 9 de Outubro de 1810, o exército aliado chegava às Linhas de Torres, sempre seguido de perto pela cavalaria francesa, em distância à vista.

GAZETA DOS CAMINHOS DE FERRO, 1 DE DEZEMBRO DE 1902

Mais impermeáveis, menos álcool

"O que augmenta é a importação dos tecidos impermeaveis, fabrico novo que ainda não está representado em Portugal, mas que o devia estar. A importação do alcool desceu. A propria cerveja entrou em menor quantidade. Tal era o preço arrastado do vinho".
"Vejamos agora o que nos dizem os quadros relativos á navegação a vapor e de vela. O numero de entradas de navios nos portos do continente e ilhas adjacentes foi de 10.697 com a arqueação total de 11.736 888 toneladas. Attingiu-se a maior arqueação desde 1879, embora fosse menor o numero de entradas do que em 1889 em que ascendeu a 12.043".

VIAJANDO PELA HISTÓRIA

A Bola NIVEA

Antes da bola de praia, houve a bola NIVEA. E tomou o mundo de assalto. Originalmente criada na década de 1930 como uma versão 3D da lata do NIVEA Creme, a Bola NIVEA insuflável foi criada para ajudar as pessoas a aproveitar ao máximo o seu tempo de lazer passado no exterior. As bolas gigantes, por seu turno, tornaram-se autênticos ícones das praias mundo fora. Nuno Markl conta-nos tudo.

GAZETA DOS CAMINHOS DE FERRO, 1 DE MAIO DE 1902

Vapores a sahir do Porto de Lisboa

"Os vapores teem magnificas accommodações para passageiros. Nos preços das passagens inclue-se vinho de pasto, comida á portugueza, cama, roupa, propinas a criados e outras despezas".

1 DE OUTUBRO DE 1926

As regatas da Trafaria e de Paço d'Arcos

Reportagem ilustrada das regatas da Trafaria e de Paço d'Arcos, pela revista "Ilustração", edição de 1 de Outubro de 1926.

AUTOR DE «MOBY DICK»

Herman Melville morreu a 28.09.1891

Herman Melville (1 de Agosto de 1819, Nova York, — 28 de Setembro de 1891, Nova York, EUA) foi um escritor, poeta e ensaísta estadunidense. Embora tenha obtido grande sucesso no início da sua carreira, a sua popularidade foi decaindo ao longo dos anos. Faleceu quase completamente esquecido, sem conhecer o sucesso que a sua obra mais importante, o romance Moby Dick, alcançaria no século XX. O livro, dividido em três volumes, foi publicado em 1851 com o título "A Baleia" e não obteve sucesso de crítica, tendo sido considerado o principal motivo para o declínio da carreira do autor.

17 DE MAIO

Em 1895, Francisco Corte Real fez Terceira-S. Miguel no barco de papel «Autonomia»

Recordamos façanha de há muitos anos atrás, protagonizada por Francisco Moniz Barreto Corte Real, ao perfazer um invulgar travessia interinsular (Terceira-São Miguel), avaliada em 90 milhas, com a duração de 31 horas, utilizando um barco de papel.
A partida teve início em Angra na madrugada do dia 17 de Maio de 1895, e a chegada a Ponta Delgada na manhã do dia seguinte.
Fê-lo para festejar a autonomia açoriana concedida em 2 de Março de 1895, por um governo regenerador do micaelense Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro.
 

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