Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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Da Chata do Tejo à Rasca da Ericeira...
... sem esquecer as Enviadas, o Batelinho da Sacada, o Cule ou as Catraias e o Valboeiro. O Projecto “DORNA” (Desenvolvimento Organizado e Sustentável dos Recursos do Noroeste Atlântico), não só explica tudo como ainda oferece catálogo online.
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NAVIOS-MOINHO
O «Bois Rosé»
Em 1923, os engenheiros franceses Constantin e Joessel construíram um barco que navegou no rio Sena movido por uma hélice accionada por um “moinho de vento”, instalado no topo de um mastro. O barco navegava mesmo contra o vento, coisa que muitos físicos tinham por impossível. Na realidade, a demonstração teórica de que uma tal embarcação pode navegar contra o vento não é fácil. Nesta versão o “moinho de vento” era uma hélice do tipo das dos aviões, mas já de passo variável.
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MAIO DE 1918
Lugre «Altair» lançado à água «no lindo cais de Aveiro»
É um belo navio que tem mais de 60 metros de comprido por 11 de largo. E foi admirável vê-lo entrar na água, no domingo penúltimo, na Gafanha, em frente aos estaleiros com as suas bandeiras a tremularem pela viração agreste do Norte.
Foi uma festa atraente a que não faltou a concorrência numerosa e selecta e nem os hinos festivos de duas filarmónicas.
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HOMENS DO MAR
Manuel Cecílio do Bem
Às vezes, havia queixas - a sopa anda a sair salgada com’à pilha – reclamava a companha.
Às sete e meia da matina, saía o «almoço» – variava entre papas de feijão, feijão guisado ou assado no forno, papas de farinha de trigo, açorda; – o «jantar», às onze e meia (sopa de feijão branco ou vermelho, ou grão com arroz ou massa, temperada com toucinho bem alto) e peixe cozido, só por só, com alguns temperos, se o cozinheiro estivesse bem amurado (de boa disposição). À ceia, voltava o peixe acompanhado de feijão frade e grão de bico.
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HOMENS DO MAR
Sílvio Ramalheira
Sílvio Ramalheira, num dia de Junho de 1932, capitão do Gazela Primeiro, num momento de correntes traiçoeiras, de um vento repentino e de ondas perigosas, tinha os seus homens fora (…). Era difícil para um navio, como o Gazela chegar perto dos seus pescadores, sendo costume, nesse tempo, lançar-lhes um longo cabo de manobra preso à popa do navio ancorado (…). Como o Cap. Sílvio não era homem para estar parado, nesse dia, fez-se ele próprio ao mar, levando esse cabo.
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VIAJOU COM GAGO COUTINHO E AMÁLIA
CARTA DE UM NAVEGANTE PARA O ULTRAMAR - Quando Carlos do Carmo era conferente-animador no «Vera Cruz» e outros mais
Carlos do Carmo ainda não era Carlos do Carmo. Era Carlos Almeida, conferente-animador em navios da marinha mercante portuguesa. Fado só sabia um de cor; cantava-o a par de outras músicas. Passava música na rádio dos navios, anunciava o programa das festas do dia. Viajou com Amália, também com Gago Coutinho. Um dia convidou o almirante a visitar a sala de comando, mas Gago Coutinho não quis: “Agora aquilo é tudo automático, não tem interesse nenhum”…
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA EM VÍDEOS
Ministro da Marinha visita o navio «Porto de Aveiro»
Almirante Fernando Quintanilha Mendonça Dias, Ministro da Marinha, visita o navio-cisterna "Porto de Aveiro", ancorado no Cais da Rocha de Conde de Óbidos em Lisboa, destinado a transportar vinho para o Ultramar.
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HOMENS DO MAR
David Calão
David Calão, na safra de 1948, fez a viagem inaugural, a única do arrastão Santa Mafalda, construído em 1948, para a EPA, pelo estaleiro Odero Terni Orlando, em Livorno, Itália, como piloto, sob o comando de António Trindade da Silva Paião (1895-1971).
Retomando o Santa Mafalda no ano de 1950, com duas viagens, exerceu o cargo de piloto na primeira e o de imediato na segunda, sob o comando do mesmo capitão, bem como na única viagem do navio, em 1951, nas duas de 1952 e na primeira de 1953.
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A história dos cabos submarinos em Portugal
Um blog brasileiro chama-lhes "internet debaixo d’água", ou "e-mail submarino". Na "Ilustração Portuguesa" de 28 de Abril de 1913 podemos ler: "O galope do pensamento, o cavalo aereo de que todas as narrativas da juventude nos falam não é nada com o positivo do cabo submarino, a linha das surpresas, que nos faz saber n’um espaço breve as revoluções da Russia, os combates do Japão, os ciclones da America, as fomes da India, as miserias, as grandezas, os crimes, as virtudes do mundo pelo simples movimento de uns aparelhos d’um extremo ao outro do universo. Por isso, ali, n’aquela sala larga da estação do telegrafo submarino, na quinta Nova de Carcavelos, diante dos rapazes que estavam atentos aos seus aparelhos, nós diziamos com uma vaga inveja ao chefe que nos acompanhava: Os Senhores daqui dominam o mundo (...)."
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DIA MUNDIAL DAS TELECOMUNICAÇÕES
D. Pedro II trouxe os cabos submarinos para o Brasil
O lançamento do primeiro cabo submarino no Brasil envolveu negociações entre o imperador Dom Pedro II, os reis de Portugal e da Itália, o presidente do Haiti e o Barão de Mauá. No Natal de 1873, chegava ao Rio o cabo de telégrafo submarino. O navio Hopper precisou ser rebocado até a Praia de Copacabana, onde se encontrava o imperador com sua comitiva.
No mesmo dia, os primeiros sinais foram transmitidos para a Bahia. Seis meses depois, o Brasil fazia a primeira ligação para a Europa. Tratava-se de uma mensagem do imperador para a rainha Vitória e ao rei Dom Luís, de Portugal.
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Horta dos cabos submarinos - Já ouviu falar?
Tudo a ver com o trabalho de um grupo de faialenses, antigos funcionários das companhias cabo-telegráficas, trabalho de identificação do espólio da época dos cabos submarinos nos Açores. Durante um ano, antigos alunos, antigos funcionários e o Museu da Horta desenvolveram um trabalho de investigação, estudos, captação de espólios, bem como trabalho museológico de recuperação de diferentes acervos relacionados com os cabos submarinos no arquipélago.
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O Edifício do Cabo Submarino | Mossâmedes -Angola
Neste edifício, intimamente ligado à colonização do sul de Angola, em relação ao qual se desconhece quem o projectou, bem como a data precisa da sua construção, funcionou a partir do último quartel do século XIX, uma Central de Comunicações por cabo telegráfico submarino que fazia a ligação de Mossãmedes (actual Namibe) à cidade do Cabo, na África do Sul, e às cidades de Luanda e Benguela no território de Angola.
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Navio Creoula faz 74 anos esta terça-feira
Esta terça-feira, dia 10 de Maio, assinalam-se os 74 anos do lançamento à água do "CREOULA". O lugre de quatro mastros foi construído no início de 1937 nos estaleiros da CUF, em Lisboa, no tempo recorde de 62 dias úteis.
Enquanto bacalhoeiro, o "CREOULA", efectuou 37 campanhas de pesca, até 1973, e navegou o equivalente a mais de dez viagens à volta do mundo; trouxe para Portugal cerca de 26 mil toneladas de bacalhau fresco.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA, EM VÍDEO
A pesca em Portugal, 1935
O negócio da pesca em Portugal, na perspectiva dos ingleses, de Ovar a Lisboa. Filme do valioso espólio que a British Pathé disponibiliza online. 26 de Dezembro de 1935.
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25 DE OUTUBRO DE 1495
Morre D. João II, O Príncipe Perfeito
D. João II (Lisboa, 3 de maio de 1455 – Alvor, 25 de outubro de 1495) foi o décimo-terceiro Rei de Portugal, cognominado O Príncipe Perfeito pela forma como exerceu o poder. Filho do rei Afonso V de Portugal, acompanhou o seu pai nas campanhas em África e foi armado cavaleiro na tomada de Arzila. Enquanto D. Afonso V enfrentava os castelhanos, o príncipe assumiu a direcção da expansão marítima portuguesa iniciada pelo seu tio-avô Infante D. Henrique.
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VÍDEO
Paquete Príncipe Perfeito - Baptismo e lançamento à água (1960)
Vídeo do baptismo e lançamento à água do Paquete Príncipe Perfeito, a 22 de Setembro de 1960. Documento histórico da secção “História da Marinha de Comércio e Pesca Portuguesa”, do site da Escola Náutica Infante D. Henrique (ENIDH).
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HISTÓRIAS DO MAR EM VÍDEOS
Paquete Príncipe Perfeito | Férias no Mar (1971)
Vídeo publicitando os cruzeiros a bordo do Paquete Príncipe Perfeito (Produção RIVUS PATHÉ MAGAZINE 1971). Documento histórico da secção “História da Marinha de Comércio e Pesca Portuguesa”, do site da Escola Náutica Infante D. Henrique (ENIDH).
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VÍDEO
Paquete Príncipe Perfeito - Chegada a Lisboa (1968)
Filme amador reportando a chegada do Paquete Príncipe Perfeito a Lisboa, vindo de Lourenço Marques (actual Maputo, capital de Moçambique). Filmagens do Cte. Palma. Documento histórico da secção “História da Marinha de Comércio e Pesca Portuguesa”, do site da Escola Náutica Infante D. Henrique (ENIDH).
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OS GRANDES RIVAIS
«Infante D. Henrique» versus «Príncipe Perfeito»
Concebidos para se rivalizarem, os dois navios tinham características semelhantes. Por um lado, o Infante D. Henrique (acima) media 195,6 metros de comprimento e possuía 24.400 toneladas de deslocamento com alojamentos para 1.020 passageiros sendo 160 em primeira classe e 860 nas outras classes. O Príncipe Perfeito, por sua vez (imediatamente abaixo), media 190,4 metros de comprimento e possuía 20.200 toneladas de deslocamento com alojamentos para 1.000 passageiros: 200 em primeira classe e 800 nas outras classes.
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3 DE MAIO DE 1939
Inaugurado o Arsenal do Alfeite
Em 1928 é iniciada a construção do Arsenal do Alfeite, financiada pelas indemnizações alemãs da 1ª Guerra Mundial, após a assinatura do acordo de Versalhes. As obras de construção foram concluídas em Dezembro de 1937 e entrou em plena laboração em 1938, mas só a 3 de Maio de 1939, o Arsenal do Alfeite foi formalmente inaugurado. O Arsenal do Alfeite, criado pelo Decreto-Lei n.º 28 408, de 31 de Dezembro de 1937, foi considerado, então, um dos maiores e melhores apetrechados estabelecimentos do género.