Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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DESEMBARQUE NA NORMANDIA
A batalha das praias no cinema
O desembarque aliado anos foi a maior operação aeronaval da História. O Dia-D confirmou que a II Guerra Mundial estava perdida para as potências do Eixo e o cinema fez numerosos filmes e eternizar a operação.
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6 DE JUNHO DE 1944
As fotografias míticas de Robert Capa no Dia D
Têm todas defeitos para serem das piores fotografias de uma reportagem. Estão tremidas, desfocadas, com uma luz difusa, e para uma reportagem completa não se pode dizer que dêem uma grande possibilidade de escolha, pois são apenas 12 fotografias. Mesmo assim são consideradas - apesar de todos estes defeitos técnicos e editoriais -, das melhores imagens da história do fotojornalismo.
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CATÁLOGO
«Nazaré: Memórias de uma Praia de Banhos»
Reúne informação inédita sobre as práticas balneares da Nazaré entre finais do século XIX e os anos 1960, resultado de uma investigação desenvolvida pelo Museu, de entrevistas junto de veraneantes, banheiros, antigos banheiros e seus familiares, e da recolha de objectos junto da comunidade e de outras instituições museológicas.
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A MODA DE IR À PRAIA
Descobertos os benefícios do Sol, estes «autorizam» mulheres mais descobertas
Com a década de 30 (século XX), os médicos e a sociedade em geral começaram a aperceber-se dos benefícios do Sol, que até aí era “persona non grata” na pele. Ninguém queria estar bronzeado. Agora, o símbolo de uma vivência desafogada era o bronzeado. Como para apanhar Sol o melhor era mostrar a pele, muita pele ficou à mostra: o saiote foi muito reduzido, as cavas mais pronunciadas e o decote aumentado. Um pouco depois surgiram os primeiros fatos-de-banho com costas à mostra.
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A MODA DE IR À PRAIA
Em 1803 o Bispo de Coimbra já tinha por hábito ir a banhos à Ericeira
Crónica de 1803 mostra que D. Francisco Pereira Coutinho, Bispo de Coimbra, já tinha por hábito «ir a banhos à Ericeira» - e sete anos depois um médico aconselhou D. João VI a tratar de perna infectada por um carrapato numa praia deserta do Rio de Janeiro. A custo aceitou, que tinha medo dos... caranguejos. Colocou então uma condição: entrar na água dentro de um... barril. E foi isso mesmo que aconteceu. Fugira para o Brasil na sequência da invasão francesa de Junot – e governava de lá Portugal devido à doença mental da mãe, D. Maria I.
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Scarborough, ontem e hoje
Imagem da praia de Scarborough, no Reino Unido, século XIX. Estas “carroças”, à época chamadas “Bathing Machines” (máquinas do banho) serviam para esconder as mulheres da época, que assim se podiam banhar em privacidade no meio do mar e não desfilando de roupa de banho à vista de todos, o que era considerado um escândalo...
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BRASIL
A moda de ir à praia começou como recomendação médica
Até 1810 ninguém tomava banho de mar no Brasil. Mulher nenhuma se esticava na areia de biquíni fio dental até torrar como um camarão. Não tinha futebol ainda e muito menos futebol de areia. Não tinha surf, nem rodinhas de banhistas descansando sob guarda-sóis. Ninguém considerava costumeiro nem civilizado lagartear na areia até 1810. Mas, naquele ano, o rei dom João VI faria um mergulho na Praia do Caju, hoje um lugar degradado na zona portuária do Rio de Janeiro. O monarca estava com a perna infeccionada por causa de um carrapato e seguia orientações médicas. Sem querer, ele inaugurou o costume que hoje lota as praias de banhistas e vendedores de queijo coalho.
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A MODA DE IR À PRAIA
D. João VI dentro de um barril com medo dos caranguejos
O traje de banho usado em 1810 por dom João VI não era nada convencional nem mesmo para a época. O rei de Portugal tinha medo dos caranguejos e só aceitou entrar na água dentro de um barril. O recipiente que lhe serviu de roupa tinha o fundo tapado. Na lateral havia um pequeno buraco, por onde a água entrava. Conforme as exigências do monarca, apenas suas pernas podiam ser molhadas.
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Da Chata do Tejo à Rasca da Ericeira...
... sem esquecer as Enviadas, o Batelinho da Sacada, o Cule ou as Catraias e o Valboeiro. O Projecto “DORNA” (Desenvolvimento Organizado e Sustentável dos Recursos do Noroeste Atlântico), não só explica tudo como ainda oferece catálogo online.
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NAVIOS-MOINHO
O «Bois Rosé»
Em 1923, os engenheiros franceses Constantin e Joessel construíram um barco que navegou no rio Sena movido por uma hélice accionada por um “moinho de vento”, instalado no topo de um mastro. O barco navegava mesmo contra o vento, coisa que muitos físicos tinham por impossível. Na realidade, a demonstração teórica de que uma tal embarcação pode navegar contra o vento não é fácil. Nesta versão o “moinho de vento” era uma hélice do tipo das dos aviões, mas já de passo variável.
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MAIO DE 1918
Lugre «Altair» lançado à água «no lindo cais de Aveiro»
É um belo navio que tem mais de 60 metros de comprido por 11 de largo. E foi admirável vê-lo entrar na água, no domingo penúltimo, na Gafanha, em frente aos estaleiros com as suas bandeiras a tremularem pela viração agreste do Norte.
Foi uma festa atraente a que não faltou a concorrência numerosa e selecta e nem os hinos festivos de duas filarmónicas.
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HOMENS DO MAR
Manuel Cecílio do Bem
Às vezes, havia queixas - a sopa anda a sair salgada com’à pilha – reclamava a companha.
Às sete e meia da matina, saía o «almoço» – variava entre papas de feijão, feijão guisado ou assado no forno, papas de farinha de trigo, açorda; – o «jantar», às onze e meia (sopa de feijão branco ou vermelho, ou grão com arroz ou massa, temperada com toucinho bem alto) e peixe cozido, só por só, com alguns temperos, se o cozinheiro estivesse bem amurado (de boa disposição). À ceia, voltava o peixe acompanhado de feijão frade e grão de bico.
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HOMENS DO MAR
Sílvio Ramalheira
Sílvio Ramalheira, num dia de Junho de 1932, capitão do Gazela Primeiro, num momento de correntes traiçoeiras, de um vento repentino e de ondas perigosas, tinha os seus homens fora (…). Era difícil para um navio, como o Gazela chegar perto dos seus pescadores, sendo costume, nesse tempo, lançar-lhes um longo cabo de manobra preso à popa do navio ancorado (…). Como o Cap. Sílvio não era homem para estar parado, nesse dia, fez-se ele próprio ao mar, levando esse cabo.
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VIAJOU COM GAGO COUTINHO E AMÁLIA
CARTA DE UM NAVEGANTE PARA O ULTRAMAR - Quando Carlos do Carmo era conferente-animador no «Vera Cruz» e outros mais
Carlos do Carmo ainda não era Carlos do Carmo. Era Carlos Almeida, conferente-animador em navios da marinha mercante portuguesa. Fado só sabia um de cor; cantava-o a par de outras músicas. Passava música na rádio dos navios, anunciava o programa das festas do dia. Viajou com Amália, também com Gago Coutinho. Um dia convidou o almirante a visitar a sala de comando, mas Gago Coutinho não quis: “Agora aquilo é tudo automático, não tem interesse nenhum”…
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA EM VÍDEOS
Ministro da Marinha visita o navio «Porto de Aveiro»
Almirante Fernando Quintanilha Mendonça Dias, Ministro da Marinha, visita o navio-cisterna "Porto de Aveiro", ancorado no Cais da Rocha de Conde de Óbidos em Lisboa, destinado a transportar vinho para o Ultramar.
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HOMENS DO MAR
David Calão
David Calão, na safra de 1948, fez a viagem inaugural, a única do arrastão Santa Mafalda, construído em 1948, para a EPA, pelo estaleiro Odero Terni Orlando, em Livorno, Itália, como piloto, sob o comando de António Trindade da Silva Paião (1895-1971).
Retomando o Santa Mafalda no ano de 1950, com duas viagens, exerceu o cargo de piloto na primeira e o de imediato na segunda, sob o comando do mesmo capitão, bem como na única viagem do navio, em 1951, nas duas de 1952 e na primeira de 1953.
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A história dos cabos submarinos em Portugal
Um blog brasileiro chama-lhes "internet debaixo d’água", ou "e-mail submarino". Na "Ilustração Portuguesa" de 28 de Abril de 1913 podemos ler: "O galope do pensamento, o cavalo aereo de que todas as narrativas da juventude nos falam não é nada com o positivo do cabo submarino, a linha das surpresas, que nos faz saber n’um espaço breve as revoluções da Russia, os combates do Japão, os ciclones da America, as fomes da India, as miserias, as grandezas, os crimes, as virtudes do mundo pelo simples movimento de uns aparelhos d’um extremo ao outro do universo. Por isso, ali, n’aquela sala larga da estação do telegrafo submarino, na quinta Nova de Carcavelos, diante dos rapazes que estavam atentos aos seus aparelhos, nós diziamos com uma vaga inveja ao chefe que nos acompanhava: Os Senhores daqui dominam o mundo (...)."
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DIA MUNDIAL DAS TELECOMUNICAÇÕES
D. Pedro II trouxe os cabos submarinos para o Brasil
O lançamento do primeiro cabo submarino no Brasil envolveu negociações entre o imperador Dom Pedro II, os reis de Portugal e da Itália, o presidente do Haiti e o Barão de Mauá. No Natal de 1873, chegava ao Rio o cabo de telégrafo submarino. O navio Hopper precisou ser rebocado até a Praia de Copacabana, onde se encontrava o imperador com sua comitiva.
No mesmo dia, os primeiros sinais foram transmitidos para a Bahia. Seis meses depois, o Brasil fazia a primeira ligação para a Europa. Tratava-se de uma mensagem do imperador para a rainha Vitória e ao rei Dom Luís, de Portugal.
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Horta dos cabos submarinos - Já ouviu falar?
Tudo a ver com o trabalho de um grupo de faialenses, antigos funcionários das companhias cabo-telegráficas, trabalho de identificação do espólio da época dos cabos submarinos nos Açores. Durante um ano, antigos alunos, antigos funcionários e o Museu da Horta desenvolveram um trabalho de investigação, estudos, captação de espólios, bem como trabalho museológico de recuperação de diferentes acervos relacionados com os cabos submarinos no arquipélago.
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O Edifício do Cabo Submarino | Mossâmedes -Angola
Neste edifício, intimamente ligado à colonização do sul de Angola, em relação ao qual se desconhece quem o projectou, bem como a data precisa da sua construção, funcionou a partir do último quartel do século XIX, uma Central de Comunicações por cabo telegráfico submarino que fazia a ligação de Mossãmedes (actual Namibe) à cidade do Cabo, na África do Sul, e às cidades de Luanda e Benguela no território de Angola.