Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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A importância dos canais artificiais para a navegação
Os primeiros canais de navegação foram construídos antes da invenção das estradas de ferro, tendo-se tornado o embrião da integração modal. O primeiro canal artificial foi o Grande Canal da China, no século VI; na Europa o Navíglio Grande ligou Milão ao Mar Adriático, no século XI, e em França o Canal de Briare em 1642.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
Construção do Canal do Panamá
Em 1534 o Rei Carlos V de Espanha pediu os primeiros estudos topográficos na zona do canal do Panamá, com a ideia de nesse espaço ser construído um canal de ligação marítima entre os dois Oceanos - já na altura os espanhóis viam a importância estratégica do canal.
No entanto, como facilmente constataram, a obra estava muito além das possibilidades técnicas da altura.
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IV SIMPÓSIO LUSO-BRASILEIRO DE CARTOGRAFIA HISTÓRICA (IVSLBCH)
A costa algarvia três séculos depois – o olhar da História e da Geografia
Depois do Rio de Janeiro (2005), Lisboa (2007) e Ouro Preto (2009), chega agora a vez da cidade e da Universidade do Porto receberem o IV Simpósio Luso-Brasileiro de Cartografia Histórica, que congrega investigadores, docentes e estudantes empenhados no conhecimento, estudo e divulgação da Cartografia histórica, que se reúnem de dois em dois anos, alternadamente, no Brasil e em Portugal.
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CANAL MENO-DANÚBIO
«Maior tolice desde a Torre de Babel»
A terceira tentativa de realizar o projecto foi fruto do delírio tecnológico dos anos 1920. A ideia era ligar o Mar do Norte ao Mar Negro, através dos rios Meno e Danúbio. Num esforço inédito, o Meno foi completamente canalizado e tornou-se navegável até Bamberg. Já no Danúbio foram construídas uma série de represas e comportas. Algumas dessas obras ainda estavam em andamento em pleno século XXI.
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O perfil da margem ribeirinha de Lisboa em meados do século XIX
“Cidade disposta em anfiteatro, em sucessivos terraços... ora perdendo-se lá longe,... ora avançando sobre o rio como o estreito tombadilho duma nau. [...] Como aproveitou o lisboeta estas condições naturais tão singulares, esta dádiva do céu e da água? Que partido tirou ele do Tejo? Voltou-lhe as costas, simplesmente”. Era neste tom pessimista que o escritor, ensaísta e jornalista Raul Proença (1884-1941) apresentava as suas impressões gerais da cidade no 1º volume do Guia de Portugal, dedicado a Lisboa e arredores, publicado em 1924.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA DO PORTO DE LISBOA
Emprehendimento de promover Lisboa á cathegoria de caes da Europa
Na primeira década do século XX, a tendência da municipalidade de tornar a apostar no embelezamento da zona ribeirinha, nomeadamente do Aterro da Boa-Vista e avenida 24 de Julho, continuava na ordem do dia. Em 1906, o vereador Sabino Coelho (1853-1938) colocou na ordem de trabalhos a questão do embelezamento da zona ribeirinha ocidental. A causa desta nova chamada de atenção era o “emprehendimento de promover Lisboa á cathegoria de caes da Europa”, em que estava empenhada a recém-formada Sociedade de Propaganda de Portugal.
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Porto e Gaia antes das pontes
Ao longo dos séculos as populações ribeirinhas do Porto e Gaia terão tido a necessidade e o desejo de comunicar entre si, de trocar bens e serviços.
O atravessamento, como em toda a parte, fazia-se em barcos e jangadas. A avaliar pelas gravuras antigas o tráfego de embarcações e navios era muito intenso o que denota uma estreita relação entre as populações das duas margens. A partir de 1744 estabelece-se uma carreira regular para passagem entre o Porto e Gaia.
Circunstâncias especiais terão levado à construção de passadiços assentes sobre barcaças, isto é de pontes de barcas.
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03.11.1936
Navio-escola Sagres ruma ao Brasil
Antes da partida, o Ministro da Marinha foi a bordo e falou aos oficiais e cadetes, lembrando-lhes a missão honrosa em que iam investidos. O Comandante Ortins de Bettencourt embarcou depois num submarino e fez uma imersão fora da barra.
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2 DE NOVEMBRO DE 1769
James Cook nas Ilhas Motiti
Em 1769 anos o capitão James Cook passava pelas ilhas Motiti, deslumbrando-se com o cenário paradisíaco. O cenário entretanto mudou radicalmente, por mor do acidente com o cargueiro “Rena”.
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1930
Excursão dos Empregados Superiores do «Diário de Notícias» por Aveiro e Ílhavo
“Os funcionários superiores do ‘Diário de Notícias’, de Lisboa, - Directores de publicações, Chefes de Secção, Chefes districtaes, etc. – recreiam-se da labuta insana dos seus trabalhos fazendo uma formosa excursão através de dois belos districtos – Aveiro e Vizeu – organizada pelos Serviços de Propaganda e Expansão d’este grande jornal”.
Aconteceu em 1930. A excursão do “bando” esteve em Aveiro, “os ‘olhos azues de Portugal”; na Costa Nova subiu ao farol; esteve no Forte da Barra “onde a Junta Autonoma da Ria e da Barra tem a base dos seus importantíssimos trabalhos de abertura de canaes, fixação da entrada da Barra, etc., que sob a presidência inteligente e enérgica do grande jornalista Homem Christo há-de dar realisação ao grande sonho de Aveiro: a construção dos seus portos de comercio e de abrigo”.
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FAROL DO CABO DA ROCA
Incandescência a petróleo chegou a 26 de Outubro de 1896
Em 1843, segundo uma obra publicada no ano de 1872, pela Impressa Nacional, "Pharoes, Marcas Marítimas, Estações Semaphóricas e Postos Meteorológicos em Portugal", e quando o Serviço de Faróis já se encontrava sob a alçada do Ministério da Fazenda, foi o farol do Cabo da Roca totalmente remodelado e é então que ele apresenta mais ou menos, o aspecto actual.
Funcionamento com incandescência a petróleo, só a 26 de Outubro de 1896, e já quando os faróis haviam passado a depender de outro departamento governamental, a Marinha, o farol do Cabo da Roca recebeu o benefício da energia eléctrica.
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21 DE OUTUBRO DE 1805
Trafalgar, o histórico combate no mar
Imagine uma fortaleza com muralhas de três andares de altura, armada com 80 canhões. E 60 dessas fortalezas flutuam no mar, manobrando lentamente, trocando tiros a poucos metros de distância e, às vezes, colidindo. Essa cena épica foi o que aconteceu na famosa Batalha do Cabo de Trafalgar, cerca de 30 km a oeste do estreito de Gibraltar. Ali naufragou definitivamente o plano de Napoleão para subjugar a Inglaterra. A 21 de Outubro de 1805, 27 navios britânicos encontraram 33 navios da frota napoleónica - 18 franceses e 15 espanhóis. Seis horas depois, os ingleses haviam capturado 17 navios inimigos e destruído outro sem perder nenhum dos seus. Mas a vitória custou a vida ao vice-almirante Horatio Nelson, o herói mais popular de Inglaterra.
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10 DE OUTUBRO DE 1985
São ilegais os tripulantes portugueses do «Achille Lauro»?
Ponto de interrogação, ou ponto de dúvida do "Diário de Lisboa", que continuava a dar grande destaque ao sequestro do famoso paquete, na sua edição de 10 de Outubro de 1985. Suspeitava-se que alguns dos 78 tripulantes, aqui se incluindo portugueses, tinham conseguido o emprego através de agências de emigração clandestinas. Um fait divers, porque o facto mais importante tinha sido o fim do sequestro. Fim da acção terrorista, mas não o fim das peripécias em torno do sequestro, como se saberá nos dias seguintes.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA | 9 DE OUTUBRO DE 1985
«Invincible» no Tejo
O porta-aviões "Invincible", da Royal Navy, com uma tripulação rondando os "mil homens", esteve alguns dias no cais de Alcântara. Partiu a 9 de Outubro de 1985 para manobras no Oceano Atlântico. O "Diário de Lisboa" registou a presença da "cidade flutuante" que chegou a ser dado como perdido na Guerra das Malvinas.
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PARTICIPOU NA GUERRA DAS MALVINAS
Porta-aviões à venda na internet
Após 32 anos ao serviço da Royal Navy, a Marinha Real Britânica, o porta-aviões HMS Invincible foi posto à venda através do site da Disposal Service Authority – o equivalente governamental do eBay. Participou na guerra das Malvinas durante o governo de Margaret Thatcher e esteve nos Balcãs e no Iraque, mas após 25 anos de serviço e mais cinco na reserva, o porta-aviões britânico HMS Invincible chegou ao fim da linha.
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9 DE OUTUBRO 1985
Odisseia do «Achille Lauro» continua na ordem do dia
O "Diário de Lisboa" rebaixava, a 9 de Outubro, os desenvolvimentos em torno do sequestro do paquete. Uma boa nova, na primeira página: 430 reféns seriam libertados. Na página 11, outra boa notícia: "Não se confirma a execução dos dois reféns americanos". Mais tarde veio a saber-se que um cidadão americano, paraplégico, teria sido executado e lançado à água.
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UM ANO DEPOIS
Sequestro do «Achille Lauro» divide media norte-americanos
Em Maio de 1986, o New York Times recusa publicar uma entrevista com Mohammed Abul Abbas, acusado de ter planeado o desvio do navio Achille Lauro. Abbas acabou, porém, por ser entrevistado pela NBC, a 5 de Maio desse ano.
Falando a Mário Mesquita, Spencer Klaw, director da prestigiada Columbia Journalism Review, disse que a NBC «teve toda a razão em transmitir a entrevista, até porque é importante conhecermos a opinião do inimigo».
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NA GARE MARÍTIMA DA MADEIRA, ATÉ 3 DE JANEIRO
Exposição sobre os 90 anos do Raid Aéreo Lisboa-Funchal
Uma exposição alusiva aos 90 anos do Raid Aéreo Lisboa – Funchal que teve lugar a 22 de Março de 1921 está patente até ao próximo dia três de Janeiro na Gare Marítima da Madeira, integrada nas comemorações do Dia do Mar e por iniciativa da Marinha Portuguesa.
Os oficiais da Marinha Gago Coutinho, Sacadura Cabral e Ortins de Bettencourt, acompanhados do mecânico Roger Soubiran viajaram a bordo do hidroavião Felixtowe F.3, num voo que foi o primeiro entre o Continente e a Madeira e o grande teste para a travessia do Atlântico, conseguida em 1922.
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FAROL DE CACILHAS
Sou como um anjo da guarda, num rio cheio de viagens...
O Farol de Cacilhas teve direito a música, música e letra de Francisco Naia. Canção ilustrada com dezenas de postais antigos do farol e algumas fotografias mais recentes.
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Farol da Ponta da Serreta
O Farol da Ponta da Serreta localiza-se no alto de uma falésia, a ponta do Queimado, freguesia da Serreta, na costa norte da ilha Terceira, nos Açores. O farol actual é uma moderna torre de fibra de vidro com 14 metros de altura, branca com barras horizontais vermelhas, alimentada a energia solar.