Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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Base Naval de Lisboa
A Base Naval de Lisboa compreendia, para além dos serviços centrais administrativos, a Divisão Naval e Aviação Naval e a Superintendência do Serviço Naval de Defesa Marítima, criada por decreto de 17 de Abril de 1916, à qual competia a defesa da Barra de Lisboa por intermédio dos seguintes organismos: Barragens, Pilotagem, Submarinos, Lança-minas, Batarias de Costa e Postos de Vigilância. Em Dezembro de 1917 foi adicionado mais um serviço, o Serviço de Fiscalização das Docas, chefiado pelo Capitão-de-fragata Moreira Rato.
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O Arsenal Real da Marinha de Lisboa
Por alvará de 16 de Novembro de 1755, a Ribeira das Naus passou a ser designada 'Arsenal Real da Marinha'. A construção do Arsenal de Marinha começou no ano de 1759, em terreno que fora ocupado por uma parte dos Paços Reais da Ribeira, tornados em completa ruína pelo terramoto de 1755, e sobre o próprio local das antigas
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA | NOVEMBRO 1936
Empresas de navegação resistem ao uso do «Container»
"Tem sido as empresas de navegação, com algumas excepções aliás, que têm oposto maior resistência ao uso do Container, principalmente o regresso dêstes vzios, sem frete de retorno. Além disso a demora do regresso é grande, quer no transporte internacional, quer no fluvial por influência dos gêlos ou de falta de água na estiagem.
É assunto que está sendo estudado".
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RECORTES DA HISTÓRIA | JANEIRO 1965
A cibernética ao serviço do caminho de ferro
A ideia de uma aplicação da cibernética ao caminho de ferro, quando foi exposta, encontrou um certo cepticismo. Pelo rigor das suas regras de exploração, o caminho de ferro é a própria imagem da precisão, e esta «cibernetização» aparecia a muita gente como uma auréola de uma certa imprecisão tanto nos seus objectivos como nas modalidades da mutação a empreender.
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26 DE FEVEREIRO DE 1926
Morre Jacinto Cândido, o ministro que deu o nome a uma fragata
Jacinto Cândido da Silva (Angra do Heroísmo, 30 de Novembro de 1857 — Lisboa, 26 de Fevereiro de 1926), mais conhecido por Jacinto Cândido, foi um jurista, magistrado e político português de origem açoriana que se distinguiu como Ministro da Marinha e Ultramar, cargo no qual criou a única força naval de que Portugal dispôs nos últimos séculos, e como fundador do Partido Nacionalista.
A Armada Portuguesa dedicou-lhe uma das suas corvetas (o NRP Jacinto Cândido) e o seu nome é recordado na toponímia da sua cidade natal de Angra do Heroísmo, na vila de Santa Cruz da Graciosa e ainda em Penamacor. A cidade de Díli, capital de Timor-Leste, também lhe dedica uma das suas ruas, em memória do Decreto da Autonomia de Timor de 1896.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA | 07.01.1936
Criada a Junta das Missões Geográficas e Investigações Coloniais, presidida por Gago Coutinho
Toda a problemática que se fazia sentir relativamente à investigação científica no Ultramar português conduziu à reforma do Ministério das Colónias. Este é reformado e criada também a Junta das Missões Geográficas e Investigações Coloniais (JMGIC), organismo que resultou da ampliação das atribuições da antiga Comissão de Cartografia, como se lê no preâmbulo do Decreto-Lei nº.26180, de 7 de Janeiro de 1936, que a definiu.
O primeiro Presidente da JMGIC foi o Almirante Gago Coutinho, que iria aproveitar a competência e experiência dos elementos da Comissão de Cartografia para dar continuidade aos trabalhos de cartografia e introduzir novos elementos técnicos, permitindo alargar a outras áreas do saber a investigação no Ultramar.
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24 DE MAIO DE 1967
SAPP | Serviço de Abastecimento de Peixe ao País
O Decreto-lei 47732, de 24 de Maio de 1967, vem permitir ao Grémio dos Armadores da Pesca de Arrasto, criado pelo Decreto n.º 29755,de 17 de Julho de 1939, através do seu Serviço de Abastecimento de Peixe ao País, conservar, distribuir e vender por grosso e a retalho, directa e indirectamente, o pescado e proceder à sua filetagem e a outras transformações.
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03.05.1939
Inaugurado o Arsenal do Alfeite
O Arsenal do Alfeite, criado pelo Decreto-Lei n.º 28 408, de 31 de Dezembro de 1937, iniciou a construção das suas instalações em 1928, financiada pelas indemnizações alemãs da 1ª Guerra Mundial, após a assinatura do acordo de Versalhes. As obras de construção foram concluídas em Dezembro de 1937 e entrou em plena laboração em 1938, mas só em 3 de Maio de 1939, o Arsenal do Alfeite foi formalmente inaugurado.
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29 DE JUNHO DE 1961
Inaugurada a Doca de Pesca de Pedrouços
As obras “Doca de Pesca de Pedrouços”, tiveram início em 1961, e em 10 de Janeiro do mesmo ano, o jornal “O Século” anunciava:
«A Doca de Pesca de Pedrouços vai ser explorada durante 25 anos por uma empresa nacional e devem melhorara muito os serviços de distribuição do peixe.» mencionando ser a dita empresa «obrigada a manter, na doca de Pedrouços, os seguintes serviços: instalações frigoríficas; fabricação de ar comprimido, câmaras frias; congelação rápida; transporte de peixe; central térmica; laboratório, estufas; aparelhagem para a depuração de água salgada; armazém de caixotaria e serviço de lavagem e desinfecção; estendal e conserto de redes de pesca; armazenamento e distribuição de combustíveis líquidos e lubrificantes; estação de bombagem; segurança contra incêndios; serviço de saúde; guinchos eléctricos e cabos aéreos para transporte de pescado para o interior da lota.».
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
As Citroen-peixarias do SAPP
(...) Esta iniciativa foi simultânea com a criação de uma frota, de 152 viaturas-peixarias, “Citröen” HY, entre carros frigoríficos e isotérmicos, para venda ambulante de peixe fresco, pelo “SAPP - Serviço de Abastecimento de Peixe ao País” (...)
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«Pirata» Henrique Galvão confessou-se a jornalista
Quando no semanário francês Paris Match se soube que Henrique Galvão desviara o paquete Santa Maria, o chefe de redacção enviou um telegrama a Dominique Lapierre, que estava nos EUA, com uma ordem a cumprir "imediatamente": apanhar um avião para o Recife e obter a confissão do homem que capturou um navio com 539 passageiros. O jornalista assim fez e, de posse de dez mil dólares - uma enorme quantia para a época -, tentou entrar pelo navio e entrevistar o moderno "pirata" dos mares. Existia ainda uma segunda ordem, a de ser um "exclusivo mundial".
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«O Inimigo n.º 1 de Salazar» na TSF
Pedro Jorge Castro, autor de «O Inimigo n.º 1 de Salazar», esteve na TSF para falar do livro. Aconteceu no programa "Mais cedo ou mais tarde", de João Paulo Meneses.
A entrevista está disponível no site da rádio, também em podcast.
"Se a guerra mudara a Europa, tornando-a mais moderna, o Portugal de Salazar resistia à mudança. Na falta de oposição interna a única resistência veio dos militares.
Em Janeiro de 1961, o General Humberto Delgado, um dos grandes opositores ao regime de Salazar, iria apoiar o capitão Henrique Galvão no sequestro do paquete Santa Maria, o primeiro sequestro político de um transatlântico na história contemporânea.
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REVISTA VISÃO
Infografia sobre o assalto ao «Santa Maria»
A revista semanal "Visão" disponibiliza, no seu site, infografia com os detalhes da operação que abalou o regime de Salazar.
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FILME REALIZADO POR FRANCISCO MANSO
«Assalto ao Santa Maria» no cinema
"Assalto ao Santa Maria", filme do realizador Francisco Manso sobre a acção desencadeada pelo capitão Henrique Galvão em 1961 para tentar derrubar o regime de Salazar, estreou a 23 de Setembro de 2010 nas salas portuguesas.
O filme recorda os dias em que durou o assalto ao navio de luxo "Santa Maria" no começo de 1961 em águas internacionais, uma operação comandada pelo capitão Henrique Galvão que ficou conhecida também como "Operação Dulcineia".
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Cronologia dos principais acidentes marítimos desde o Titanic
O naufrágio do cruzeiro Costa Concordia traz à liça a memória de outros acidentes marítimos de grande envergadura, começando pelo próprio Titanic, que se afundou nas gélidas águas do Atlântico norte durante a sua viagem inaugural, há precisamente 100 anos. Eis uma cronologia dos principais acidentes marítimos deste então, compilada pela Reuters.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
Tragédia no Mar Báltico - Naufrágio do ferry «Estonia» causa mais de 850 mortos
29 de Setembro de 1994. O ferry Estonia afundou em águas revoltas ao sul da ilha finlandesa de Uto no Mar Báltico, quando ia de Tallin (Estónia) para Estocolmo (Suécia), matando 852 pessoas. Foram disponibilizados 18 helicópteros e mais 10 navios da Finlândia, Suécia e Dinamarca para a busca coordenada da cidade finlandesa de Turku, resgatando 141 pessoas.
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Barca Adília, Ano do Senhor de 1909
Barca Adília, navio português, mil cento e vinte toneladas, números redondos, dispondo de quatro embarcações miúdas, sem motor auxiliar, dezassete homens de equipagem, carregado de aduela.
Ano do Senhor de 1909: Derrota que, com favor de Deus, pretendo fazer este porto de Nova-Orleans para Lisboa, etc....
No diário de bordo, em certa página, menciona-se uma avaria de particular gravidade. A redacção da ocorrência é acompanhada de um singular e rápido desabafo, como de quem já vai rilhado de contratempos: «ainda faltava mais esta!»
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
O dóri de Swampscott
Em meados do séc. XIX, nas aldeias de pescadores ao longo da costa de Massachusetts, era comum a construção de dóris desenhados para serem lançados a partir da praia. Em greal, foram três as áreas que acabariam por dar o nome a cada tipo de dóri; o dóry de Cape Ann, o dóri de Gloucester e o dóri de Swampscott. Estas embarcações eram geralmente construídas pelos pescadores na época baixa e mais tarde passaram a ser feitos por pequenos estaleiros navais.
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NAUFRÁGIO DO «AIS GEORGIS»
8 de Janeiro 1974: noite dos horrores
No final de 1973, o cargueiro grego Ais Giorgis atracava no cais do Porto de Santos (Brasil), entre os armazéns 30 e 31, para dar início à descarga de caixas, sacos e tambores, com leite em pó, óleo de pinho, resina, além de diversas qualidades de produtos químicos - entre os quais, nitrato de sódio - transportados num único porão.
Uma semana depois, o navio foi protagonista do maior desastre ocorrido nos últimos tempos no Porto de Santos. Uma combustão espontânea numa carga de produtos químicos, motivada pelos pingos da chuva, deu início, às 21 horas de 8 de Janeiro de 1974, a um incontrolável incêndio na carga dos vagões que, depois, passou para o navio, atingindo porões, resto da carga e quase toda a estrutura do cargueiro. Foram três dias e três noites de incêndio.
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ACIDENTES NA CONSTRUÇÃO CAUSARAM 25 MIL MORTOS
7 de Janeiro de 1914 - Realiza-se o primeiro percurso completo pelo Canal do Panamá
O primeiro percurso completo pelo Canal do Panamá realizou-se a 7 de Janeiro de 1914. A partir de 1 de Abril, do mesmo ano, a Comissão do Canal Ístmico deixou de existir, dando lugar a uma nova entidade, o Governador da Zona do Canal, cujo primeiro nomeado foi o coronel norte-americano Goethals. A inauguração oficial, marcada para 15 de Agosto, ficou sem efeito devido à eclosão da Primeira Guerra Mundial.