Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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MAIS DE 5 MIL MORTOS
30 de Janeiro de 1945: Naufrágio do navio Wilhelm Gustloff
No final de Janeiro de 1945, a poucas semanas do fim da Segunda Guerra Mundial, multidões de alemães estavam em fuga do cerco soviético no centro da Europa. Enfrentando temperaturas de 20 graus Celsius negativos, o formigueiro humano vinha em direcção à costa do Mar Báltico. Na maioria eram mulheres e crianças, com a expectativa de entrar num navio com destino ao Ocidente.
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24 DE JANEIRO DE 1808
Família Real chega ao Brasil
A 29 de Novembro de 1807, a família real, acompanhada de um imenso séquito de fidalgos, de altos funcionários, e da tropa que havia disponível na capital, embarca para o Brasil. No dia seguinte, o general Junot entrava em Lisboa, ainda a tempo de aprisionar alguns navios do comboio real, mais retardatários na partida, e que não tiveram oportunidade de escapar. A viagem foi cheia de peripécias, devidas ao pavor que se apoderou dos fugitivos. Por último, ainda, fortes temporais dispersaram a frota, sendo parte dela obrigada a aportar na Bahia, onde a corte desembarcou. a 24 de Janeiro de 1808.
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ENTROU EM FUNCIONAMENTO A 23 DE JANEIRO DE 1923
Farol de Vila Real de Sto. António
Ligado à rede de distribuição pública de energia eléctrica em 1947, viu a máquina de relojoaria que movimentava o aparelho substituída por motores de rotação; em 1950 foram-lhe instalados vários sistemas de alarmes automáticos sonoros e luminosos, a exemplo do que pouco antes se fizera em Aveiro, no Cabo da Roca e no Cabo de Santa Maria. Dez anos mais tarde recebeu o ascensor para acesso à lanterna.
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QUANDO UM NAVIO FICA PARA A HISTÓRIA
Desvio do «Santa Maria» a 22 de Janeiro de 1961
O desvio do paquete 'Santa Maria' começa na madrugada de 22 de Janeiro de 1961, com a entrada de vários membros na ponte de comando do navio, e durante vários dias vai concentrar as atenções de todo o mundo para a primeira acção política deste género. Inicia-se um acontecimento que vai marcar o tom da contestação a Salazar, ao regime e à política colonial.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
Latas de conserva da Ramirez encontradas na despensa de Hitler
No ano em que morreria Dona Maria II e rebentava a guerra da Crimeia, o andaluz Sebastian Ramirez descia o Guadiana e fundava em Vila Real de Santo António a primeira conserveira portuguesa. O investimento combinava a preparação de atum em salmoura com a produção de tecidos e fardas. Mas depressa a família abandonou o têxtil e se concentrou no negócio que lhe daria fama e proveito.
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«DORI» afundou a 16 de Janeiro de 1964
O "Edwin L. Drake", agora "Dori", não tem nada a ver com os “nossos” dóris da pesca do bacalhau. Lançado à água em 1943, pela War Shipping Administration (International Freighting Corp) dos Estados Unidos da América, com o nome de Edwin L. Drake, começou por ser um Liberty-ship, participando na "Operação Overlord", o desembarque na Normandia, a 6 de Junho de 1944 (Dia D).
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A 15 DE JANEIRO DE 1950 PASSOU A FUNCIONAR COMO FAROL AERO-MARÍTIMO
Farol de Sines
Este farol foi estabelecido no fim da primeira quinzena do mês de abril de 1880.
O edifício do farol era composto de três corpos, sendo os dois inferiores compostos, cada um, de um pavimento, e o superior constituído por uma torre cilíndrica, tendo no coroamento uma varanda de ferro, e na parte superior um corpo cilíndrico de menor diâmetro, sobre o qual assentava a lanterna.
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REGRESSO A ALMADA A 18 DE JULHO DE 2009
CACILHAS - O farol-ambulante
A 18 de Julho de 2009 realizou-se a cerimónia de recolocação e cedência ao município de Almada, do antigo Farol de Cacilhas.
O ex-Farol de Cacilhas, no período entre finais de 1983 e o ano de 2004, substituiu o Farol da Serreta (parcialmente destruído por um forte sismo) e, a pedido da autarquia de Almada que considerava o Farol de Cacilhas como parte da história e do património cultural daquela edilidade, foi em 4 de Outubro de 2007, celebrado um protocolo com a Marinha conducente à execução pela Direcção de Faróis da recuperação da estrutura metálica do farol, sua montagem em local a definir e instalação de um sistema de iluminação de baixa intensidade, passando a constituir uma nova “conhecença”, embora sem funções de Ajuda à Navegação.
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COSTA CONCORDIA
Simbolismo e comoção na cerimónia do primeiro aniversário da tragédia
Sobreviventes e familiares de vítimas do naufrágio do Costa Concordia lembraram este domingo na ilha de Giglio, em Itália, o primeiro aniversário da tragédia, tendo como pano de fundo o próprio navio, que continua encalhado no mesmo local onde afundou parcialmente. Algumas daquelas pessoas que viveram de perto o naufrágio na fria noite de 13 de janeiro de 2012 voltaram à pequena ilha italiana para homenagear os 30 mortos e dois desaparecidos.
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Destroços do «Costa Concordia» removidos em Setembro
A remoção dos destroços do "Costa Concordia", o navio encalhado há um ano no pequeno porto da ilha toscana de Giglio, ocorrerá o mais tardar em Setembro, prometeu este sábado o chefe da protecção civil italiana.
"O programa prevê a retirada definitiva do navio em Setembro", declarou Franco Gabrielli durante uma conferência de imprensa na ilha de Giglio, onde este domingo, 13 de Janeiro de 2013, se assinala o naufrágio que causou 32 mortos.
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9 DE JANEIRO DE 1970
Avaria grave no paquete IMPÉRIO
A 9 de Janeiro de 1970, quando o IMPÉRIO se dirigia para Angola e Moçambique, com a sua sempre excessiva lotação de militares, as máquinas pararam, deixando o navio à deriva e a meter água. A preocupação começou a manifestar-se entre os soldados (que, na sua esmagadora maioria, nunca haviam utilizado tal meio de transporte), pelo facto de ter faltado a energia eléctrica e, também, por não receberem informaçõesa dignas de fé sobre o que realmente se passava a bordo.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA DO PORTO DE AVEIRO - 1948
A cortar ervagens em maninhos não arrematados
Ofício n,º 487, de João Ribeiro Coutinho de Lima, Engenheiro Diretor da JARBA, dirigido a Joaquim Francisco de Melo, guarda, a solicitar informação e levantar autos a Artur da Silva Tavares Espeta, do lugar da Cavada, e Augusto Soares de Andrade, da Rua do Cabeço de Baixo, por terem cortado ervagens “em maninhos não arrematados”.
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EM 2013
Marinha celebra centenário dos submarinos em Portugal
Em 2013 a Marinha celebra o centenário dos submarinos em Portugal. Para assinalar tão importante data vão decorrer diversas actividades de natureza social e cultural ao longo do ano.
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POLÉMICA EM SANTOS, NO BRASIL
Um navio sem apito é como um jardim sem flores
Nas primeiras sete décadas do século 20, a cidade de Santos era um verdadeiro cenário de um grande desfile de navios de passageiros (foram mais de 1.500 transatlânticos diferentes), durante o ano todo. Era comum atracarem num mesmo dia até cinco transatlânticos. Esses navios de várias nacionalidades somavam-se aos cargueiros, navios-tanques (como eram chamados os petroleiros) e embarcações portuárias, como lanchas de serviços gerais, rebocadores, dragas, batelões, cábreas, barcaças de abastecimento de água e de transportes de bananas (o Brasil foi um grande exportador de bananas para o mercado europeu). Faziam um grande tráfego no canal do Estuário. O meio de comunicação entre essas embarcações era o código de apitos, o que tornava uma verdadeira sinfonia desses sinais sonoros.
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ERA UM ESTRIDENTE E INCOMODATIVO SINAL SONORO, DO TIPO «MUUUUU MUUUU»
A «Vaca da Azóia»
Para muitos que nunca a ouviram, resta relembrar a “Ronca do Farol” [do Cabo da Roca] ou também chamada “Vaca da Azóia”. Era um estridente e incomodativo sinal sonoro, do tipo “Muuuuu…Muuuuu…”, que tocava ininterruptamente em altura de nevoeiro, de forma a avisar os navios da proximidade da costa e podia ser ouvido a largos quilómetros de distância. Felizmente, com a utilização das novas tecnologias de navegação, já não é necessário usar a “Vaca”.
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29 DE DEZEMBRO DE 2006
Naufrágio do «Luz do Sameiro»
"Vi-os morrer, um de cada vez...". As mãos no rosto tapam as lágrimas a correr. A frase é interrompida pela dor. Um dia depois, Vasyl Huryn, de 46 anos, o único sobrevivente do naufrágio do "Luz do Sameiro", anteontem, na praia da Légua, em Alcobaça, sete milhas a norte da Nazaré, não esconde a revolta cinco horas dentro de água a dez graus, o desespero a pedir socorro que, para os seis colegas - todos das Caxinas (Vila do Conde) -, chegou tarde de mais, a dor de quem os viu morrer sem conseguir impedir, a 50 metros da praia.
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Um poema aos «Banhos Quentes» da Praia da Nazaré
“Devo muita obrigação | Aos banhos da Nazaré | E com a ajuda do Senhor | Ainda hoje me tenho de pé".
Na Nazaré, desde finais do século XIX / início do século XX, havia dois edifícios de Banhos Quentes, cuja terapia à base de água quente salgada era muito procurada por quem padecia de doenças reumáticas. Este poema que agora nos foi apresentado é mais um testemunho da importância desse tratamento, constituindo à época um importante atractivo desta região.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
A água do mar era puxada através de um cano por cima da areia, durante a maré-cheia, com a ajuda de uma bomba
Na Nazaré, construíram-se entre Janeiro e Abril de 1875 mais de 20 prédios para acolher turistas, que tanto chegavam de comboio como de camioneta, e eram esperados pelos banheiros, que ajudavam a transportar as bagagens cheias de roupa e alimentos para toda a estação. Nalguns casos, os visitantes ficavam em casa dos próprios banheiros e estes, para ganharem mais dinheiro, mudavam-se durante o Verão para pequenas cabanas sem condições.
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Arqueólogos investigam naufrágio e querem fazer dele um museu em Tróia
Terá sido um dos últimos navios à vela portugueses em funções, provavelmente do final do século XIX, e antes de naufragar ao largo da península de Tróia, no distrito de Setúbal, deveria transportar sal ou ser usado para a pesca. Ainda não há certezas sobre a história deste barco, baptizado de Tróia 1, mas uma equipa de investigadores está perto de desvendar o mistério.
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PAQUETE «FUNCHAL»
Viagem inaugural a 4 de Novembro de 1961
Ao fim da manhã de 4 de Novembro de 1961, o então novo paquete FUNCHAL largou do cais da Gare Marítima de Alcântara no início da sua primeira viagem, com destino ao Funchal, Ponta Delgada, Horta e Angra do Heroísmo.
Construído em Elsinore, na Dinamarca, por encomenda da Empresa Insulana de Navegação, o FUNCHAL representou uma melhoria muito significativa na carreira de Lisboa para os Açores e Madeira. Para além da grande velocidade, superior a 20 nós, o FUNCHAL proporcionava modernidade e conforto nas viagens insulares, tendo em vista fomentar o turismo.