Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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As guardiãs das pradarias marinhas estão a ajudar a vida a voltar ao estuário do Sado
Raquel Gaspar fundou o projecto Ocean Alive para recuperar as pradarias marinhas, maternidade e berçário de muitas espécies do estuário do Sado. Com isso, quer também empoderar as pescadoras locais.
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Experiência controversa no Pacífico
Cientistas querem despejar ferro no oceano até 2026 para combater alterações climáticas
Os cientistas propuseram um método controverso para combater as mudanças climáticas: encher uma faixa gigante do Oceano Pacífico com ferro. A técnica, chamada fertilização oceânica com ferro (OIF), despeja uma forma pulverizada de ferro na superfície do mar para estimular o crescimento de uma pequena planta marinha chamada fitoplâncton, que consome dióxido de carbono e retém o gás no oceano.
Segundo os britânicos do ‘Daily Mail’, os modelos de computador mostraram que, ao libertar até dois milhões de toneladas de ferro no mar a cada ano, iria permitir remover quase 50 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono até 2100.
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Descarbonizar é prioridade para o transporte marítimo
O investimento em tecnologias limpas e em combustíveis renováveis deve ser uma prioridade para o transporte marítimo, incluído as infraestruturas portuárias. Esta foi a mensagem central do encontro “Descarbonização do Transporte Marítimo” promovido pela Fundação Repsol em Lisboa.
O objetivo do evento foi a partilha de experiências e perspetivas à luz sobre a descarbonização do setor à luz dos dados da Agência Internacional de Energia Renovável, que apontam para que o transporte marítimo seja responsável por 90% do comércio internacional e cerca de 3% das emissões globais de gases com efeito de estufa (GEE).
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Epson associa-se à Maersk para reduzir as emissões do transporte marítimo
A Epson, empresa global de tecnologia, anuncia uma parceria com a Maersk, uma das maiores empresas de transporte marítimo e logística do mundo, para utilizar combustíveis que reduzem as emissões de gases com efeito de estufa (GEE), como o biodiesel e o metanol verde, no seu transporte marítimo para a Europa.
A colaboração representa o início de um programa de três anos para aumentar o volume de contentores transportados, utilizando combustíveis com emissões reduzidas de GEE, e é um passo importante para o compromisso da Epson de se tornar uma empresa neutra em termos de carbono e sem recursos do subsolo até 2050. Com o ECO Delivery Ocean, a Maersk oferece uma solução que permite aos proprietários de carga reduzir as emissões de GEE do seu transporte marítimo até 82% em comparação com os contentores convencionais transportados com combustíveis fósseis.
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Portos de Lisboa e de Setúbal marcam presença no seminário «Descarbonização do Transporte Marítimo»
O Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, recebe esta quarta-feira, dia 20 de novembro, o evento "Descarbonização do Transporte Marítimo", promovido pela Fundação Repsol em parceria com a Associação dos Portos de Portugal (APP).
Este encontro conta com a participação de Carlos Correia, Presidente da Administração do Porto de Lisboa (APL) e da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), enquanto representante da APP. Carlos Correia participa na sessão de abertura juntamente com António Calçada de Sá, Diretor-Geral da Fundação Repsol, e ainda no painel de debate “Descarbonização das Infraestruturas”, que reunirá outros especialistas de renome do setor. Este painel abordará as soluções tecnológicas e estratégias necessárias para adaptar os portos ao novo paradigma de sustentabilidade.
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A 20 de Novembro, no Pavilhão do Conhecimento, Lisboa
Descarbonização do transporte marítimo
O transporte marítimo é considerado o principal catalisador do comércio mundial. De acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável, é responsável por 90% do comércio internacional, com um impacto de cerca de 3% das emissões mundiais de gases com efeito de estufa (GEE).
Actualmente, cerca de 11 mil milhões de toneladas de bens são comercializados por navio e espera-se que este valor triplique até 2050. Por outro lado, as metas para a descarbonização do transporte marítimo são ambiciosas e visam alinhar o setor com os objetivos globais de combate às mudanças climáticas. Neste contexto, a adaptação dos portos e infraestruturas e a inovação tecnológica assumem-se como a bússola que guia o futuro do transporte marítimo, sendo indispensáveis para a descarbonização do setor e para atingir um comércio global mais sustentável em linha com o compromisso da Organização Marítima Internacional (IMO) de emissões líquidas nulas até ao ano 2050.
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Cientistas transferiram centenas de corais da Florida para o Texas
Cientistas transferiram cerca de 300 corais marinhos do sul do Estado da Florida para a costa do golfo do Texas para investigação e restauro.
Investigadores das universidades Nova Southeastern [NSU] e Texas A&M – Corpus Christi transferiram os corais para as instalações da primeira, em Dania Beach, de onde foram transportados para um aeroporto nas imediações e levados para o Estado do Texas. Foram tomados cuidados extremos para o transporte, disse a investigadora da NSU Shane Wever.
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ALGARVE 2030 vai financiar a descarbonização do Porto de Portimão
O Programa Regional ALGARVE 2030 tem como objetivo promover a sustentabilidade, a descarbonização e a preservação da biodiversidade na região, garantindo um desenvolvimento inclusivo e resiliente até 2030.
Neste sentido, procedeu à abertura do aviso de candidatura destinado à descarbonização do Porto de Portimão a desenvolver pela Administração dos Portos de Sines e do Algarve, com uma dotação de apoio de fundos europeus no valor de 8.000.000€, com uma taxa máxima de cofinanciamento de 60%.
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Cidades costeiras têm «uma necessidade urgente» de adaptação aos riscos climáticos
Centros urbanos costeiros não estão a preparar-se tão rapidamente (e bem) como deveriam, diz estudo que inclui cidades portuguesas. Adaptações devem ter em conta os riscos do futuro, não do presente.
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Navios como o «Utopia of the Seas» podem ser minimamente sustentáveis?
Um dos maiores desafios do mercado global de cruzeiros é adequar-se aos actuais critérios ambientais, sociais e de governança. Não é diferente com o Utopia of the Seas, novo navio da Royal Caribbean.
A embarcação está preparada para reaproveitar o calor residual dos motores e usar biocombustíveis em geral e gás natural liquefeito (GNL, ou LGN na sigla em inglês), reduzindo a emissão de gases de efeito estufa (GEE). Além de mais eficiente no consumo de energia limpa, o Utopia adopta outras medidas para reduzir o impacto ambiental de um navio de grande porte, como tratamento de 100% da água utilizada a bordo e gestão de resíduos.
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António Guterres lança SOS:
Oceano está a aquecer três vezes mais rápido no Pacífico
António Guterres lança apelo mundial sobre a subida do nível do mar no Fórum das Ilhas do Pacífico, em Tonga. Oceano nas ilhas do Pacífico está a aquecer a um ritmo três vezes superior ao mundial.
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SETÚBAL, primeiro porto português a integrar a rede europeia EcoPorts
Para um porto ser considerado um Porto Ecológico tem de cumprir os requisitos de bom desempenho ambiental. Sendo alguns dos critérios:
O Porto de Setúbal conseguiu, em 2012, cumprir todos estes requisitos, tornando-se no primeiro porto português a integrar a rede europeia EcoPorts, organizada pela European Sea Ports Organisation. Desde aí que tem mantido o título.
O princípio geral dos EcoPorts é aumentar a sensibilização para a proteção ambiental através da cooperação e partilha de conhecimento entre portos e melhorar a gestão ambiental.
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Estratégia para a descarbonização e transição energética do Porto de Setúbal
No âmbito da estratégia para a descarbonização e transição energética do Porto de Setúbal, a APSS tem vindo a investir em equipamentos mais eficientes. Estes equipamentos já permitiram uma redução de mais de 150 toneladas de emissões de CO₂ para a atmosfera.
Esta redução resulta dos investimentos na área de consumo e produção de energia elétrica.
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JAPÃO
Autoestrada logística automatizada com 500 km para tirar 25.000 camiões das estradas
O governo japonês planeia ligar as principais cidades com ligações logísticas automatizadas de emissões zero, capazes de transportar milhões de toneladas de mercadorias de forma silenciosa e eficiente, retirando das estradas dezenas de milhares de camiões.
Um painel de peritos do Ministério do Território, Infraestruturas, Transportes e Turismo do Japão propôs o desenvolvimento de ligações logísticas automatizadas para o transporte de mercadorias em faixas intermédias ou através de túneis subterrâneos ao longo das autoestradas.
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Roteiro Naval Carbono Zero (RNCZ)
O Roteiro Naval Carbono Zero (RNCZ) definirá trajetórias e metas de descarbonização claras até 2050 para o setor da Construção, Reparação e Manutenção Naval (CRMN).
O Roteiro Naval Carbono Zero (RNCZ) reúne duas entidades em busca de soluções para a descarbonização até 2050 para o setor da Construção, Reparação e Manutenção Naval.
Constituído pelo Fórum Oceano e pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), o projeto garante uma representação transversal do setor e de outros setores sinérgicos da economia azul.
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Está lançado o Roteiro Naval Carbono Zero (RNCZ)
O projeto Roteiro Naval Carbono Zero (RNCZ), co-coordenado pelo Fórum Oceano e pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), definirá trajetórias e metas de descarbonização claras até 2050 para o setor da Construção, Reparação e Manutenção Naval.
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DGRM
Meios Portuários de Recepção de Resíduos
A disponibilização e a utilização de meios portuários de recepção e gestão de resíduos contribui para a protecção do ambiente, em particular do ambiente marinho, através da redução das descargas de resíduos no mar.
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E se nestas férias plantasse um coral?
As Caraíbas são um destino atraente para os turistas que não resistem ao calor tropical, praias de areia branca e água turquesa. No entanto, o aumento do turismo na Praia de Bávaro, na República Dominicana, tem levado à diminuição dos recursos marinhos e à degradação das zonas costeiras. O SAPO Viagens foi conhecer formas de recuperar os recifes e tornar o turismo mais sustentável.
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O que são as áreas marinhas protegidas e porque são tão importantes?
A ideia de que as AMPs não são incompatíveis com atividades económicas – e que até podem resultar numa maior produtividade pesqueira – foi demonstrada num estudo recente, publicado na revista científica Scientia Marina. A análise concluiu que a criação destas zonas resultou em benefícios para a pesca comercial em 25 países e para o turismo em 24.
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Poeira transportada dos continentes pelos ventos aumenta a produtividade no Oceano Antártico
Um estudo conduzido pelo Centro de Excelência ARC para os Extremos Climáticos, em colaboração com a Universidade da Tasmânia e o CSIRO, estima que a poeira soprada pelo vento proveniente dos continentes alimenta um terço do crescimento do fitoplâncton no Oceano Antártico.
Jakob Weis, principal autor do estudo, afirma que o fitoplâncton é um actor-chave no ciclo global do carbono nos oceanos. “O fitoplâncton é uma alga microscópica que constitui a base das cadeias alimentares marinhas. Através da fotossíntese, utilizam o dióxido de carbono (CO2) para converter a energia solar em alimento”, explica.