Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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Cientistas transferiram centenas de corais da Florida para o Texas
Cientistas transferiram cerca de 300 corais marinhos do sul do Estado da Florida para a costa do golfo do Texas para investigação e restauro.
Investigadores das universidades Nova Southeastern [NSU] e Texas A&M – Corpus Christi transferiram os corais para as instalações da primeira, em Dania Beach, de onde foram transportados para um aeroporto nas imediações e levados para o Estado do Texas. Foram tomados cuidados extremos para o transporte, disse a investigadora da NSU Shane Wever.
ALGARVE 2030 vai financiar a descarbonização do Porto de Portimão
O Programa Regional ALGARVE 2030 tem como objetivo promover a sustentabilidade, a descarbonização e a preservação da biodiversidade na região, garantindo um desenvolvimento inclusivo e resiliente até 2030.
Neste sentido, procedeu à abertura do aviso de candidatura destinado à descarbonização do Porto de Portimão a desenvolver pela Administração dos Portos de Sines e do Algarve, com uma dotação de apoio de fundos europeus no valor de 8.000.000€, com uma taxa máxima de cofinanciamento de 60%.
Cidades costeiras têm «uma necessidade urgente» de adaptação aos riscos climáticos
Centros urbanos costeiros não estão a preparar-se tão rapidamente (e bem) como deveriam, diz estudo que inclui cidades portuguesas. Adaptações devem ter em conta os riscos do futuro, não do presente.
Navios como o «Utopia of the Seas» podem ser minimamente sustentáveis?
Um dos maiores desafios do mercado global de cruzeiros é adequar-se aos actuais critérios ambientais, sociais e de governança. Não é diferente com o Utopia of the Seas, novo navio da Royal Caribbean.
A embarcação está preparada para reaproveitar o calor residual dos motores e usar biocombustíveis em geral e gás natural liquefeito (GNL, ou LGN na sigla em inglês), reduzindo a emissão de gases de efeito estufa (GEE). Além de mais eficiente no consumo de energia limpa, o Utopia adopta outras medidas para reduzir o impacto ambiental de um navio de grande porte, como tratamento de 100% da água utilizada a bordo e gestão de resíduos.
António Guterres lança SOS:
Oceano está a aquecer três vezes mais rápido no Pacífico
António Guterres lança apelo mundial sobre a subida do nível do mar no Fórum das Ilhas do Pacífico, em Tonga. Oceano nas ilhas do Pacífico está a aquecer a um ritmo três vezes superior ao mundial.
SETÚBAL, primeiro porto português a integrar a rede europeia EcoPorts
Para um porto ser considerado um Porto Ecológico tem de cumprir os requisitos de bom desempenho ambiental. Sendo alguns dos critérios:
O Porto de Setúbal conseguiu, em 2012, cumprir todos estes requisitos, tornando-se no primeiro porto português a integrar a rede europeia EcoPorts, organizada pela European Sea Ports Organisation. Desde aí que tem mantido o título.
O princípio geral dos EcoPorts é aumentar a sensibilização para a proteção ambiental através da cooperação e partilha de conhecimento entre portos e melhorar a gestão ambiental.
Estratégia para a descarbonização e transição energética do Porto de Setúbal
No âmbito da estratégia para a descarbonização e transição energética do Porto de Setúbal, a APSS tem vindo a investir em equipamentos mais eficientes. Estes equipamentos já permitiram uma redução de mais de 150 toneladas de emissões de CO₂ para a atmosfera.
Esta redução resulta dos investimentos na área de consumo e produção de energia elétrica.
JAPÃO
Autoestrada logística automatizada com 500 km para tirar 25.000 camiões das estradas
O governo japonês planeia ligar as principais cidades com ligações logísticas automatizadas de emissões zero, capazes de transportar milhões de toneladas de mercadorias de forma silenciosa e eficiente, retirando das estradas dezenas de milhares de camiões.
Um painel de peritos do Ministério do Território, Infraestruturas, Transportes e Turismo do Japão propôs o desenvolvimento de ligações logísticas automatizadas para o transporte de mercadorias em faixas intermédias ou através de túneis subterrâneos ao longo das autoestradas.
Roteiro Naval Carbono Zero (RNCZ)
O Roteiro Naval Carbono Zero (RNCZ) definirá trajetórias e metas de descarbonização claras até 2050 para o setor da Construção, Reparação e Manutenção Naval (CRMN).
O Roteiro Naval Carbono Zero (RNCZ) reúne duas entidades em busca de soluções para a descarbonização até 2050 para o setor da Construção, Reparação e Manutenção Naval.
Constituído pelo Fórum Oceano e pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), o projeto garante uma representação transversal do setor e de outros setores sinérgicos da economia azul.
Está lançado o Roteiro Naval Carbono Zero (RNCZ)
O projeto Roteiro Naval Carbono Zero (RNCZ), co-coordenado pelo Fórum Oceano e pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), definirá trajetórias e metas de descarbonização claras até 2050 para o setor da Construção, Reparação e Manutenção Naval.
DGRM
Meios Portuários de Recepção de Resíduos
A disponibilização e a utilização de meios portuários de recepção e gestão de resíduos contribui para a protecção do ambiente, em particular do ambiente marinho, através da redução das descargas de resíduos no mar.
E se nestas férias plantasse um coral?
As Caraíbas são um destino atraente para os turistas que não resistem ao calor tropical, praias de areia branca e água turquesa. No entanto, o aumento do turismo na Praia de Bávaro, na República Dominicana, tem levado à diminuição dos recursos marinhos e à degradação das zonas costeiras. O SAPO Viagens foi conhecer formas de recuperar os recifes e tornar o turismo mais sustentável.
O que são as áreas marinhas protegidas e porque são tão importantes?
A ideia de que as AMPs não são incompatíveis com atividades económicas – e que até podem resultar numa maior produtividade pesqueira – foi demonstrada num estudo recente, publicado na revista científica Scientia Marina. A análise concluiu que a criação destas zonas resultou em benefícios para a pesca comercial em 25 países e para o turismo em 24.
Poeira transportada dos continentes pelos ventos aumenta a produtividade no Oceano Antártico
Um estudo conduzido pelo Centro de Excelência ARC para os Extremos Climáticos, em colaboração com a Universidade da Tasmânia e o CSIRO, estima que a poeira soprada pelo vento proveniente dos continentes alimenta um terço do crescimento do fitoplâncton no Oceano Antártico.
Jakob Weis, principal autor do estudo, afirma que o fitoplâncton é um actor-chave no ciclo global do carbono nos oceanos. “O fitoplâncton é uma alga microscópica que constitui a base das cadeias alimentares marinhas. Através da fotossíntese, utilizam o dióxido de carbono (CO2) para converter a energia solar em alimento”, explica.
NASA mostra a sensação de 30 anos de subida do mar numa nova e arrepiante animação
A NASA lançou uma animação arrepiante que mostra até que ponto o nível do mar subiu nas três curtas décadas em que os seus satélites o têm monitorizado.
A visualização de dados é obra de Andrew J. Christensen, um visualizador de dados do Estúdio de Visualização Científica da NASA. Ao animar as alterações observadas no nível global do mar, captadas por satélites que passaram por cima de nós entre 1993 e 2022, as imagens transformam uma mistura complexa de números em algo muito mais fácil de relacionar, escreve o “Science Alert”.
Relatório revela que são permitidas actividades prejudiciais em mais de um terço das maiores áreas marinhas protegidas do mundo
Um novo relatório científico, do qual o investigador do MARE Emanuel Gonçalves é co-autor, revela que mais de um terço das maiores áreas marinhas protegidas (AMP) do mundo permitem actividades industriais altamente prejudiciais, como a pesca comercial em grande escala, que é a principal causa da perda de biodiversidade no oceano.
A avaliação, publicada pela Conservation Letters e conduzida por uma equipa internacional de 11 investigadores, analisou a capacidade das 100 maiores AMP do mundo para produzirem resultados positivos em termos de biodiversidade, que representam coletivamente cerca de 90% do total das áreas marinhas protegidas a nível mundial. A investigação avaliou os principais indicadores de sucesso, incluindo a gestão e as actividades humanas permitidas, com base nos critérios estabelecidos pelo “The MPA Guide: A framework to achieve global goals for the ocean", publicado na Science em 2021.
Abate de estrela-do-mar que devora corais protege a Grande Barreira da Austrália
O que pode fazer a Austrália sabendo que tem pela frente aquele que poderá ser o pior Verão da sua Grande Barreira de Coral? Concentrar-se nas ameaças sobre as quais é possível agir directamente, sugerem os cientistas – o que, neste caso, significa continuar a fazer uma gestão proactiva e sustentada de uma espécie de estrela-do-mar que devora corais alarvemente.
Ciclones, episódios de branqueamento de corais e surtos da estrela-do-mar Acanthaster planci são os principais factores de mortalidade de recifes coralígenos na região. É difícil controlar fenómenos naturais exacerbados pela crise climática – como é o caso da subida da temperatura do oceano –, mas é possível fazer o abate direccionado da espécie devoradora de corais, também conhecida como coroa-de-espinhos.
Branqueamento em massa de corais torna-se problema global
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) divulgou um relatório que alerta para um massivo branqueamento das barreiras de corais em todo o mundo após meses de records de calor nos oceanos.
Este é o segundo evento deste tipo num período de dez anos, afirma a agência, esclarecendo que as causas do aquecimento da temperatura dos oceanos são as mudanças climáticas.
Porto sueco de Gävle implementa sistema pioneiro para poupar combustível e reduzir CO2
O porto de Gävle, na Suécia, implementou faixas horárias de atracagem e de partida graças a um conjunto de ferramentas digitais. O novo sistema, criado com base no projeto europeu Efficient Flow, permite reduzir o tempo de espera dos navios, poupar combustível e baixar as emissões de CO2.
“Os vencedores são todos os intervenientes no porto, porque ao conhecerem os planos podem planear melhor, poupar tempo e dinheiro. E nós podemos salvar o ambiente, reduzindo as emissões de 10 ou 20%”, afirmou Ulf Siwe, gestor do projeto europeu Efficient Flow.
Plano para limpar oceanos quer limitar fogo de artifício
O plano propõe que se desenvolva uma base de dados sobre lixo marinho, coordenada pela Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, que agregue informação de municípios, instituições do Ensino Superior e sociedade civil, e monitorize as áreas protegidas.
Limpar as praias no inverno e disponibilizar "jaulas” ou grandes receptores para depósito de lixo marinho. Também se deve capturar o lixo transportado pelos rios antes de desaguar no mar.