Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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OBRAS DE RESTAURO E CONSERVAÇÃO DOS PAINÉIS DE ALMADA NEGREIROS NO PORTO DE LISBOA
Trabalhos na Gare Marítima da Rocha do Conde d Obidos vão começar
A Administração do Porto de Lisboa assinou um protocolo de colaboração com o Grupo WMF Portugal para a realização de obras de conservação e restauro dos painéis de Almada Negreiros, localizados na Gare Marítima da Rocha do Conde d’Óbidos.
A intervenção é financiada pelo "World Monuments Fund" no valor de 427 mil euros, através de donativos de mecenas nacionais e internacionais. As obras vão começar em breve e ficam a cargo da equipa da NC Restauro - Nova Conservação.
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Porto de Lisboa celebrou 136 anos com oferta de obra de Vhils à cidade
O Porto de Lisboa assinalou terça-feira os seus 136 anos, com a apresentação de duas obras que homenageiam os refugiados da Segunda Guerra Mundial que, a partir de meados de 1940, encontraram na capital portuguesa o único porto europeu aberto a recebê-los.
A cerimónia contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, do Secretário de Estado do Mar, José Maria Costa, da Embaixadora Francesa em Portugal, Hélène Farnaud-Defromont e do Presidente do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Carlos Correia, entre outras personalidades.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
23 de Fevereiro de 1987 - Morte de Zeca Afonso
A 23 de Fevereiro de 1987 faleceu José Afonso, cantor e compositor que incluiu, com belas canções, o mar no seu reportório. Assinalamos a efeméride com a difusão desta newsletter temática.
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O maior castelo de areia do mundo mede 21 metros e está na Dinamarca
Com 21 metros de altura, o maior castelo de areia do mundo encontra-se agora em Blokhus, na Dinamarca. A estrutura, reforçada com cola e argila, tem 4860 toneladas de areia.
O castelo está disponível e aberto a visitantes e permanecerá no lugar até ao inverno.om 21 metros de altura, o maior castelo de areia do mundo encontra-se agora em Blokhus, na Dinamarca.
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Dez anos depois, as sardinhas mais originais das Festas de Lisboa voltaram a ser pescadas
Pandemia, vacinas, migrantes, cultura ou ambiente: as dez vencedoras pescadas no Concurso Sardinhas 2021 trouxeram vários temas do fundo do mar. Num cardume de mais de 2600 sardinhas enviadas a concurso, oriundas de 42 países, foram seleccionadas sete sardinhas portuguesas, uma brasileira, uma bielorrussa e uma francesa.
No décimo aniversário do concurso, as vencedoras foram premiadas, cada uma delas, com um prémio no valor de mil euros, e foram escolhidas por um painel de jurados composto por Filipe Melo, Luís Royal, Joana Astolfi, Carolina Deslandes e Jorge Silva. E o objectivo do concurso, de atingir as 50 mil candidaturas desde a primeira edição, em 2011, não só foi atingido como foi ultrapassado.
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NATÁLIA CORREIA
Quando um ramo de doze badaladas
Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,
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DAVID MOURÃO-FERREIRA
Voto de Natal
Acenda-se de novo o Presépio no Mundo!
Acenda-se Jesus nos olhos dos meninos!
Como quem na corrida entrega o testemunho,
passo agora o Natal para as mãos dos meus filhos.
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MANUEL ANTÓNIO PINA
O Cavalinho de Pau do Menino Jesus
Quando soube que o Menino Jesus tinha nascido, o Pai Natal ficou contentíssimo. Vestiu-se a correr, carregou e trenó com presentes e chamou as renas:
"Dasher, Dancer, Dunder... Venham depressa!"
Quando a Mãe Natal, que fora fazer compras, chegou a casa, o Pai Natal já tinha atrelado as renas e estava pronto para partir.
"Onde vais?", perguntou, surpreendida, a Mãe Natal. "Ainda nem almoçaste..."
"Vou a Belém. Nasceu o Menino Jesus. é Natal!"
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RUY CINATTI
Natal
Inverno lactescente, adormecido
Querer, noite encantada
Já não sinto, porém, aquele amor,
Nem a vida sonhada
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MANUEL ALEGRE
Natal
Acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
Era gente a correr pela música acima.
Uma onda uma festa. Palavras a saltar.
Eram carpas ou mãos. Um soluço uma rima.
Guitarras guitarras. Ou talvez mar.
E acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
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TOMAZ KIM
Tempo de Natal
Eis aqui a estalagem:
Escassa a palha na mangedoira
E morno o bafo dos animais.
Brilhante a estrela,
Brilhante o brocado
Dos Reis.
Oh, o fulgor, até, dos farrapos
Dos pastores!
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DAVID MOURÃO-FERREIRA
Natal à Beira-Rio
É o braço do abeto a bater na vidraça?
E o ponteiro pequeno a caminho da meta!
Cala-te, vento velho! É o Natal que passa,
a trazer-me a água da infância ressurrecta.
Da casa onde nasci via-se perto o rio.
Tão novos os meus Pais, tão novos no passado!
E o Menino nascia a bordo de um navio
que ficava, no cais, à noite iluminado…
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Natal, de Fernando Pessoa
Natal… Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.
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Pinturas murais perpetuam memórias gafanhenses
As mulheres que antigamente trabalhavam nas secas de bacalhau, bem como os tripulantes dos navios da pesca do bacalhau, vulgarmente designados por bacalhoeiros, inclusive os que pescavam a bordo dos pequenos dori, ou ainda personagens relevantes na “Faina Maior”, como o capitão Valdemar Aveiro, estão homenageados em pinturas murais, da autoria do artista plástico António Conceição, no viaduto sobre a Avenida dos Bacalhoeiros e o ramal ferroviário de acesso ao Porto de Aveiro, na Gafanha da Nazaré.
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Adeus ao Verão com música
O Verão do calendário finou-se, pretexto para publicarmos mais uma newsletter temática, desta feita com direito a música. “Músicas de Verão” integrou secção que adornou o rodapé das newsletters da APP por uma vintena de vezes, entre Julho e Setembro deste ano. Aqui fica o best of de músicas para ouvir na praia, canções evocando o mar, os prazeres do sol mais forte, o agito que rima com as noites quentes, ainda algumas baladas para quem gosta de entardecederes tranquilos. Dos Beatles a Pedro Osório, de Dulce Pontes e Bob Marley, dos ABBA a Al Jarreau, George Benson, Ben Harper, Kool & Gang, Robbie Williams, John Travolta, Olivia Newton-John, Natércia Barreto, Mungo Jerry, Andrea Bocelli, Marie Laforet, Chris Rea, Robert Wiatt, Joe Satriani, Chico Buarque…
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Carlos Marques: as miniaturas dos barcos da sua vida
Antigamente não havia cais. Não havia nada. Havia um estaleiro na Afurada e uma casa ao lado do estaleiro que tinha um barco salva-vidas. “Quando havia um naufrágio no mar, este barco ia a remos. O da Afurada chegava mais depressa do que o da Foz que, segundo consta, tinha motor.” O barco levava dez, no máximo 12 pessoas. Carlos Marques tem a miniatura no seu “estaleiro” pessoal, na Rua dos Navegantes, Canidelo, Gaia...
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Estátua de Vasco da Gama em Sines
A reivindicação de uma estátua de Vasco da Gama em Sines é antiga. Em 1898, aquando do quarto centenário da Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia (1898), já a população de Sines pedia uma estátua para a vila.
Em 1924, no quarto aniversário da morte do navegador, fez-se um peditório destinado à compra de um busto para ser colocado no Largo dos Penedos. Foi lançada a primeira pedra, mas o dinheiro angariado não foi suficiente para a aquisição.
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REVISITANDO CERTAMES ANTERIORES
3639 SARDINHAS DE LISBOA 3639 | Fresquinhas e boas
Foram 3639 as propostas para a edição do famoso Concurso das Sardinhas de 2020. Entre 53 países, saíram vencedores Portugal, Turquia, Itália e Canadá.
Puxaram a brasa à sua sardinha e venceram. Da pandemia ao ambiente, passando pelas festas lisboetas à janela, tudo serviu de inspiração para as criações deste ano. No pódio, convivem três sardinhas portuguesas e três internacionais.
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SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN DEIXOU-NOS A 2 DE JULHO DE 2004
O mar dos meus olhos
Há mulheres que trazem o mar nos olhos
Não pela cor
Mas pela vastidão da alma
E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos
Ficam para além do tempo
Como se a maré nunca as levasse
Da praia onde foram felizes
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SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
Mar Sonoro
Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho.
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.