Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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Especialista defende «redução do esforço de pesca de lampreia para metade» para repovoar rios nacionais
Em alguns rios, como o Minho e o Mondego, o esforço de pesca já vai sofrer alguma redução em 2025, mas o diretor do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) e especialista em peixes anádromos (que se reproduzem nos rios e se tornam adultos no mar), Pedro Raposo de Almeida, considera que a medida não é suficiente para evitar “uma década muito negra pela frente”. Entende que, para produzir efeitos no repovoamento do ciclóstomo, o esforço de pesca nacional deveria ser reduzido “no mínimo, para metade”.
Portugal esgota quota da raia-curva e pesca fica proibida
A pesca da raia-curva está proibida, após Portugal ter esgotado a sua quota de captura, anunciou a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).
"[...] Está interdita a pesca, manutenção a bordo, transbordo e descarga de capturas da espécie [...], a partir das 00h00 do dia 11 de outubro de 2024", lê-se numa nota da DGRM. A decisão teve por base o nível de descargas efetuadas pela frota portuguesa de raia-curva nas águas da união da subzona nove (águas Portuguesas).
Fernando Fonseca, um resistente na arte xávega
A trabalhar há mais de 20 anos na arte xávega, Fernando Fonseca e a família são testemunhos de que só o «amor» não suporta as dificuldades impostas. Na Praia de Cortegaça, o pescado não é o mesmo.
O sol ainda não espreita, quando a companha “Buçaquinho” se faz ao mar na Praia de Cortegaça. Do pai aos filhos, os últimos representantes da arte tradicional, a viagem é feita em torno do mesmo objetivo, o sustento da casa. Assim se fazia também há mais de 40 anos, aquando da geração mais velha de Fernando Fonseca, o seu pai, que depois acabaria por abdicar da arte. Por mares já navegados, a embarcação da pesca ancestral alberga muitas histórias, onde o medo e a coragem recomeçam todos os dias.
Aquacultura ultrapassa pesca e torna-se a principal fonte mundial de peixe, diz ONU
Pela primeira vez, a produção aquática em viveiros ultrapassou as capturas através de pesca tradicional, afirmou nesta sexta-feira a agência das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), sublinhando a esperança de que a aquacultura possa satisfazer a crescente procura mundial de produtos do mar.
No seu último relatório bienal sobre o estado da pesca mundial, a FAO, sediada em Roma, afirmou que a produção mundial de pesca e aquacultura em 2022 atingiu um recorde de 223,2 milhões de toneladas.
MADEIRA | COM VÍDEO
Pescadores capturaram 500 toneladas de gaiado para… estudo
Chegou ao Porto do Caniçal a primeira embarcação com meia tonelada de gaiado capturado na reserva das Selvagens. Trata-se de capturas autorizadas no âmbito de um estudo em que a secretaria da Agricultura, Pescas e Ambiente quer que outras embarcações se voluntariem para colaborar na recolha de dados.
Pesca pôs 14% dos tubarões de profundidade e de raias em risco de extinção
Muitas espécies de tubarões que vivem em profundidade e raias estão em risco de extinção por causa da pesca, de acordo com um novo estudo publicado na revista Science. O trabalho, que analisou a evolução da vulnerabilidade à extinção de 521 espécies destes vertebrados marinhos, mostra que 14% estão em riscos de extinção.
“Os tubarões de profundidade e as raias têm biologias muito sensíveis – incluindo crescimento lento, atingir a maturidade tardiamente e uma fertilidade baixa –, o que os torna mais vulneráveis, mesmo quando são alvo de uma pesca menos intensiva, e têm menos probabilidade de recuperarem”, explica ao PÚBLICO Brittany Finucci, bióloga marinha do Instituto Nacional de Investigação Atmosférica e da Água, em Wellington, na Nova Zelândia, e primeira autora do artigo que conta com mais 36 investigadores de instituições de 16 países.
Portugal reúne vantagens para se tornar uma potência no sector da aquacultura
Portugal tem vindo a criar condições para desenvolver uma aquacultura moderna e apresenta vantagens competitivas na produção de peixes planos, de bivalves e algas, e também de robalo e dourada. A produção de salmão em larga escala, na costa Norte, também tem suscitado o interesse de investidores.
Às condições geográficas e vasta costa junta-se uma rede de conhecimento e de serviços de apoio com potencial para promover o desenvolvimento da aquacultura em Portugal.
Nazaré reforça cluster de aquacultura
O ‘cluster’ de aquacultura da Nazaré vai ser reforçado com uma nova unidade pioneira a nível europeu, num investimento de 3,2 milhões de euros.
Esta unidade deverá ocupar uma área de cerca 1.000 metros quadrados, onde "serão criados peixes, cujos resíduos serão reaproveitados para nutrir as plantas cultivadas hidroponicamente", de acordo com o Ministério da Agricultura e Alimentação.
Governo dos Açores pretende avançar com estudo para reestruturar sector das pescas
O secretário do Mar e das Pescas dos Açores disse que o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) pretende realizar um estudo que “dê uma visão clara” de como é que o setor das pescas deve ser reestruturado.
“Hoje temos esta situação de termos uma frota que necessita de ser renovada. Eu acho que é consensual no universo da pesca. (…) Agora, a forma como o vamos fazer, é que é preciso pensar. E é isso que nós estamos a fazer”, disse Mário Rui Pinho.
Segundo o governante, que falava na comissão especializada permanente de economia, na Horta, na ilha do Faial, no âmbito das auscultações aos membros do Governo Regional dos Açores sobre a nova proposta de Plano e Orçamento para 2024 que disponibiliza 44,2 milhões de euros para o setor do mar e das pescas, existem verbas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “para pensar isso”.
Mercado português conta com mais de 420 produtos de pesca sustentável com o selo azul do MSC
A evolução de produtos de pesca sustentável com o selo azul do Marine Stewardship Council (MSC) em Portugal tem sido de grande dinamismo. Hoje o mercado português conta com mais de 420 produtos com o selo azul (mais 133% do que em 2019), com várias espécies, categorias e marcas na liderança deste movimento azul.
Mas, “a verdade é que a presença de atum MSC nos pontos de venda ainda tem uma expressão reduzida (apenas 1,8% de todo o pescado possível de encontrar com o selo azul no País) e um longo caminho pela frente”, mas os dados referentes a Portugal presentes no relatório Sustainable Tuna Yearbook, publicado pelo Marine Stewardship Council, “assim como os compromissos das empresas portuguesas com o atum certificado indicam que se está a abrir um novo cenário no mercado nacional”, refere uma nota de imprensa do MSC.
Captura de 100 atuns-rabilho a sul de Tavira marca início de campanha no Algarve
A campanha de pesca do atum-rabilho começou no Algarve com a captura de 100 peixes, o maior deles com 330 quilos, numa armação de pesca a quatro quilómetros a sul da Ilha de Tavira.
“Foi um dia que nos correu bem. Esperamos que seja um presságio para o resto da campanha. Pescámos 100 atuns, a maior parte deles sempre com pesos superiores a 200 quilos. Um que se destacou em particular, porque pesava 330 quilos”, disse Miguel Socorro, diretor-geral da Real Atunara, à agência Lusa.
Pesca de atum patudo e espadim azul do Atlântico pode acabar
A pesca de atum patudo e de espadim azul do Atlântico pode vir a ser encerrada, uma vez que Portugal já utilizou 80% das respetivas quotas, avisa a Direcção-Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).
“Considerando os dados das capturas efetuadas pela frota portuguesa de atum patudo no Oceano Atlântico, informa-se que a utilização da quota atingiu os 80%”, indica, em comunicado, a DGRM. Perante este cenário, conforme refere, pode vir a ser necessário encerrar esta pesca.
Portugal esgota quota do carapau e pesca fecha esta terça-feira
A frota portuguesa esgotou a quota de pesca de carapau, na zona do Golfo da Biscaia Meridional, ficando estas capturas proibidas a partir de terça-feira, anuncia a Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).
No final de abril, a DGRM já tinha avisado para a possibilidade de encerrar esta pescaria, uma vez que 80% da quota já se encontrava utilizada.
"Considerando o atual nível de descargas efetuadas pela frota portuguesa de carapaus ("trachurus spp."), na subzona 8c, verifica-se que a quota de pesca atribuída a Portugal encontra-se esgotada", lê-se numa nota divulgada esta segunda-feira pela DGRM.
Portugal utilizou 80% da quota de carapau e pesca pode vir a encerrar
A frota portuguesa já utilizou 80% da quota de carapau, podendo vir a ser necessário encerrar estas capturas, avisa a Direção-geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM). A subzona 8C corresponde ao Golfo da Biscaia Meridional.
Perante este cenário, a DGRM avisa que a pesca de carapau pode vir a ser encerrada.
O porto «é uma categoria» e o peixe é valioso: o mar explica Matosinhos
Matosinhos tem o maior porto artificial do país, o terceiro maior em capturas e um dos mais seguros. Já escasseiam os pescadores aqui nascidos e criados, mas o futuro continua a ser a ligação ao mar.
Pescadores algarvios trouxeram mais peixe para terra
Os pescadores algarvios capturaram mais peixe em 2023, em comparação com o ano anterior, segundo dados (provisórios) da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM). O aumento cifrou-se em cerca de 18%.
Em 2023, foram transaccionadas nas lotas algarvias 18 491,7 toneladas de peixe, o que se traduz em mais 2 825,6 toneladas do que em 2022. A arte do cerco foi responsável pela maior parte do pescado capturado.
DGRM fixa critérios para licença de pesca comercial no recife Pedra do Valado
A Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) informa que foi publicado em Diário da República, no dia 27 de fevereiro, o Despacho n.º 2182/2024, que fixa os critérios de atribuição de licença específica para o exercício da pesca comercial na área do Parque Natural Marinho do Recife do Algarve - Pedra do Valado.
José Carlos Simão, Diretor Geral da DGRM, salienta que «Este licenciamento específico visa limitar o esforço de pesca neste ecossistema singular com elevada biodiversidade e riqueza, que se constitui como um importante pesqueiro para a frota de pesca comercial, com grande importância económica e social ao nível das comunidades locais». José Carlos Simão destaca ainda que «a Pedra do Valado, é o maior recife costeiro do Algarve e um dos maiores de Portugal, que apresenta valores naturais ímpares no contexto da costa portuguesa».
Comité de Cogestão para a pesca do polvo no Algarve oficialmente criado
A portaria que cria o Comité de Cogestão para a pesca do polvo (Octopus vulgaris) no Algarve foi publicada esta quarta-feira, 6 de março, em Diário da República. Este será o segundo comité de cogestão de uma pescaria em Portugal, depois do trabalho pioneiro da Cogestão da Apanha de Percebe na Reserva Natural das Berlengas.
Associações de pesca reconhecem trabalho de Teresa Coelho
A Secretária de Estado das Pescas foi homenageada pelas associações locais do sector. O trabalho de Teresa Coelho foi reconhecido numa festa promovida pela Apropesca, Associação Pró - Maior Segurança dos Homens do Mar e Associação de Armadores de Pesca do Norte.
O jantar de reconhecimento e agradecimento dos responsáveis pela comunidade piscatória da Póvoa de Varzim e Vila do Conde teve ainda a presença de outras entidades ligadas ao setor, como a Associação dos Produtores de Pesca do Litoral Norte e a Associação Vila Chã Pesca, além de representantes de instituições públicas como a DOCAPESCA e a DGRM.
Docapesca investe 11,2 milhões de euros na melhoria das suas infraestruturas
No ano de 2023, o investimento concretizado pela Docapesca atingiu o recorde anual absoluto de 11,2 milhões de euros, o que representou um aumento de mais de 45% face ao ano anterior,” refere o relatório daquela entidade.
Entre os investimentos está a reabilitação dos armazéns de aprestos e novo cais flutuante do porto de Vila do Conde, as novas escadas e defensas na ponte-cais número um do porto de Matosinhos, a dragagem da bacia portuária do porto de Aveiro, a pavimentação do Porto da Figueira da Foz, a nova lota de Cascais e a reabilitação das lotas de Peniche e Nazaré.