Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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Notícias
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«Juntos somos mais fortes» | Madeira leva exemplo da CAI às Jornadas da Mobilidade da Macaronésia
A Presidente da Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM, SA), Paula Cabaço, levou esta sexta-feira, às ‘Jornadas sobre a Mobilidade na Macaronésia’, o “bom exemplo” do itinerário da Cruise Atlantic Islands (CAI), como uma forma de agregar e potenciar as características únicas e complementares destes territórios do Atlântico.
“Não haja dúvidas que juntos somos mais fortes”, começou por sublinhar Paula Cabaço, referindo-se às potencialidades e características únicas das ilhas que compõem a região da Macaronésia: Açores, Cabo Verde, Canárias e Madeira. E continuou: “A marca CAI já existe desde 1994, e no ano passado decidimos dar um passo em frente, transformando esta marca coletiva numa associação com personalidade jurídica, a Associação dos Portos das Ilhas da Macaronésia, o que nos permite falar com as companhias de cruzeiros a uma só voz.”
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CNN PORTUGAL SUMMIT
É preciso definir qual será o combustível do futuro dos navios
Duarte Rodrigues, COO e administrador do Grupo Sousa e da GS Lines, refere que o país está a caminhar no sentido certo da descarbonização, ainda que haja alguns problemas. "Temos muita vontade em construir navios novos, mas, desde logo, coloca-se a questão que combustível será aquele do futuro?".
Jorge Antunes, CEO da Tecnoveritas, destaca que ao nível da engenharia naval, o país encontra-se num momento de aprendizagem sobre qual será o combustível do futuro. "Sabe-se, no entanto, que a frota mundial tem uma média de idade superior a 15 anos". "Estes navios vão andar por aí durante alguns anos".
Já Tiago Martins, responsável do grupo ETE, sublinha que está em curso um "projeto estruturante" e que vai mudar o paradigma do setor em Lisboa. "O projeto vai permitir tirar cerca de 400 camiões por dia, ou mil toneladas de Co2 de Lisboa através de um terminal em Castanheira do Ribatejo".
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Viana do Castelo indica «absoluta determinação» de reafirmar maritimidade como “«força do território»
O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, realçou a “absoluta determinação” de reafirmar a maritimidade como a “força do território”. No arranque da conferência “Cidades Portuárias e a Economia Azul”, que aconteceu no Teatro Municipal Sá de Miranda, o autarca indicou que, no concelho vianense, existe “uma enorme vontade de nos afirmarmos através do mar e da inovação, particularmente no domínio da energia, que é um dos grandes desafios da atualidade”.
No evento, organizado pela Câmara Municipal e pelo Centro de Excelência Jean Monnet – Europa Azul Sustentável – OCEANID +, da Universidade Nova de Lisboa, Luís Nobre garantiu que as infraestruturas portuárias “são um fator de diferenciação e de afirmação de qualquer território”, defendendo a aposta sólida no Porto de Viana enquanto fator de atratividade económica e empresarial.
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Conservas com record de exportações à vista
Em 1853, o andaluz Sebastian Ramirez fundava em Vila Real de Santo António a primeira fábrica de conservas em Portugal. Cinco gerações depois, concentrada em Matosinhos, a Ramirez permanece como uma das marcas mais antigas do mundo a operar no mercado.
O auge da produção do setor aconteceu durante a I e II Guerras Mundiais, quando a indústria portuguesa de conservas foi uma das principais responsáveis pela alimentação dos soldados de ambos os lados.
Das 400 fábricas de conservas que Portugal chegou a ter, hoje o setor é formado apenas por 20, que asseguram aproximadamente quatro mil postos de trabalho diretos, dos quais 80% são ocupados por mulheres, e mais de sete mil indiretos..
A indústria conserveira nacional "vive uma fase de crescimento sustentado", tendo fechado o ano de 2024 com uma faturação de 390 milhões de euros, cifra que constituiu "o melhor resultado da década, impulsionado pela recuperação da sardinha e pela valorização do atum".
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Navios mais verdes para oceanos mais limpos
Um relatório do Banco Mundial indica que mais de 80% do comércio mundial de mercadorias é realizado por via marítima. Este setor, que continua a ser a espinha dorsal das trocas comerciais internacionais e um pilar estruturante da economia global, enfrenta hoje desafios significativos no que respeita à sua transição energética. Num contexto de crescente consciencialização ambiental e de metas climáticas cada vez mais exigentes, é urgente identificar soluções viáveis que garantam um setor marítimo eficiente, seguro e sustentável.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA DO «SANTA MARIA MANUELA»
10 DE MAIO DE 1937 | Um dia especial em Lisboa
Este foi um dia especial em Lisboa. Centenas de pessoas reuniram-se nas docas da Rocha do Conde de Óbidos, em Alcântara, para testemunhar o lançamento de dois navios que tinham acabado de ser construídos: o Santa Maria Manuela e o Creoula. Nesse dia, os estaleiros da Companhia União Fabril (CUF) encerraram para permitir que os seus funcionários assistissem à cerimónia.
Os trabalhadores subiram para os guindastes de pórticos e preencheram as margens deste porto nas águas do Tejo. Todos queriam assistir ao lançamento destes navios gémeos, que tinham sido construídos em apenas 62 dias e que se destinavam à pesca do bacalhau na Terra Nova e na Gronelândia.
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PORTO DE SINES
MSC liga Canadá ao Terminal XXI
A nova ligação semanal da MSC entre o Canadá e o Terminal XXI reforça de forma significativa o posicionamento atlântico do Porto de Sines. A inclusão de Sines nesta rotação permite às empresas portuguesas aceder diretamente ao mercado canadiano, eliminando a necessidade de transbordos noutros portos europeus e assegurando menores tempos de trânsito e custos logísticos mais competitivos.
Sectores exportadores como o agroalimentar, o vinícola, a cerâmica, os materiais de construção e a indústria florestal destacam-se entre os principais beneficiários, graças a um acesso mais rápido, eficiente e previsível a um mercado exigente e em franco crescimento.
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Porto de Aveiro recebeu visita de directora de inovação do Porto de Barcelona
O Porto de Aveiro recebeu a visita de Emma Cobos, responsável pela área de Inovação e Estratégia de Negócio do Porto de Barcelona. A deslocação teve como objetivo aprofundar o conhecimento sobre a atividade portuária aveirense, os seus projetos de desenvolvimento e o ecossistema industrial que o envolve.
A Directora de Inovação do Porto de Barcelona aproveitou a visita para passar pelos vários terminais do porto de Aveiro, onde conheceu os mais recentes projetos e investimentos que têm reforçado a competitividade e eficiência desta infraestrutura. A visita incluiu ainda paragens em empresas instaladas na área portuária, como a CSWind Portugal e a Catana Group Portugal.
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Projecto de onze milhões de euros
Porto da Castanheira do Ribatejo deve estar pronto em Junho de 2026
As obras de construção do Terminal Fluvial da Castanheira arrancaram no final de Junho e deverão estar concluídas no prazo de um ano. Um projecto que envolve um investimento de 11 milhões de euros, que deverá ter condições para retirar até 400 camiões por dia (70 mil por ano) das estradas da região de Lisboa.
Promovido pela Companhia do Porto da Castanheira (detida em partes iguais pelos grupos ETE e Pousadinha), o porto fluvial da Castanheira deverá funcionar em articulação com as plataformas logísticas e com as indústrias desta região, criando cerca de 50 postos de trabalho directos. As obras de construção do Terminal (porto) Fluvial da Castanheira do Ribatejo foram lançadas formalmente nos primeiros dias de Julho, numa cerimónia presidida pelo secretário de Estado das Infraestruturas.
Um investimento de cerca de 11 milhões de euros, que criará condições para o tráfego fluvial de contentores de mercadorias. Para já deverá funcionar entre o Porto de Lisboa e a Castanheira, mas poderá no futuro estabelecer ligações também com os portos de Setúbal e de Sines. De acordo com os promotores terá capacidade para movimentar até 400 contentores por dia, retirando outros tantos camiões das estradas da região de Lisboa.
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TSF | Morte de Lídia Sequeira:
Ana Paula Vitorino recorda «figura incontornável no sector dos transportes»
Ana Paula Vitorino, antiga ministra do Mar, nomeou Lidia Sequeira, que morreu no dia 1, para liderar os portos de Lisboa, Setúbal e Sines e recorda-a como "uma figura incontornável no sector dos transportes nas últimas décadas".
"Ela fez de tudo um pouco no setor dos transportes: esteve na Direção-Geral dos Transportes Terrestres, esteve em variadíssimos lugares. Foi uma figura que alterou completamente o paradigma dos portos em Portugal. Ela, quando foi para a presidência do porto de Sines, o porto de Sines estava a definhar. Aliás, dizia-se do porto de Sines que era um elefante branco", conta Ana Paula Vitorino à TSF.
Tudo mudou com Lídia Sequeira: "Passou a ser a joia da coroa. Além disso, também teve um papel fantástico no porto de Lisboa, no porto de Setúbal, na liderança da Associação dos Portos de Língua Oficial Portuguesa, em que deixou uma marca, deixou uma diferença, em que deixou um legado de mudança e modernidade. Ela via além do tempo, ela via para lá do tempo."
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Programa Crescimento Azul com mais de 57 milhões de euros em novo ciclo dos EEA Grants
A DGPM - Direção-Geral de Política do Mar volta a assumir o papel de operador do programa Crescimento Azul no âmbito do novo Mecanismo Financeiro dos EEA Grants Portugal 2021-2028.
Dos 126 milhões de euros alocados a Portugal neste novo ciclo de financiamento, 57.6 milhões de euros destinam-se ao programa Crescimento Azul e serão atribuídos a projetos com impacto na Economia Azul Portuguesa, enquadrados em três áreas programáticas: Negócios Verdes e Inovação, Investigação e Inovação, Educação, Formação e Emprego Jovem.
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A 10 DE DEZEMBRO, EM LISBOA
Formação Trabalhar num Navio | Cruzeiros e Iates
A Formação Trabalhar num Navio – Cruzeiros, Iates e Carga, realizada em setembro, esgotou os lugares disponíveis. A próxima edição está já confirmada para o dia 10 de dezembro 2025, em Lisboa, estando abertas as inscrições.
A Formação Trabalhar num Navio – Cruzeiros e Iates – transmite conhecimento essencial sobre a indústria do transporte marítimo, incluindo certificação, qualificações, carreiras profissionais, condições de vida e de trabalho, remunerações e impostos, segurança social, candidatura de sucesso, entre outros temas. Este é o conhecimento que precisa, para alcançar um contrato de trabalho a bordo de um navio.
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VIAJANDO PELA HISTÓRIA
A Ribeira de Lisboa, porto do Império Marítimo Português : circulação de pessoas e de mercadorias
O “sítio de Lisboa”, na sua ligação ao Tejo, adquire singular dinâmica portuária na sequência das remodelações da cidade, verificadas ao longo dos séculos XIII e XIV, com a renovação do vale da Ribeira e o progressivo crescimento para ocidente.
A vocação marítima e de entreposto comercial e o contexto da expansão tornam Lisboa um dos portos mais importantes da Europa, transformando-se a Ribeira das Naus num verdadeiro complexo industrial, sob administração régia, que integrava várias actividades transformadoras, relativas à construção naval. Local de construção de embarcações e de movimento de numerosos navios com transporte de mercadorias e passagem de pessoas, aí se instalou o Paço Real, centro de poder.
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FALECIMENTO DE LÍDIA SEQUEIRA
Nota de pesar da Associação dos Portos de Portugal (APP)
A APP – Associação dos Portos de Portugal manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento da Dra. Lídia Sequeira, antiga Presidente do Conselho de Administração do Porto de Sines, do Conselho de Administração dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra e também da Direcção da APP,
A Dra. Lídia Sequeira será recordada pela sua determinação, sentido de missão e profundo vínculo ao setor portuário, qualidades que contribuíram de forma decisiva para o desenvolvimento e projeção do sistema portuário nacional. A sua partida representa uma perda enorme para todos aqueles que, ao longo dos anos, testemunharam o seu compromisso e a marca indelével que deixou na história dos Portos que liderou.
A APP apresenta à família, amigos e à comunidade portuária as suas mais sentidas condolências, associando-se ao pesar pela perda de uma figura de grande relevância para o setor marítimo-portuário português.
João Neves
Presidente da APP
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Morre Lídia Sequeira, líder que marcou o Porto de Sines
A ex-Presidente da APS, Lídia Sequeira, morreu esta semana, deixando marcado um dos períodos de maior transformação no Porto de Sines.
A APS confirmou a morte de Lídia Sequeira, que presidiu ao Conselho de Administração entre 2005 e 2013, num dos ciclos mais decisivos da história recente do Porto de Sines. A entidade manifestou o seu profundo pesar e apresentou condolências à família, assinalando a perda de uma figura que deixou uma marca evidente no setor portuário nacional.
Durante os oito anos em que liderou a administração, Lídia Sequeira destacou-se pelo compromisso, dedicação e visão estratégica, conduzindo Sines por um período de expansão e modernização. Sob a sua orientação, o porto reforçou a digitalização dos processos, consolidou o modelo de negócio e assistiu ao crescimento sustentado da atividade no Terminal de Contentores, hoje um dos pilares da capacidade competitiva do complexo portuário.
A APS relembra ainda o seu espírito de trabalho e o forte sentimento de pertença que sempre demonstrou relativamente ao Porto de Sines, considerando que a sua passagem pela instituição ficará para sempre associada a um período de avanço, reorganização e afirmação no panorama nacional.
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Porto de Portimão aumenta capacidade
Alinhada com os objetivos definidos na Estratégia para os Portos Comerciais do Continente 2025-2035 ― PORTOS 5+, que prevê o crescimento do tráfego de passageiros nos portos nacionais, em cerca de 30%, a APS prepara-se para dar início a três grandes intervenções que visam melhorar e aumentar a competitividade do Porto de Portimão.
Com início previsto para o início de 2026, a Autoridade Portuária procederá a dragagens de manutenção dos fundos da acessibilidade marítima, repondo as condições de segurança e operação para navios de cruzeiro de 220m, contribuindo desta forma para o aumento da capacidade do porto.
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CNN PORTUGAL SUMMIT
RUI DIAS: O mar pode ser muito mais do que uma herança histórica e natural
O autarca Rui Dias começa por sublinhar que o oceano "define o nosso passado histórico e concretiza o nosso futuro", mas que são necessárias "políticas coerentes e investimentos ousados" para transformar a economia azul "numa prioridade estratégica nacional".
A economia do mar, reforça, significa 5,1% do PIB nacional e 4,1% do emprego. "É um contributo económico que coloca o setor entre os três principais do país", aponta, destacando, no entanto, que o "aproveitamento ainda está longe do seu máximo potencial". "O mar pode ser muito mais do que uma herança histórica e natural, pode ser riqueza, inovação, conhecimento e segurança". "Isto é um imperativo".
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Economia azul abre um mar de oportunidades em Peniche
A economia azul poderá abrir um capítulo na inovação e no emprego, explorando o mar, para lá da pesca e turismo. O Politécnico de Leiria tem apostado na investigação, o que está a levar ao desenvolvimento de startups.
Com a Estratégia Nacional para o Mar 2030 a reservar 539 milhões de euros de investimento, as startups do ecossistema azul nacional atingiram uma avaliação de 194 milhões de euros e, em Peniche, o Instituto Politécnico de Leiria (IPL) está a apostar na criação de um ecossistema azul na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM).
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Titan de Leixões
“São (os Titans) como tentáculos que avançam sobre o mar (…) unhas de uma tenaz de granito para comprimirem entre si um retalho do Oceano, amansando-o, submetendo-o, domesticando-o, com a vontade invencível do génio humano”.
(Oliveira Martins, 1885)
O Porto de Leixões é composto por gerações que anos a fio traçaram a sua História, em cargas que vão e vêm, passageiros que chegam e partem. A sua génese funde-se com a gente matosinhense e as suas histórias, ao largo e no mar alto, mas também, inevitavelmente, com o nosso gigante “Titan”.
Este colosso da engenharia e indústria, símbolo da pujança e força deste porto, fomentador do crescimento urbano da zona portuária, continua a fazer jus ao seu passado, enquanto símbolo do esplendor e da história centenária de Leixões. Os “Titans” do Porto de Leixões são, sem dúvida, grandes pilares da História de Matosinhos.
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Algarve aposta na economia azul para mudar futuro da alimentação e farmacologia
O Algarve está a posicionar-se como referência nacional e internacional na economia azul, desenvolvendo projetos que “podem mudar o futuro” da alimentação e da farmacologia, considera a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).
Com projetos financiados pelo programa ALGARVE 2030, a região assume-se como laboratório vivo da economia azul, onde ciência, indústria e sustentabilidade “se unem para criar soluções em várias áreas e da própria relação com o oceano”, refere uma nota da CCDR do Algarve.



















