Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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LIVRO DE PEDRO JORGE CASTRO
O Inimigo n.º 1 de Salazar
Naquela manhã de 22 de Janeiro de 1961, os passageiros do paquete de luxo Santa Maria aperceberam-se de que algo estava errado. Havia marcas de sangue no chão. Um homem armado impedia-lhes o acesso ao convés superior. Na sala do pequeno-almoço, não havia o habitual menu para a escolha dos pratos. Os empregados, com ar tenso, fazem correr a notícia, em voz baixa: «Uns rebeldes tomaram conta do navio.» A liderá-los está o capitão Henrique Galvão, o inimigo número um de António de Oliveira Salazar. Fervoroso salazarista, Henrique Galvão começa a desiludir-se e a afastar-se dos ideais defendidos pelo Estado Novo em 1949 quando afronta o regime na Assembleia Nacional, onde denuncia a escravatura e vários negócios promíscuos que envolvem a Administração de Angola.
LIVRO DE ÁLVARO GARRIDO
Portugal no Mar - Homens que foram ao bacalhau
Este livro grande da memória é dedicado a todos os homens que foram ao bacalhau. Trata de uma saga fascinante que, de certo modo, simboliza o crepúsculo do "Portugal marítimo" - real ou imaginário. Dando continuidade a um esforço de pluralização das memórias da "grande pesca" no sentido de as tornar menos reprodutoras no plano social e mais abertas do ponto de vista cultural, o Museu Marítimo de Ílhavo tem construído diversos projectos no propósito de inscrever na memória pública rostos e nomes desta extraordinária aventura humana. O presente livro-álbum pretende dar uma expressão territorial e aberta, visível e esteticamente exaltante, às memórias da pesca do bacalhau.
LIVRO DE EDUARDO FURTADO PROMOVIDO EM SITE
Faróis e Farolins dos Açores
O site é um breve resumo da obra "Faróis e Farolins dos Açores", composto por fotografias de todos os faróis da Região. Numa viagem que o autor considera "inesquecível", percorreu todos os faróis e farolins, desde Santa Maria ao Corvo, passando pelo "paraíso" dos ilheús das Formigas: "Dos 17 faróis e 94 farolins existentes no arquipélago nem um ficou esquecido, nem mesmo aqueles que actualmente se encontram desactivados ou destruídos em consequência das catástrofes naturais ( vulcão dos Capelinhos e sismos de 1980 e 1998 ). O resultado traduz-se em 270 páginas, 172 fotografias, 10 mapas, poemas e muita informação sob a forma de texto (português/inglês)".
OBRAS DO CAPITÃO VALDEMAR
«80 Graus Norte» e «Histórias Desconhecidas dos Grandes Trabalhadores do Mar»
"80 Graus Norte” e “Histórias Desconhecidas dos Grandes Trabalhadores do Mar” são dois livros que abordam a epopeia da pesca do bacalhau, com base em histórias reais.
Valdemar Aveiro nasceu em 1934, em Ílhavo, no seio de uma família de pescadores. Desde sempre ligado ao mar e à pesca, e com o Curso de Pilotagem da Escola Náutica, assumiu em 1970 o comando do mais velho arrastão português, Santa Joana, e, dois anos depois, o do navio Coimbra.
LIVRO DE ÁLVARO GARRIDO
Henrique Tenreiro - Uma biografia política
Henrique Tenreiro (1901-1994) foi uma das figuras mais relevantes e controversas do Estado Novo. Oficial da Armada de méritos discutidos, nunca foi um homem de hábitos tranquilos. Numa ditadura salazarista que, em teoria, dispensava a agitação carismática e o movimento dos fascismos, Tenreiro foi sempre uma reserva mobilizadora. "Patrão das pescas", investiu-se em chefe de uma extensa oligarquia corporativa erguida em 1936, nos tempos febris da Guerra Civil de Espanha, e desmantelada em 1974, com a Revolução de Abril.
SUGESTÃO DE LEITURA
Os estaleiros navais e a sociedade vianense
“(…) Mas não foi menos empolgante nos Estaleiros a história-feita-corpo de uma escola para a vida. Nos seus sessenta anos de existência, o mais importante desafio humano que os trabalhadores dos Estaleiros não deixaram nunca de vencer foi essa escola de vida - uma escola cívica, de afirmação de uma cidadania plena. E tanto o venceram com garraiadas que encheram a praça de touros, como o venceram a promover o teatro e a organizar exposições de mostras culturais. Venceram-no, ainda, conspirando a liberdade num país com grades.
Anuário da Reserva Naval (1976-1992)
A Reserva Naval nasceu em 1958, tendo sido formados 1712 Oficiais RN até 1974, com uma activa e significativa participação nos conflitos em África de então, como nos relata o “Anuário da Reserva Naval 1958-1975”, editado em 1992 e da autoria dos Ctes Pinto Machado e Rodrigues da Costa.
A obra agora em apreço, fruto de aturada e meticulosa investigação nos registos da Gestão do Pessoal da Marinha e também na Escola Naval e Escola de Fuzileiros, vem justamente colmatar uma lacuna, e será certamente uma referência muito útil a investigadores e outros interessados em aspectos históricos da vida naval e contribuirá indubitavelmente, para a preservação da memória histórica da nossa Marinha.
Mulheres-pirata na literatura
Pequena bibliografia sobre as mulheres que se aventuraram no mundo da pirataria. Os livros nem sempre são fáceis de se encontrar, mas podem ser pesquisados facilmente utilizando-se as ferramentas do Google.
Três poemas chegam ao Porto de Santos
Parte da crítica literária relaciona a ocorrência dos géneros literários a determinados espaços (para uma história de naufrágio, por exemplo, são necessários um porto de embarque, uma rota oceânica e uma ilha ou continente distante). Franco Moretti, um geógrafo que estuda literatura, defende que “cada espaço determina, ou pelo menos encoraja, sua própria espécie de história”. Se há o porto de embarque das histórias de naufrágio, há também o porto de chegada das travessias...
SUGESTÃO DE LEITURA A BORDO DO NAVIO IBIS
«Mar de Papoilas», de Amitav Ghosh
O livro de Amitav Ghosh, Mar de Papoilas, é um épico ambientado no século XIX. Os seus personagens são marinheiros rústicos e consumidores de ópio. O romance, com 536 páginas, é um exercício vigoroso baseado em pesquisa histórica apurada. Ghosh narra a jornada dos tripulantes do navio Ibis, embarcação inglesa usada no comércio de ópio com a China. Os seus homens parecem ter saído de algum livro de Conrad ou Melville. Entre eles estão oficiais ingleses, escravos libertos, fugitivos e condenados. Zachary Reid, um marinheiro americano mestiço, filho de uma escrava com um branco, recebe mais atenção: ele encontra num jantar a órfã francesa Paulette, que cresceu na Índia.
DIA 29 DE JANEIRO
«O Mar no Século XXI» apresentado no Casino Figueira
A 29 de Janeiro de 2011, pelas 17:00, vai ser apresentado no Casino Figueira, o livro "O Mar no Século XXI", da autoria do Cte. Armando José Dias Correia. A organização do evento é da responsabilidade do Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração (ISCIA).
SUGESTÃO DE LEITURA
Viana e a Pesca do Bacalhau
O livro, composto por 420 páginas e profusamente ilustrado, integra a coleção “Seiva” das edições do Centro de Estudos Regionais e reúne informação histórica e antropológica sobre a relação da região com a pesca do bacalhau. A publicação aborda os principais momentos da história daquela atividade, apresenta as empresas e os navios que estiveram ao seu serviço, reúne vários depoimentos e menciona as personalidades que se evidenciaram na cidade de Viana do Castelo na promoção do desenvolvimento desta atividade económica. O livro destaca a Empresa de Pesca de Viana e as figuras que foram responsáveis pela sua administração, entre as quais sobressai João Alves Cerqueira.
LIVRO DO CTE. ARMANDO DIAS CORREIA LANÇADO NAS JORNADAS DO MAR
O Mar no Século XXI
“O Mar no Século XXI”, de autoria do Cte. Armando Dias Correia, actual Comandante do NRP Bérrio e docente do ISCIA, foi lançado nas JORNADAS DO MAR, que decorreram na Escola Naval, de 8 a 12 de Novembro .
Trata-se de edição da FEDRAVE – Fundação para o Estudo e Desenvolvimento da Região de Aveiro para o DETMAR – Departamento de Tecnologias do Mar do ISCIA.
BIBLOS
O Museu da Nazaré
Numa abordagem pedagógica, dirigida, sobretudo, ao público infanto-juvenil, as autoras descrevem o conteúdo do Museu e alguns aspectos histórico-culturais da região. Numa linguagem apelativa, as escritoras da famosa série juvenil “Uma Aventura” baseiam-se no percurso expositivo desta instituição museológica e facilitam a compreensão da história, da lenda e da etnografia da região, realçando a lenda, a pesca e o trajo tradicional.
SUGESTÃO DE LEITURA
Peixes de Portugal, de Maria José Costa
Peixes de Portugal é o primeiro álbum de divulgação científica na área da Ictiologia a apresentar ao público português uma lista de todas as espécies de peixes existentes no nosso país - mesmo as que são conhecidas a partir de um número muito reduzido de exemplares -, pretendendo corresponder ao crescente interesse e fascínio em torno do mar e do ambiente marinho, quer por parte de cientistas, quer do público em geral.
O MAR NOS LIVROS
Vidas e Vozes do Mar e do Peixe
Vidas e Vozes do Mar e do Peixe é um enorme tributo a um dos mais importantes patrimónios nacionais: o Mar. Ao longo de milénios, a costa do Algarve foi referência para quem viajava no Mediterrâneo. Para as populações que viveram neste extremo ocidental europeu, ela foi palco de intercâmbio de culturas, de criação de lendas, mas também fonte privilegiada de pescarias, com grande diversidade e qualidade de peixe. Os tempos e as condições geográficas produziram aqui comunidades e homens do mar únicos.
O MAR NOS LIVROS
A Estratégia Oceano Azul
Este best-seller internacional, adotado por organizações e empresas do mundo inteiro, desafia tudo aquilo que julgou saber acerca dos requisitos para o êxito estratégico. Agora atualizado pelos autores com novos conteúdos, Estratégia Oceano Azul defende que a concorrência feroz conduz apenas a um oceano vermelho sangrento, repleto de rivais que lutam entre si por um charco de lucros cada vez mais pequeno.
O MAR NOS LIVROS
Tratado da Esfera
A obra de Sacrobosco mais divulgada, o Tratado da Esfera, foi o compêndio de astronomia e cosmografia mais usado do século XII ao século XVII. Tratava-se de um manual para uso de estudantes, das classes mais ligadas ao quadrivium, contendo as definições, já bastante difundidas, da esfera celeste, dos pólos e eixo do mundo, tal como a sua forma; os vários círculos traçados na esfera celeste – horizonte, meridiano, verticais – usados na astronomia; o nascimento e ocaso dos astros; a desigualdade dos dias e das noites e as sua variações com a latitude e a época do ano; os movimentos dos planetas segundo as ideias de Ptolomeu; as causas dos eclipses do Sol e da Lua. O sucesso do manual deveu-se, essencialmente, à forma como os assuntos estavam redigidos, de maneira concisa e simples, acessível não só a uma população universitária que não parava de crescer, como também podiam ser usados por quem tivesse o mínimo de escolarização.
BIBLOS
Literatura de Viagens
Um dos legados mais importantes dos Descobrimentos Portugueses é, sem dúvida, a volumosa produção literária daí resultante, a qual tem sido designada por literatura de viagens.
Trata-se de um extenso conjunto de obras que, longe de ser homogéneo, encerra os mais diversos aspectos directamente relacionados com as navegações portuguesas do século XV até às primeiras décadas do século XVII, bem como a apreensão dos novos espaços, gentes e culturas contactados. Numa tentativa de compreensão e racionalização dos «mundos» descobertos, a escrita surge como um suporte de fixação, organização e divulgação das novas realidades experimentadas e vividas pelos viajantes portugueses, dando origem a um novo quadro cultural que rompe definitivamente com o horizonte mental da Europa medieval.
SUGESTÃO DE LEITURA
Lisboa à beira Tejo 1860 | 2010
Lisboa à beira Tejo, com organização e coordenação de José Sarmento de Matos, dá a conhecer a relação da cidade com o rio num manancial constante de surpresas que alimentam a diferença lisboeta. A atracção pelos aspectos peculiares dessa coabitação criativa ganhou especial enfoque com a disseminação da fotografia, na segunda metade do século XIX, prendendo ao sabor do acaso a pluralidade de facetas que fizeram o dia-a-dia desse universo ribeirinho em mutação permanente.