Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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O MAR EM CARTEIRAS DE FÓSFOROS
A Escola do Infante
O filuminismo (colecção de carteiras, caixas ou etiquetas de fósforos) sempre foi uma interessante componente do coleccionismo, tanto em Portugal como a nível mundial. A diversidade de temas é em muitos aspectos semelhante à dos cromos.
A temática marítima esteve sempre associada ao filuminismo.
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O MAR EM CARTEIRAS DE FÓSFOROS
Nau «Les Sept Provinces» | 1672
O fósforo: tão rabbioso quanto secreto. Furioso, delicado. Encolhe-se no seu casulo marrom; mas quando chamado e provocado, polémico estoura, esclarecendo tudo.
O século é polêmico.
Murilo Mendes
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O MAR EM CARTEIRAS DE FÓSFOROS
O regresso dos navegadores
Acendendo um fósforo acendo Prometeu, o futuro, a liquidação dos falsos deuses, o trabalho do homem.
Murilo Mendes
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O MAR EM CARTEIRAS DE FÓSFOROS
Nau «Golden Hind»
O fósforo é o portador mais antigo da tradição viva. Eu sou pela tradição viva, capaz de acompanhar a correnteza da modernidade. Que riquezas poderosas extraio dela!
Subscrevo a grande palavra de Jaures: "De l'autel des ancêtres on doit garder non les cendres mais le feu."
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O MAR EM CARTEIRAS DE FÓSFOROS
O Infante D. Henrique e o Mar
Por isso, a rapariguinha seguia com os pés descalços e já roxos de frio; levava no avental uma quantidade de fósforos, e estendia um maço deles a toda a gente que passava, apregoando: — Quem compra fósforos bons e baratos? — Mas o dia tinha-lhe corrido mal.
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O MAR EM CARTEIRAS DE FÓSFOROS
O Infante D. Henrique em Ceuta
Fui educado entre as fogueiras, junto a brasas que não acabavam em cinzas. Nas minhas costas o horizonte móvel de uma janela cor de açafrão reconciliava a penugem castanha dos canaviais com o plácido pântano. O Inverno favorecia a minha sorte. As achas caíam sobre esta frágil ordem mantida em suspenso pela aliança do absurdo com o amor. Ora me sopravam na cara o abrasamento ora uma fumarada acre.
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O MAR EM CARTEIRAS DE FÓSFOROS
O Infante D. Henrique e a construção das caravelas
Na década de sessenta, quem usasse isqueiro (e não fósforos) para acender o seu cigarro, tinha de pagar uma licença ao Estado português. O fisco dispunha mesmo de zelosos funcionários, os “fiscais de isqueiro”, que, ao detectarem um cidadão a usar isqueiro em espaço público, o interpelavam para verificação da licença ou, caso esta não existisse, aplicar a respectiva sanção.