Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
Mesmo que eu morra o poema encontrará Uma praia onde quebrar as suas ondas
Mesmo que eu morra o poema encontrará
Uma praia onde quebrar as suas ondas
E entre quatro paredes densas
De funda e devorada solidão
Alguém seu próprio ser confundirá
Com o poema no tempo
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ARTE CINÉTICA
Os «monstros» de Theo Jansen invadem as praias
Theo Jansen é um artista e escultor cinético holandês. A sua obra é especialmente conhecida pelos trabalhos de grandes dimensões que se assemelham a esqueletos de animais e que são capazes de caminhar utilizando a energia do vento.
Jansen dedica-se a criar vida artificial através de algoritmos genéticos, que simulam a evolução dentro de seu código
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21 DE MARÇO - DIA MUNDIAL DA POESIA
Oceano Nox | Antero de Quental
Junto do mar, que erguia gravemente
A trágica voz rouca, enquanto o vento
Passava como o voo dum pensamento
Que busca e hesita, inquieto e intermitente,
Junto do mar sentei-me tristemente,
Olhando o céu pesado e nevoento,
E interroguei, cismando, esse lamento
Que saía das coisas, vagamente...
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POEMAR | NO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE SOPHIA
Metade da minha alma é feita de maresia
Há muito que deixei aquela praia | De grandes areais e grandes vagas | Mas sou eu ainda quem na brisa respira | E é por mim que espera cintilando a maré vasa...
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SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
Bebido o luar
Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
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Terminal de Cruzeiros de Lisboa finalista do Prémio de Arquitectura Contemporânea da União Europeia
O projecto do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, da autoria do arquitecto português João Luís Carrilho da Graça, é um dos 40 finalistas do Prémio de Arquitectura Contemporânea da União Europeia Mies van der Rohe, anunciou a organização.
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Natal, e não Dezembro
Entremos, apressados, friorentos,
numa gruta, no bojo de um navio,
num presépio, num prédio, num presídio,
no prédio que amanhã for demolido...
Entremos, inseguros, mas entremos.
Entremos, e depressa, em qualquer sítio,
porque esta noite chama-se Dezembro,
porque sofremos, porque temos frio.
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Exposição com lixo marinho no Oceanário
Desde Julho que está patente no átrio principal do Oceanário de Lisboa uma exposição com “nove instalações artísticas feitas a partir de lixo marinho encontrado em praias e retirado do mar”, intitulada «Keep The Oceans Clean», segundo informa a instituição. O certame não tem data definida para o seu fim e é de acesso gratuito.
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Poemas de Sophia de Mello Breyner decoram Porto de Leixões
Sophia de Mello Breyner junta-se a Álvaro de Campos nas paredes do Porto de Leixões. Cinco poemas da antologia “Mar” da poetisa portuguesa foram utilizados para decorar e tornar visualmente mais apelativa a barreira que separa o porto da população.
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EU GOSTO É DO VERÃO!
Mar, por Capicua
Viver sem mar é como morar numa casa sem janelas. Nessa claustrofobia continental, que arfa por azul como ponto de fuga, e encontra no mar (como outros nas fogueiras) um magnetismo hipnótico, providencial para a higiene do olhar.
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EU GOSTO É DO VERÃO!
De «Baywatch» a «007»: Imagens inesquecíveis de quando os filmes foram a banhos
Sugestões de visionamento: "Baywatch: Marés Vivas", que exibe generosamente Dwayne Johnson e Zac Efron, e "Dunkirk", sobre o resgate de mais de 300 mil soldados durante a II Guerra Mundial. Dos corpos aos beijos e à tragédia da guerra, quando o cinema passa pela praia surgem imagens incríveis.
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13 DE JUNHO DE 1888 - NASCE FERNANDO PESSOA
Mar Português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
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Olhai que há tanto tempo que, cantando | O vosso Tejo e os vossos lusitanos
Olhai que há tanto tempo que, cantando
O vosso Tejo e os vossos lusitanos,
A Fortuna me traz peregrinando,
Novos trabalhos vendo e novos danos
Vede, Ninfas, que engenhos de senhores
O vosso Tejo cria valerosos,
Que assim sabem prezar, com tais favores,
A quem os faz, cantando, gloriosos!"
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Vozes do Mar
Quando o sol vai caindo sobre as águas
Num nervoso delíquio d'oiro intenso,
Donde vem essa voz cheia de mágoas
Com que falas à terra, ó mar imenso?...
Tu falas de festins, e cavalgadas
De cavaleiros errantes ao luar?
Falas de caravelas encantadas
Que dormem em teu seio a soluçar?
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Tétis mostra a «Máquina do Mundo» a Vasco da Gama
Tétis conduz Vasco da Gama ao cume de um monte para lhe mostrar a Máquina do Mundo e indicar nela as lugares onde chegará o império Português. A Máquina do Mundo revela o que será o Império Português, representando o auge da glorificação – Vasco da Gama vê o que só aos Deuses é dado ver; é a glorificação simbólica do conhecimento, do saber proporcionado pelo sonho da descoberta: “o bicho da terra tão pequena” venceu as suas próprias limitações e foi além do que prometia a “força humana”.
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23 DE MAIO DE 1842
Morre José de Espronceda, poeta espanhol autor da «Canción del Pirata»
José Ignacio Javier Oriol Encarnación de Espronceda Delgado foi um célebre escirtor da época do romantismo, considerado como o mais destacado poeta romântico espanhol.
Nasceu a 25 de Março de 1808, morreu a 23 de Maio de 1842. Celebrizado, entre outras obras, pela "Canción del Pirata".
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23 DE FEVEREIRO DE 1987 | EVOCANDO A MORTE DE JOSÉ AFONSO
Canção do Mar
Ó mar | Ó mar | Ó mar profundo | Ó mar | Negro altar | Do fim do mundo
Em ti nasceu | Ó mar | A noite que já morreu | O teu olhar
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Os índios da Meia-Praia | José Afonso
Aldeia da Meia Praia | Ali mesmo ao pé de Lagos | Vou fazer-te uma cantiga | Da melhor que sei e faço || De Montegordo vieram | Alguns por seu próprio pé | Um chegou de bicicleta | Outro foi de marcha à ré || Quando os teus olhos tropeçam | No voo de uma gaivota | Em vez de peixe vê peças de oiro | Caindo na lota
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LUÍS VAZ DE CAMÕES
A Ilha dos Amores
Com um arrojo inesperado para um maneirista, Camões descreve o encontro dos nautas com as ninfas que os esperavam, industriadas por Vénus. O amor que experimentam é de paixão: imediato, arrebatado e carnal. E fica dado o recado aos que condenam a expressão mais física do amor: «Melhor é experimentá-lo que julgá-lo, Mas julgue-o quem não pode experimentá-lo.»
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ESTREOU EM PORTUGAL A 2 DE MAIO DE 1974
O Couraçado Potemkin
Clássico filme russo, misto de guerra, drama e reconstituição histórica propagandística, escrito e realizado em 1925 por Sergei Eisenstein. De título original Bronenósets Potyomkin, foi interpretado por Vladimir Barsky, Grigory Aleksandrov, Aleksandr Antonov e Mikhail Gomarov, entre outros, tendo estreado no Teatro Bolshoi de Moscovo a 21 de Dezembro de 1925 (em Portugal a 2 de Maio de 1974).