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Notícias
Os Amantes do Tejo
“Os Amantes do Tejo” é um filme dos anos 50, cujos exteriores foram rodados em Lisboa.
Amália Rodrigues canta o célebre “Barco Negro”, mas esse é apenas um dos factores que torna este filme muito especial para os lisboetas, e não só.
Podemos apreciar, com algum pormenor, a Lisboa desse tempo, sem ponte, sem Cristo-Rei na outra Banda, mas com sinaleiros, pregões populares, varinas, empregados de mesa fardados, ardinas, engraxadores e Salazar, cujos serviços de Censura cortaram quase 20% do filme, depois de terem proibido a exibição em Portugal.
Há ainda uma espectacular guitarrada pelo Mestre Jaime Santos, o Rossio com eléctricos, a Bica típica, o porto de Lisboa com movimento intenso de navios, os velhos táxis, as arcadas da Praça do Comércio, o Terreiro do Paço com o Cais das Colunas limpo de quaisquer tapumes…
O filme foi protagonizado por dois excelentes actores, o francês Daniel Gélin (1921-2002) e o inglês Trevor Howard (1913-1988), que acompanham Françoise Arnoul (n. 1931).
A história é fraquinha, quase inverosímil, mas o interesse do filme, para nós, hoje em dia, não reside aí. Bem poucos filmes portugueses da época mostraram a cidade como este filme francês.
Em 1955 era Lisboa que se anunciava estreante como cenário de um filme estrangeiro. "OS AMANTES DO TEJO" não iam a Maria nem a Joaquim, antes a Françoise e Daniel. E que bom que era, os estrangeiros descobrindo a nossa capital: "Pela primeira vez na história da cinematografia mundial, Lisboa e o Tejo - o fado e a paisagem portuguesa numa produção da mais alta categoria técnica e artística" - berrava ufano o cartaz. "Os Amantes do Tejo" contavam com a ajuda de Amália Rodrigues, argumento, custos de produção e tudo o mais seriam pormenores a criar ruído na mensagem publicitária que sabia dever apenas enfatizar o cenário, o ambiente: "O filme que conquistou o público português! Porque fala ao seu coração - porque vive o seu ambiente - porque envolve o seu sentimento".(