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Notícias
SARDINHA MONTEIRO:
Sagres: «Uma escola do mar para futuros oficiais»
Actualmente, o navio-escola da Marinha de Guerra Portuguesa é, acima de tudo, um símbolo de Portugal no Mundo, onde quer que se encontre.
Em entrevista ao Expresso, o actual comandante, Sardinha Monteiro, lembra, no entanto, que "a sua principal razão de ser é funcionar como escola de mar para todos os cadetes da Escola Naval, futuros oficiais da Marinha".
"Um navio-escola como a 'Sagres', um veleiro, permite logo à partida um melhor conhecimento dos elementos meteorológicos. Aqui, tem de se tirar partido do vento e da ondulação para navegar da melhor forma possível", explica.
Sardinha Monteiro entrou pela primeira vez a bordo da "Sagres" em 1988 como cadete da Escola Naval para realizar a habitual viagem no final do segundo ano, durante a qual treinou a navegação astronómica. Como qualquer outro cadete, o actual comandante também subiu aos imponentes mastros do navio escola para ajudar na içar as velas.
Velha senhora
A "Sagres" foi construída nos estaleiros da Blohm & Voss, em Hamburgo, em 1937, tendo, na altura, recebido o nome "Albert Leo Schlageter". Era o terceiro de uma série de quatro navios encomendados pela Marinha alemã para combater na II Guerra Mundial.
No final do conflito, o "Albert Leo Schlageter" coube aos Estados Unidos da América como despojo de guerra, tendo sido cedido ao Brasil em 1948, onde passou a chamar-se "Guanabara", em homenagem à célebre baía do Rio de Janeiro.
Em 1961, a "Guanabara" foi vendida a Portugal por 150 mil dólares (cerca de 115 mil euros ao câmbio atual), graças, segundo a Marinha portuguesa, "à ação empenhada" de Pedro Teotónio Pereira, ministro da Presidência do Estado Novo.
Segundo a Armada, a atual Sagres teve dois antecessores em Portugal com o mesmo nome: um navio inglês que, em meados do século XIX, serviu como navio escola no rio Douro e um outro navio de construção alemã que foi incorporado como português em 1924.
Ao serviço de Portugal, a Sagres já cumpriu três viagens à volta do mundo e participou em eventos como a regata Colombo, em 1992, nas comemorações dos 450 anos da chegada dos portugueses ao Japão, em 1993, e nas celebrações por ocasião dos 500 anos do achamento do Brasil, em 2000.
Já percorreu nas suas missões uma distância equivalente a quase 27 voltas ao mundo e visitou 60 países, tendo passado no total 17 anos fora de Lisboa.
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