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A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.

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Notícias

Portos de Lisboa e Setúbal destacam compromisso com a descarbonização e eletrificação portuária

 A APL - Administração do Porto de Lisboa, e a APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra participaram na quarta edição do Electric Summit – Energy for Life, um dos principais fóruns nacionais dedicados à mobilidade sustentável e à transição energética. A sessão de abertura contou com a intervenção de Miguel Pinto Luz, Ministro das Infraestruturas e Habitação, que destacou o papel estratégico de Portugal na transformação da mobilidade para um futuro mais limpo e eficiente.

O Presidente da APL e da APSS, Vítor Caldeirinha, integrou o painel “Energia para o transporte: baterias, hidrogénio e combustíveis sustentáveis”, onde abordou os desafios específicos do transporte marítimo e o contributo dos portos para a redução de emissões. Segundo o responsável, «o transporte marítimo enfrenta desafios acrescidos devido à elevada quantidade de energia necessária para percorrer longas distâncias, tanto no transporte de mercadorias como no setor dos cruzeiros».

Reconhecendo que os combustíveis verdes ainda enfrentam barreiras tecnológicas e de disponibilidade, Vítor Caldeirinha lembrou que «os combustíveis verdes continuam a representar uma questão bastante complexa. Ainda não se sabe bem qual será o futuro, e embora o LNG seja atualmente a opção mais adotada, permitindo reduzir entre vinte e trinta por cento as emissões de carbono, este combustível é considerado apenas uma solução de transição. Por outro lado, para responder a estes desafios da transição energética, é necessário que os portos estejam preparados para receber essas bancas de combustível verde, para abastecer os navios».

O Presidente da APL e APSS sublinhou que a principal preocupação ambiental nas áreas portuárias não é o carbono, mas sim o impacto direto na saúde pública. «A nível mundial as emissões de carbono andam à volta de dois a três por cento o que é muito pouco. Em porto, o carbono não é o principal problema. E o onshore power supply vem resolver as questões das emissões garantindo cruzeiros mais limpos e um porto mais verde», sublinhou.

Foi neste contexto que destacou os investimentos em curso em Lisboa, inseridos no plano “Portos 5+”, com o objetivo de avançar para a eletrificação total das operações, nomeadamente a instalação do sistema Onshore Power Supply (OPS). Vítor Caldeirinha recordou que o Porto de Lisboa está já a investir na eletrificação integral da infraestrutura, reforçando a potência disponível para duas necessidades centrais: a ligação elétrica a navios — que será obrigatória até 2030 e cuja implementação estará concluída em 2029 — e a eliminação das emissões enquanto os navios estão atracados, permitindo atingir valores praticamente nulos em operação portuária. Além da ligação elétrica a navios, salientou que a transição abrange «toda a infraestrutura operacional e todos os equipamentos do porto».

A participação dos Portos de Lisboa e Setúbal no Electric Summit reforça o papel ativo das administrações portuárias na aceleração da descarbonização do setor marítimo e no compromisso com soluções tecnológicas que contribuam para uma mobilidade mais sustentável, eficiente e alinhada com as metas nacionais e europeias para 2030 e 2050.