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Notícias

Titan de Leixões

 “São (os Titans) como tentáculos que avançam sobre o mar (…) unhas de uma tenaz de granito para comprimirem entre si um retalho do Oceano, amansando-o, submetendo-o, domesticando-o, com a vontade invencível do génio humano”.
(Oliveira Martins, 1885)

O Porto de Leixões é composto por gerações que anos a fio traçaram a sua História, em cargas que vão e vêm, passageiros que chegam e partem. A sua génese funde-se com a gente matosinhense e as suas histórias, ao largo e no mar alto, mas também, inevitavelmente, com o nosso gigante “Titan”.

Este colosso da engenharia e indústria, símbolo da pujança e força deste porto, fomentador do crescimento urbano da zona portuária, continua a fazer jus ao seu passado, enquanto símbolo do esplendor e da história centenária de Leixões. Os “Titans” do Porto de Leixões são, sem dúvida, grandes pilares da História de Matosinhos.

Tal como o antigo Porto de Rodes, que possuía à entrada uma gigantesca estátua em bronze de Apolo (uma das famosas e desaparecidas Sete Maravilhas do Mundo Antigo), também Matosinhos e o seu porto de Leixões possuíam os seus “colossos”. Metálicos. Dois. Um em cada molhe. Únicos no mundo, os “Titans” são monumentais guindastes que documentam de forma privilegiada a época da arquitetura e engenharia do ferro e da energia a vapor. Os “Titans” foram fulcrais na edificação do Porto de Leixões, a maior obra de engenharia realizada em Portugal no século XIX. Para um grande problema só uma solução “titânica”.

A empresa construtora, a “Dauderni & Duparchi”, encomendou às famosas oficinas francesas “Fives”, em Lille, dois gigantescos e poderosos guindastes. Os seus quase 69 metros de comprimento, pesando 420 toneladas e erguendo-se até cerca de 17 metros de altura, justificaram a sua designação: “Titans”.

Independentemente do significado de que os “Titans” se revestem para a história de Leixões e de toda a região, eles possuem importância acrescida pelo seu valor como testemunhas privilegiadas da era industrial e da arquitetura/engenharia do ferro. Importância tanto maior quanto o facto de, aparentemente, se tratarem de exemplares únicos no mundo.

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