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Notícias

Plano conjunto dos dois portos prevê investimentos de 1,2 mil milhões de euros

Portos de Lisboa e Setúbal reforçam visão comum e planos de investimento estratégico

 Os Portos de Lisboa e de Setúbal participaram no XI Congresso da AGEPOR – Associação dos Agentes de Navegação de Portugal, em Almancil, reafirmando a sua estratégia comum sob o lema “Twin Ports – One Vision, Two Gateways” e o alinhamento com a Estratégia Portos 5+, lançada pelo Governo.

O Presidente das Administrações Portuárias de Lisboa e de Setúbal, Vítor Caldeirinha, sublinhou a importância da cooperação entre os dois portos, que já movimentam 18,2 milhões de toneladas de mercadorias, cerca de 20% do hinterland nacional, com a ambição de atingir 25 milhões até 2035. O plano conjunto dos dois portos prevê também investimentos estruturantes superiores a mil e duzentos milhões de euros para os próximos dez anos, maioritariamente privados.

Entre as intervenções estratégicas, em Lisboa, estão a modernização dos terminais de contentores e multipurpose, o investimento no Terminal de Granéis Alimentares Silotagus, o investimento na ampliação do terminal de granéis líquidos do Barreiro, o reforço das acessibilidades terrestres e ferroviárias e o desenvolvimento de novas áreas logísticas e industriais com ligação fluvial.

Por outro lado, existe uma clara aposta na transição energética e digital, bem como na melhoria da eficiência e da integração porto-cidade. Um dos exemplos mais marcantes é a implementação do sistema Onshore Power Supply (OPS) no Porto de Lisboa, com arranque previsto para o próximo ano, que permitirá ligar os navios à rede elétrica e eletrificar os equipamentos portuários, reduzindo significativamente as emissões e os impactos ambientais na cidade.

Sobre o Porto de Setúbal, Vítor Caldeirinha destacou o reforço das acessibilidades terrestres e marítimas, a modernização dos terminais de carga e ro-ro, e a expansão da área industrial e naval da Mitrena, consolidando o porto como plataforma logística e industrial de referência.

Nesta zona, está igualmente prevista a valorização da vertente dual civil e militar, que reforça a capacidade estratégica do porto e abre espaço à instalação de novas indústrias tecnológicas e de defesa, incluindo a produção de drones e equipamentos ligados à área da segurança e da aeronáutica.

O presidente da APL e da APSS abordou também o projeto “Parque Cidades do Tejo”, que reforça a cooperação entre os dois portos na requalificação das frentes ribeirinhas e na integração com o tecido urbano, e o Programa de Navegabilidade do Tejo, que visa potenciar o transporte fluvial de mercadorias, reduzir o tráfego rodoviário e diminuir as emissões associadas.

Durante o Congresso, o Secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, referiu a importância da cooperação e execução partilhada no setor portuário, lembrando que a Estratégia Portos 5+ «não é apenas um documento técnico, mas um compromisso coletivo.»

O governante anunciou a criação de uma estrutura de coordenação nacional, composta pelos presidentes das principais administrações portuárias e para acompanhar a execução dos projetos. Sublinhou também a necessidade de acelerar concursos públicos e processos de investimento, para «recuperar o ritmo de execução e reforçar as acessibilidades rodoviárias e ferroviárias em todo o país».

De acordo com o Secretário de Estado das Infraestruturas, «em suma, o que queremos é um sistema portuário mais integrado, competitivo e sustentável, capaz de responder aos desafios do comércio global e de continuar a ser motor de desenvolvimento económico nacional e regional.»