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Notícias
Por Ana Paula Sardinha
O impacto da tecnologia na criação de cadeias de abastecimento mais eficientes
A gestão de uma cadeia de abastecimento pressupõe a criação de um processo integrado que consiste no planeamento, produção, fornecimento e entrega dos produtos finais num determinado ponto. Atualmente, a complexidade inerente a todo o circuito assenta num conjunto de soluções tecnológicas capazes de melhorar algumas das componentes da cadeia de abastecimento, sempre numa perspetiva colaborativa ao trabalho realizado pelas pessoas.
De uma perspetiva global, a tecnologia oferece uma otimização de todo o processo com ganhos de eficiência significativos e, em alguns casos, uma redução dos custos nas operações. As várias soluções tecnológicas acrescentam visibilidade, previsibilidade e flexibilidade às operações da cadeia de abastecimento.
Todo este potencial torna-se ainda mais interessante se lhe juntarmos a responsabilidade para com o planeta. É cada vez mais imperativo procurar fórmulas inovadoras para reduzir o impacto das cadeias de abastecimento e criar modelos verdadeiramente sustentáveis. Nesta linha de pensamento, a digitalização tem um papel fundamental no reforço desta premissa, de modo a que existam sinergias que contribuam para tornar as empresas muito mais eficientes.
Se olharmos em maior detalhe, podemos ver, por exemplo, uma aposta crescente em dispositivos de rastreio que aumentam a transparência em toda a cadeia de abastecimento, permitindo um acompanhamento em tempo real dos produtos transportados, com informações precisas que possibilitam uma maior agilidade na tomada de decisões sobre possíveis ajustes no decurso das operações.
Por outro lado, a integração de algoritmos inteligentes e da robótica tem permitido gerir volumes consideráveis de dados com impacto na experiência do cliente, na análise dos padrões de procura e na previsão das necessidades de stock, contribuindo para uma gestão de inventário mais eficiente – o que permite evitar excessos ou faltas de produtos, otimizar custos e melhorar o serviço ao cliente.
No que respeita aos transportes, estas soluções tecnológicas são também relevantes e podem ser utilizadas na análise e prevenção de falhas, com vista a minimizar os tempos de paragem, bem como na identificação de sinergias para potenciar a colaboração nos transportes, reduzindo assim as emissões de CO2.
A visão dos clientes também pode ser impactada positivamente, melhorando o relacionamento com os centros de distribuição, obtendo insights mais valiosos, que resultam de um cruzamento de dados e análise de informações sobre cada cadeia de suprimentos.
O quotidiano dos operadores de centros beneficia cada vez mais da intervenção da tecnologia, sobretudo se a automação for considerada como um forte aliado na garantia de elevados padrões de desempenho, conformidade, segurança e ergonomia no local de trabalho.
Em suma, a tecnologia tem e continuará a ter vários benefícios para a eficiência das cadeias de abastecimento, nas mais diversas áreas, com vantagens tanto para as empresas de pooling como para os seus clientes.
Ana Paula Sardinha – Country Manager da CHEP Portugal