Portos de Portugal
Viagem ao Centro do Mundo

Porto de Viana do Castelo,
Alberga o maior estaleiro do País

Porto de Leixões
Referência na Região Norte do País

Porto de Aveiro
Uma solução Intermodal competitiva

Porto da Figueira da Foz
Promotor da Economia da Região Centro

Porto de Lisboa
Atlantic Meeting Point

Porto de Setúbal
Solução Ibérica na Região de Lisboa

Porto de Sines
Porta do Atlântico

Portos da Madeira
O Paraíso dos Cruzeiros

Portos dos Açores
A sua plataforma no Atlântico

Quem Somos

A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.

Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.



Newsletter

Clique aqui para se registar na newsletter.

Clique aqui para sair da newsletter.

Janela Única Logística



Notícias

Mercado português conta com mais de 420 produtos de pesca sustentável com o selo azul do MSC

A evolução de produtos de pesca sustentável com o selo azul do Marine Stewardship Council (MSC) em Portugal tem sido de grande dinamismo. Hoje o mercado português conta com mais de 420 produtos com o selo azul (mais 133% do que em 2019), com várias espécies, categorias e marcas na liderança deste movimento azul.

Mas, “a verdade é que a presença de atum MSC nos pontos de venda ainda tem uma expressão reduzida (apenas 1,8% de todo o pescado possível de encontrar com o selo azul no País) e um longo caminho pela frente”, mas os dados referentes a Portugal presentes no relatório Sustainable Tuna Yearbook, publicado pelo Marine Stewardship Council, “assim como os compromissos das empresas portuguesas com o atum certificado indicam que se está a abrir um novo cenário no mercado nacional”, refere uma nota de imprensa do MSC.

Portugal tem uma longa tradição na pesca e indústria atuneira. O consumo desta espécie é por isso também uma prática comum e quotidiana, sendo o atum actualmente a terceira espécie de pescado mais consumida pelos portugueses, atrás do bacalhau e pescada, com 3,3 Kg/per capita. Está disponível em vários formatos, mas a categoria que faz entrar no pódio é o atum em conserva, não fosse o atum enlatado uma opção prática e versátil para muitos consumidores, adianta a mesma nota.

E acrescenta que, em 2020, “o consumo de atum enlatado aumentou globalmente, Portugal não foi excepção, devido à sua acessibilidade e estabilidade. A pandemia contribuiu para essa tendência, já que a demanda por alimentos enlatados aumentou”.

Em 2024, as tendências mantêm-se, as conservas continuam a registar crescimento no consumo, com os consumidores a optar por produtos do mar mais acessíveis. “É interessante notar que o desenvolvimento de conservas de atum MSC também acompanhou este período e ainda que a expressão no mercado seja limita, tendo em conta a enorme variedade e oferta, já é possível encontrar conservas de atum MSC nos supermercados Aldi Portugal, Continente e ainda a marca A Poveira”.
Conservas de atum MSC representam 30,2% do total de produtos

As conservas de atum MSC representam 30,2% do volume de toda a variedade de categorias de produtos possível de encontrar pelos consumidores, “mas sabendo a dimensão desta categoria no mercado nacional, existe a necessidade de reforçar o trabalho conjunto para que a oferta de atum MSC passe por mais categorias e marcas de conservas”.

O atum MSC em Portugal é vendido também nos formatos congelados, preparados e refrigerados. Para além destes formatos, também eles de conveniência para o consumidor, destacamos o atum descongelado MSC vendido nos hipermercados Modelo Continente, que através da sua certificação da Cadeia de Custódia, tornam possível o consumo responsável desta espécie também neste formato tão tradicional como são os balcões das peixarias.
Exportação de conservas

O atum com a certificação do MSC tem também sido um crescente aliado para a exportação de conservas nacionais pelas empresas portuguesas, principalmente das conserveiras nacionais, que têm aliado à sua sabedoria e tradição no fabrico de conservas de maior qualidade, uma oferta sustentável de matéria-prima nos mercados mais exigentes do Norte de Europa, EUA e Austrália.

Em 2022, no universo de 209 M€ de produção portuguesa de conservas de atum (mais 28% que em 2021), as conservas com o selo azul representam já 10 M€ de produção portuguesa de atum MSC. O ano de 2022/23 observou um aumento significativo no comércio externo de atum MSC pelas conserveiras nacionais, com um aumento em volume de 340% relativamente ao ano anterior.

“Numa categoria e espécie tão procurada no mercado nacional, sabemos que a origem do produto é muito importante para o consumidor, marcas e empresas. Para o mercado nacional, o atum dos Açores é muitas vezes incontornável e é por isso que felicitamos os compromissos dos governos regionais dos Açores e da Madeira, relativamente à aposta de tentar obter a certificação do MSC para as suas frotas atuneiras”, salienta a mesma nota.

E acrescenta: “acreditamos que este impulso pode mesmo ser o ponto crucial para incentivar ainda mais uma transformação no mercado nacional, e que o mercado possa reconhecer o trabalho por parte dos governos regionais em tentar valorizar o seu produto através da certificação sustentável mais exigente a nível mundial para as suas pescarias”.

fonte