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«Santo Graal dos naufrágios» vale 17 mil milhões de dólares e pode ser recuperado em breve

Nas profundezas do Mar das Caraíbas encontra-se um tesouro que tem cativado historiadores, governos e caçadores de tesouros: o galeão espanhol San José.

Apelidado de “Santo Graal dos naufrágios”, a história do San José é uma narrativa da guerra marítima do século XVIII, das disputas legais internacionais e da busca pela preservação histórica.

Descoberto pela marinha colombiana em 2015, a localização exata do naufrágio continua a ser um segredo de Estado bem guardado para proteger a sua inestimável carga, cujo valor é estimado em 17 mil milhões de dólares.

O afundamento do San José em 1708 pelos britânicos foi um acontecimento importante na guerra da secessão espanhola.
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Carregado de ouro, prata e esmeraldas destinadas a financiar os esforços militares do império espanhol, a “morte” do galeão simbolizou não só a perda de uma vasta riqueza, mas também um momento crucial na história colonial.

A recuperação do navio poderá ter início em abril, de acordo com o The Guardian, e marca um ponto crucial numa saga que envolve Colômbia, Espanha, grupos indígenas bolivianos e uma empresa de resgate dos EUA, todos a reivindicar os tesouros do navio.

No entanto, o ênfase na recuperação do San José mudou da caça ao tesouro para a descoberta do significado histórico e arqueológico do naufrágio.

De acordo com Alhena Caicedo, diretora do Instituto Colombiano de Antropologia e História, o objetivo é aceder à “informação histórica e arqueológica do local”, ultrapassando a visão do galeão como um mero tesouro.

Os desafios técnicos para erguer o San José são inimagináveis. De importância semelhante à recuperação do Mary Rose, o navio almirante de Henrique VIII, o projeto do San José enfrenta obstáculos únicos devido à sua localização em águas quentes e tropicais e à sua profundidade de 600 metros abaixo do nível do mar.

Este ambiente apresenta riscos significativos para a preservação dos artefactos, que se podem deteriorar rapidamente com a exposição ao oxigénio. O desenvolvimento de robôs subaquáticos pelos militares colombianos para a exploração inicial é um testemunho das abordagens inovadoras que estão a ser utilizadas.

A história do San José é ainda mais complicada pelas batalhas legais sobre a sua propriedade. Enquanto a Colômbia reclama o naufrágio por ter sido encontrado nas suas águas, a Espanha afirma que o galeão faz parte da sua frota, tendo-se afundado quando regressava do seu império.

A empresa de resgate Sea Search Armada (SSA), sediada nos EUA, e grupos indígenas bolivianos também apresentam reivindicações baseadas em descobertas anteriores e na origem da carga do navio, respetivamente.

O empenho do governo colombiano em autofinanciar a exploração sem vender quaisquer artefactos demonstra uma dedicação à preservação da integridade histórica do galeão.

Como sugere Ann Coats, professora de património marítimo, o San José poderia responder a muitas perguntas sobre o nosso passado, desde que “o dinheiro não estivesse a comandar as coisas e houvesse uma enorme colaboração cultural para o estudar devidamente”.

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