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Notícias

VILA DO CONDE

Que riscar um barco continue a fazer parte do nosso ADN

Em Vila do Conde, o Centro de Artes Náuticas (CdAN) é a materialização da partilha de conhecimento sobre a arte da construção naval em madeira.

Por aqui, sabe-se que “a madeira tem segredos” e que um barco de madeira não nasce de uma penada, que cresce das cavernas e da sala do risco. Sabe-se que há lavassas e que há um ou outro couce e um fio de calafeto que ajudam a manter o barco à tona. Por aqui, com alguma tristeza, até se admite que o trabalho está “empachado”, que a arte de moldar e de torcer a madeira — e, já se sabe, “a madeira tem mais arte” — na construção naval tem os dias contados e que é preciso contrariar essa lapalissada.

Pedro Brochado e António José Carmo estão de volta dos livros de Carlos Carvalho, arquitecto que morreu antes de terminar o “atlas” de embarcações tradicionais de todo o Portugal, do Minho ao Algarve, um trabalho de recolha “de uma valia gigantesca”, uma biblioteca “extraordinária” que, em vez de ficar a ganhar pó, foi doada pela sua família ao novíssimo Centro Formativo de Construção Naval de Madeira, na Praça José Régio, que é, por assim dizer, a ponta do novelo do Centro de Artes Náuticas de Vila do Conde (CdAN), que a Fugas foi conhecer.

“A colecção foi criada por paixão e a família achou que não faria sentido que a recolha de dezenas de anos ficasse encaixotada e não fosse valorizada. Esperemos dentro em breve tornar público este legado. Que a paixão se prolongue no tempo e se torne mais útil”, sublinha Pedro Brochado, coordenador do CdAN (juntamente com Ivone Teixeira), projecto promovido pela Câmara Municipal de Vila do Conde e financiado pelo fundo EEA Grants — que tem a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega, como países doadores. “Quem tiver interesse no estudo deste tipo de temática, passa a ter um local para consultar, estudar e deixar ficar mais informação. Queremos fazer com que este espólio cresça”, diz Pedro Brochado perante uma panóplia de livros e outros documentos e blocos de apontamentos, “um manancial riquíssimo”, que se espera que ajude a recolocar a construção naval de madeira no mapa do desenvolvimento sustentável do concelho e como património de interesse global.

PARA LER NA ÍNTEGRA AQUI