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Notícias

Kerstin Forsberg

As mantas gigantes valem muito mais vivas do que mortas

Das praias do Norte do Peru, onde salva mantas gigantes, para as montanhas suíças de Davos, onde tenta conquistar os líderes mundiais para a defesa do ambiente, assim vão os dias de Kerstin Forsberg, fundadora da ONG Planeta Océano.

Antes do confinamento, podíamos facilmente encontrar Kerstin Forsberg numa comunidade de pescadores algures no Peru, ou então no Fórum Económico e Social em Davos, na Suíça, tentando conquistar os principais líderes mundiais para a causa da conservação. “É uma loucura estar em Davos num dia e, no seguinte, numa pequena comunidade pesqueira. Mas é uma oportunidade e encaro-a com enorme entusiasmo”, conta-nos. “A comunidade presente em Davos é muito privilegiada. Um grupo reduzido à escala mundial, por isso sinto que tenho obrigação de levar até lá a voz das outras pessoas”, afirma, consciente, no entanto, de que “chegar ao coração destes líderes políticos demora sempre algum tempo”. Não que esteja a pensar em desistir…

Kerstin Forsberg fundou a Planeta Océano, uma ONG dedicada “à investigação científica, à educação ambiental e ao desenvolvimento sustentável, trabalhando em conjunto com as comunidades locais”, quando apenas tinha 22 anos. Recém-licenciada em Biologia, tinha feito voluntariado no Brasil numa organização que protegia tartarugas marinhas e, ao regressar ao seu país, decidiu replicar a ideia. Nada em que não tivesse experiência: “Tinha 8 anos quando fundei a minha primeira ONG, um clube para proteger os animais de um pequeno zoo da escola”, diz, divertida.

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