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Notícias
LISBOA
Oceanário recebe família 17 milhões
Poucos dias depois de completar sete anos, o pequeno Luís não sonhava com tamanha surpresa na primeira visita ao Oceanário de Lisboa, no Parque das Nações. A família Ribeiro teve este sábado a sorte de ser o visitante 17 milhões e... vai dormir com os tubarões...
"Viemos ao Oceanário a pedido do Luís, que tirou boas notas e fez anos em março", disse Ricardo Ribeiro, pai do pequeno Luís, monstrando-se constantemente surpreendido com a sorte que teve. "Foi uma grande surpresa, não estava nada à espera", acrescentou o visitante que já não ia ao Oceanário desde a Expo 98, época em só se recorda da "confusão" de visitantes.
Um jovem casal e dois filhos, o Filipe e o Luís, de três e sete anos respetivamente, deliciaram-se durante a manhã de sábado com "um dos equipamentos pagos mais visitados do país", assegurou a coordenadora de Educação e Comunicação do Oceanário, Patrícia Filipe. O bilhete familiar são 42 euros, mas Ricardo Ribeiro não mostrou demasiada preocupação, pois "não é todos os dias que se visita um sítio assim fenomenal, que as pessoas deviam voltar de três em três anos".
O bom tempo ajudou ao entusiasmo familiar, apesar do irmão mais novo estar constantamente com medo dos "tubarões e peixes grandes". Já o mais velho, não deixou de demostrar euforia e curiosidade. "O Filipe está muito irrequieto, mas o Luís adora animais. Vou recomendar o local a outras pessoas", confessou Tânia Nogueira, mãe dos dois irmãos.
A visita guiada começou na exposição temporária, situada no "Edifício do Mar", com tartarugas de espécie comum. "Tartarugas marinhas. A viagem", conta já com uma visita de 300 mil visitantes e expõe, desde abril do ano passado, tartarugas encontradas na costa, em estado de hipotermia ou presas em redes de pesca. "Nadam em águas abertas aqui no Oceanário e são devolvidas ao mar. É importante devolvermos à natureza o que ela nos dá", referiu Patrícia Filipe, revelando que em sete espécies de tartarugas, seis estão ameaçadas. "O Oceanário dá a conhecer às pessoas a importância do mar e é essa a nossa missão: a sensibilização ambiental", disse.
A instituição conta com 500 espécies, como lontras marinhas do Alasca, dragões marinhos da Austrália e cavalos marinhos da Ria Formosa - este o ecossistema mais ameaçado, segundo a coordenadora de educação e comunicação. "Gostei mais da parte das tartarugas, porque mostra o que o ser humano faz para afetar uma espécie que não faz mal a ninguém", reiterou o pai dos dois irmãos.
Já dentro do Oceanário os petizes divertiram-se a procurar os cavalos marinhos. "Gosto muito de coisas de água. Quero cá voltar", confessou o pequeno Luís, irrequieto. E vai voltar. Daqui a três semanas a família Ribeiro vai dormir dentro do Oceanário com vista para os "tubarões" das oito da noite às 10 da manhã, no programa "Dormindo com os tubarões". Para Ricardo Ribeiro ver esta espécie "é fenomenal", porque parece que se está mesmo debaixo de água.
"Contribuimos de forma positiva para a sobrevivência de muitos animais e revogamos pelo consumo sustentável das pessoas, porque a poluição com o plástico e o aquecimento global ameaçam muitas espécies", informou Patricia Filipe, acrescentando que é "a excelência da exposição e a qualidade dos aquários que dá uma imagem de marca ao oceanário há 15 anos, alcançando 1 milhão de visitantes por ano ".
Depois de verem as focas, os pinguins magalhães e os bastidores, onde os biólogos alimentam os animais, os quatro elementos da família estavam muito entusiasmados. "Temos mesmo de voltar no verão", finalizou o pai das duas crianças, acrescentando Tânia Nogueira "o Oceanário é importante para a preservação das espécies por parte dos mais novos".
Atingindo 901.912 visitantes em 2012, o Oceanário de Lisboa completa 15 anos em maio e é uma instituição com fins lucrativos que conta com todo o tipo de visitantes, desde estrangeiros a população sénior. "Asseguramos uma educação de novos ecologistas: os jovens que estão mais concentrados e informados", finalizou a coordenadora de educação e comunicação do Oceanário.