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PONTE VASCO DA GAMA

Inaugurada a 29 de Março de 1998

A ponte Vasco da Gama, com 17,2 quilómetros, foi inaugurada a 29 de março de 1998, e representou um investimento de 897,8 milhões de euros. A seguir ao túnel sob o Canal da Mancha, entre a França e a Inglaterra, a ponte que liga Sacavém, na margem Norte do Tejo, ao Montijo, é a maior travessia já construída na Europa.

Inaugurada a dois meses da abertura da Expo 98, antecipou a reconversão que se avizinhava para aquela zona ribeirinha da cidade de Lisboa.As celebrações daquela que seria a segunda maior travessia da Europa, a seguir ao túnel do Canal da Mancha, começariam uma semana antes quando o tabuleiro da ponte, ainda fechada à circulação automóvel, foi palco da célebre feijoada que sentou numa mesa com cinco quilómetros cerca de 15 mil pessoas.

Contas feitas em 2013, a ponte Vasco da Gama falhou o objetivo principal de retirar carros à 25 de Abril, tendo mesmo registado em 2012 o tráfego médio diário mais baixo dos últimos 12 anos.

Segundo dados do Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias (INIR), desde que a Vasco da Gama foi inaugurada, a 29 de Março de 1998, o tráfego na ponte 25 de Abril apresentou sempre crescimentos anuais até 2007.

Nem a inauguração do comboio na ponte, em 1999, retirou trânsito àquela infraestrutura.

Apenas em 2002 a 25 de Abril registou um decréscimo do tráfego médio diário (144.802 contra os 156.525 de 2001), mas no ano seguinte os valores voltaram a subir (150.753).

O tráfego na ponte 25 de Abril começou a registar quebras anuais desde 2007 e até aos dias de hoje, mas os dados do INIR mostram que o mesmo se passa na Vasco da Gama, pelo que os carros não estão a sair de uma ponte para irem para a outra e a resposta para esta diminuição pode estar na crise, no desemprego e no aumento dos combustíveis.

De acordo com o INIR, a taxa de crescimento na ponte 25 de Abril foi de “cerca de 6% ao ano entre 1987 e 1997”, mas “reduziu para cerca de 1% ao ano entre 1997 e 2007”. Estes valores ficam muito aquém do esperado há 15 anos, quando estudos apontavam para "um desvio natural" do tráfego da ponte 25 de Abril para a Vasco da Gama - com portagens a preços iguais - de 15%.

Com o comboio na 25 de Abril, o desvio natural subiria para 17% e, na melhor das hipóteses, para 25%.

Os estudos feitos apontavam ainda para um total de 25 mil automóveis/dia a circular na Ponte Vasco da Gama, numa primeira fase, e cerca de 132 mil veículos/dia no ano 2020.

Segundo dados do INIR, a ponte Vasco da Gama registou, até Setembro de 2012 [ainda não há dados disponíveis do último trimestre], um tráfego médio diário de 54.359 veículos, naquele que é o valor mais baixo desde o ano 2000, quando passaram diariamente por aquela ponte uma média de 51.969 carros.

No ano em que foi inaugurada, a Vasco da Gama teve um tráfego médio diário de 34.210 veículos e o seu ano de glória foi em 2004, com um tráfego médio diário de 67.680 carros.

Quanto ao valor da portagem, no ano em que foi inaugurada os condutores de automóveis ligeiros (classe 1) pagavam pelos 17 km da ponte 320 escudos (1,60 euros).

Quinze anos depois, o valor subiu um euro e hoje um veículo ligeiro paga 2,60 euros.

Passar a ponte custava 780 escudos (3.90 euros) para os veículos de classe 2, 1.180 (5,90 euros) para os da classe 3 e 1.530 escudos (7,65 euros) para os da classe 4.

Hoje, estes valores subiram para 6,05 euros (classe 2), 8,95 euros (classe 3) e 11,55 euros (classe 4).

A ponte Vasco da Gama, com 17,2 quilómetros, foi inaugurada a 29 de Março de 1998, e representou um investimento de 897,8 milhões de euros.

Lusa / SOL / ionline

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