Portos de Portugal
Viagem ao Centro do Mundo

Porto de Viana do Castelo,
Alberga o maior estaleiro do País

Porto de Leixões
Referência na Região Norte do País

Porto de Aveiro
Uma solução Intermodal competitiva

Porto da Figueira da Foz
Promotor da Economia da Região Centro

Porto de Lisboa
Atlantic Meeting Point

Porto de Setúbal
Solução Ibérica na Região de Lisboa

Porto de Sines
Porta do Atlântico

Portos da Madeira
O Paraíso dos Cruzeiros

Portos dos Açores
A sua plataforma no Atlântico

Quem Somos

A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.

Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.



Newsletter

Clique aqui para se registar na newsletter.

Clique aqui para sair da newsletter.

Janela Única Logística



Notícias

29 DE MARÇO DE 1852

Naufrágio do Vapor «Porto»

Em 1852, dá-se uma tragédia que acaba por ser determinante, ainda que a longo prazo, para a evolução das obras da Barra. Trata-se do naufrágio do vapor “Porto“, depois de bater no rochedo da Lage, num dia de temporal, a 29 de Março (dia de aniversário do desastre da Ponte das Barcas, em 1809), tendo-se salvo apenas três pessoas.

A cidade chorou como nunca esta tragédia, que varreu algumas das melhores famílias da burguesia, cujos elementos se deslocaram a Lisboa. Não era uma das habituais tragédias de marítimos, de pescadores que, arrostando quotidianamente com o perigo, se viam de vez em quando devorados por águas revoltas. Tratava-se agora de passageiros, incluindo velhos e crianças, que, julgando-se a salvo num novo transporte, acabavam por sucumbir ali, junto à margem, aos olhos de toda a gente e perante a incapacidade de socorro de terra. Esta impotência era a face visível da incapacidade da sociedade para aplicar os meios capazes de diminuírem os perigos que se adivinhavam, apesar de há mais de meio século se cobrarem impostos para estas obras — o imposto de tonelagem específico para as obras da barra, mas cujas verbas acabavam por ser desviadas da sua aplicação principal.

Para além da comoção geral, há desde logo algumas medidas, em resposta a solicitações da Associação Comercial do Porto, como a ordem governamental, no sentido de “cobrar e arrecadar em separado” o imposto destinado às obras da Barra, para evitar o seu descaminho, destinando-se ainda metade do imposto destinado às obras do Palácio da Bolsa para a reconstrução do antigo estabelecimento do salva-vidas antes existente na Foz. Criou-se ainda uma “sociedade humanitária” para socorros a náufragos, que arrancou desde logo com os 148 sócios presentes na assembleia geral da Associação Comercial do Porto convocada para discutir esta tragédia. Note-se, no entanto, que a reorganização do Salva-vidas não foi reorganizado pelo Governo, o que levou posteriormente a Associação a solicitar o recebimento da totalidade do imposto para as obras da Bolsa, ficando a seu cargo as despesas para a manutenção do Salva-vidas, o que foi conferido por carta de lei de 24 de Julho de 1856.

mais detalhes

VISITE OS RECURSOS DA APLOP (ASSOCIAÇÃO DOS PORTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA), NA WEB