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Notícias
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40% do peixe de Fukushima é impróprio para consumo
Um ano e meio após a catástrofe nuclear de Fukushima, no Japão, os peixes capturados no mar naquela região continuam com níveis elevados de radioactividade.
Num artigo publicado na revista Science, o especialista norte-americano Ken Buessler, do Instituto Oceanográfico de Woods Hole, estima que 40% dos peixes são impróprios para consumo, segundo as normas japonesas.
Buessler analisou dados oficiais do Governo nipónico sobre o nível de radioactividade em cerca de 9000 amostras de peixes, moluscos e plantas marinhas recolhidos no mar na província de Fukushima.
A contaminação dos peixes varia conforme as espécies. As que vivem mais no fundo do mar tem os maiores níveis de radioactividade.
O facto de a contaminação não baixar, passados 17 meses sobre o acidente, sugere que continua a haver libertação de material radioactivo para a água do mar, da próprio central de Fukushima ou de sedimentos contaminados no leito do oceano.
Ken Buesseler liderou, em 2011, uma missão oceanográfica internacional para estudar a dispersão de elementos radioactivos de Fukushima. “Para prever como os padrões de contaminação evoluirão com o tempo será preciso mais do apenas estudar os peixes”, defende o cientista. “Precisamos de um melhor entendimento das fontes e dos reservatórios de césio e outros radionuclídeos que continuam a determinar o que estamos a observar no mar de Fukushima”.