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EM DIA DE ANIVERSÁRIO DO ROMANCE MOBY DICK

Herman Melville alvo de homenagem com google doodle

Herman Melville, escritor e ensaísta norte-americano, foi esta quinta-feira, 18 de Outubro de 2012, recordado com um doodle da google, modo original com que o motor de busca assinala efemérides. E a efeméride em causa é o 161.º aniversário do romance ‘Moby Dick’, que se assinala a 18 de outubro.

Herman Melville nasceu a 1 de agosto de 1819, em Nova Iorque, foi um poeta, escritor e ensaísta, cujao início de carreira, prometedor, lhe permitiu atingir alguma notoriedade. No entanto, Melville foi perdendo o seu espaço na literatura e a carreira entrou numa espiral de declínio.

Viria a morrer praticamente esquecido, muito antes de a sua grande obra – ‘Moby Dick’, obra lançada há precisamente 161 anos, efeméride assinalada com um google doodle neste dia 18 de outubro – ter conseguido arrebatar a crítica.

Apenas no século XX o romance de Herman Melville se tornou célebre. Originalmente, o livro, dividido em três volumes, chamava-se ‘A Baleia’, e não obteve uma boa reação dos leitores. Curiosamente, aquela que foi a grande obra de Melville começou por ser a razão do declínio do escritor.

O facto de ‘A Baleia’ ter desiludido a crítica marcou o percurso de Herman Melville na literatura. No entanto, hoje, ‘Moby Dick’ é um ícone da literatura mundial, realidade que o autor nunca imaginaria, depois de, há 161 anos, ter lançado o romance.

Hoje, um google doodle lembra ‘Moby Dick’, lembra o seu autor, Herman Melville, e suscita uma reflexão sobre o julgamento literário de uma obra, que em tempos diferentes gera reações contraditórias.

O doodle do motor de busca exibe uma baleia nos mares agitados, poderosa, perante a vulnerabilidade de uma embarcação, que simboliza precisamente as fraquezas do homem. Poderia simbolizar Herman Melville, que há 161 anos era um escritor num barco quase naufragado e hoje é uma poderosa ‘Moby Dick’.

Melville teve uma infância que o marcou para sempre. Teve escarlatina, doença que afetou permanentemente a visão. Mais tarde, em meados de 1830, muda-se com a família para Albany e frequenta a universidade local. dois anos mais tarde, perde o pai, o que obriga Herman Melville a ter de suportar uma família composta por oito crianças.

O autor de ‘Moby Dick’ trabalhou como bancário e professor, até que em 1839 sobe a bordo de um navio mercante, numa viagem até Liverpool. Estava fascinado pelos mares, sentimento reforçado com nova viagem, no baleeiro Acushnet, ao longo de todo o Oceano Pacífico, dois anos depois.

A embarcação chega às ilhas Marquesas, na Polinésia francesa, e Herman abandona-a, passando a viver com os nativos, por um período curto. Em 1841, embarca noutro baleeiro, participando num motim de tripulantes em protesto contra a falta de pagamento.

Herman Melville viria a ser preso, tal como todos os tripulantes, episódio que acaba descrito nas suas obras. No mesmo ano, embarcou no Charles & Henry, naquela que foi a sua derradeira viagem em baleeiros, regressando a Boston como marinheiro, em 1844.

Os livros que lançou onde narra estes heróicos feitos são reconhecidos pela crítica. ‘Mardi’, o seu terceiro livro, narra a aventura polinésia, num misto da realidade e imaginação de Herman Melville. Mas o público não gostou do tom introspetivo do autor de ‘Moby Dick’.

Lança novos livros – ‘Redburn’, em 1849, e ‘White-Jacket, no ano seguinte, onde adota um tom melancólico. ‘Moby Dick’ é publicado em Londres, no ano de 1851. O fracasso de vendas levou o editor a recusar novos trabalhos, que se perderam.

E por isso ‘Moby Dick’ marca o declínio de Herman Melville, que viria a morrer em Nova Iorque, a 28 de setembro de 1891, quando contava 72 anos. Hoje, Herman é lembrado com um google doodle.

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