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EDP chama Repsol para primeira torre eólica flutuante em alto mar
A Repsol entrou no consórcio da EDP para o desenvolvimento da primeira torre eólica flutuante em alto mar, que já está instalada ao largo da Póvoa do Varzim. A empresa espanhola entra com a mesma posição da EDP - 31% - e assume-se como um dos pricipais investidores nesta obra de 23 milhões de euros.
“Este projeto junta tecnologias de energias renováveis e de plataformas ligadas ao petróleo e ao gás [uma especialidade da Repsol] e por isso esta é uma parceria natural com alguém que também tem como prioridade o offshore”, explicou ao DN/Dinheiro Vivo, o presidente executivo da EDP, António Mexia. E acrescenta: “Começámos por desenvolver isto sozinhos, mas é preciso juntar forças e chamar parceiros”.
A Repsol junta-se assimà canadiana Principle Power, que desenvolveu o conceito da torre e à portuguesa A.Silva Matos, responsável pela parte metalomecânica. Ambas participam com 9% num consórcio que junta ainda o Fundo de Apoio à Inovação do Governo português; a dinamarquesa Vestas, que forneceu a turbina eólica, e o Inovcapital, parceiro com 21%.
De acordo com António Vidigal, presidente da EDP Inovoção,a responsável pelo Windfloat, a possibilidade da Repsol se juntar a esta obra terá surgido da parceria que tem com a EDP num parque eólico no mar, no Reino Unido. “São grandes especialistas em plataformas petrolíferas, cuja tecnologia é flutante, e entram com a mesma participação da EDP num projeto que já está feito”, repara.
A Windfloat está em operação há cinco meses e meio, tendo sido instalada em alto mar em Outubro de 2011. Durante os primeiros cinco meses de funcionamento esteve a testar-se o comportamento inicial da torre; segundo António Vidigal, está acima das expectativas. Não só respondeu bem ao inverno e a ondas de 15 metros, como produziu para a rede elétrica nacional o equivalente ao consumo de mais de mil famílias.
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