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Ministro das Infraestruturas preside a assinatura do contrato de concessão para instalação do Cabo Submarino «2Africa» em Portugal
Em cerimónia presidida pelo Ministro das Infraestruturas, João Galamba, foi assinado esta segunda-feira o contrato de utilização privativa do espaço marítimo nacional para instalação e exploração de cabo submarino de telecomunicações “2Africa”. Com base nesta autorização, o cabo poderá será instalado no mar português e deverá chegar a Carcavelos até ao final do corrente ano.
O contrato foi celebrado entre a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) e a Vodafone, incluindo a Direção Regional do Mar da Região Autónoma da Madeira, tendo por objeto a concessão da utilização privativa do espaço marítimo nacional, numa área com um metro de largura e aproximadamente de 2.000 km de extensão, correspondente à rota do cabo nas subdivisões do Continente, da Plataforma Continental Estendida e da Madeira.
Com este contrato, Portugal passa a integrar o projeto “2Africa”, promovido por um consórcio internacional de oito parceiros, sob a coordenação da Vodafone, permitindo a interligação da economia portuguesa a um dos principais backbones de transmissão de dados do mundo. Este projeto consiste num sistema de cabos submarinos que liga a Europa e circundará todo o continente africano, com aproximadamente 45.000Km de comprimento, ligando um total de 33 países, dos quais 5 na Europa, 19 em África, 7 no Médio Oriente e 2 na Ásia.
Este sistema de cabos submarinos estará totalmente operacional em 2024, permitindo o acesso em banda ultra-larga, com uma capacidade total de 180 Tbps.
No evento, o Ministro das Infraestruturas referiu “que se trata de um projeto de grande importância, integrado na aposta de Portugal no mercado dos dados e tirando partido da localização geográfica do nosso território. Para aumentar ainda mais a atratividade de Portugal neste mercado, não só na amarração de cabos submarinos como também na localização de capacidade de processamento e armazenamento de dados, foi preparado um despacho que irá permitir a criação de corredores com pré-licenciamento, no qual a DGRM terá um papel preponderante”.