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Zonas Livres Tecnológicas Portuguesas especialmente adaptadas para acelerar a descolagem da energia eólica flutuante

Portugal está a reunir esforços para se tornar um líder mundial no setor eólico flutuante, que está a emergir rapidamente, através da criação de “Zonas Livres Tecnológicas” especialmente adaptadas, oferecendo assim “espaços de inovação” para o desenvolvimento de novas tecnologias.

Construindo alicerces firmes para a demonstração de novos projetos renováveis marinhos, Portugal está agora a posicionar-se como um dos líderes globais no setor eólico flutuante, ajudando a sustentar metas nacionais ambiciosas e um contributo relevante para os desenvolvimentos globais.

No início deste ano, cinco instituições portuguesas – CEiiA, CoLAB +ATLANTIC, Fórum Oceano, INESC TEC e WavEC– formaram o OceanACT-Atlantic Lab for Future Technologies. Com a missão de gerir a zona de testes da Aguçadoura, e a explorarem a possibilidade de gerirem a zona piloto de Viana do Castelo, irá especializar-se no desenvolvimento, teste, demonstração e qualificação de tecnologias renováveis marinhas e offshore.

No Seminário Anual do WavEC Offshore Renewables em Lisboa, o recém-nomeado CEO do WavEC, Marco Alves, disse que a criação de Zonas Livres Tecnológicas será mais um trampolim para tecnólogos do setor de eólico flutuante, desbloqueando áreas com conexão à rede elétrica e processos regulatórios reduzidos. “Este é um momento excecionalmente empolgante para o setor da energia marinha. Ficou claro na nossa conferência, centrada nas inovações eólicas offshore na Península Ibérica, que a energia eólica flutuante em particular irá desempenhar um papel significativo na futura transição energética. Reconhecendo esta oportunidade, Portugal está agora a planear Zonas Livres Tecnológicas especialmente adaptadas para acelerar o seu desenvolvimento.”

Portugal junta-se assim a um pequeno grupo de países que lançaram regimes semelhantes, incluindo Austrália, Canadá, Índia, Singapura e Reino Unido. Com planos nacionais para instalar 10 GW de capacidade eólica offshore até 2030, as medidas visam desbloquear um enorme recurso eólico offshore de 131 GW, 90% dos quais estão localizados em águas profundas e dependentes de fundações flutuantes. Enquanto isso, o Roteiro Eólico Offshore recentemente aprovado em Espanha visa instalar 3 GW até 2030, que provavelmente serão plataformas flutuantes.

A notícia surge quando a BayWa r.e., empresa que desenvolve projetos no setor, procura assegurar os direitos do primeiro parque eólico flutuante do mundo sem subsídios, na costa de Viana do Castelo. A trabalhar com o governo português, o plano de desenvolvimento de 600 MW e 30 turbinas pode fornecer um modelo para futuros projetos de licitação, entregues por meio de um Contrato de Compra de Energia livre de subsídio público.

Durante a conferência Ricardo Rocha, Diretor Técnico de Offshore Wind da BayWa r.e. disse: “Este projeto inovador está previsto ser desenvolvido numa zona própria ao largo da costa de Viana do Castelo, que faz parte do amplo Maritime Spacial Plan (MSP) do governo português. Acreditamos que pode desempenhar um papel vital estimulando a criação de uma cadeia global de abastecimento eólico offshore flutuante aqui em Portugal, trazendo uma série de benefícios socioeconómicos para muitas gerações futuras e tornando-se um exemplo que pode atrair outros produtores relevantes, ajudando Portugal a atingir a sua ambiciosa meta de instalar 10 GW de turbinas offshore e descarbonizar o seu setor energético”.

Portugal já acolheu várias demonstrações inovadoras de energia oceânica, como o mundialmente famoso projeto WindFloat Atlantic que, de momento, abastece 60.000 casas com energia limpa e renovável a partir da zona piloto de Viana do Castelo. Estão em andamento outros planos com a empresa gaulesa Marine Power Systems para implementar uma plataforma eólica offshore flutuante modular, PelaFlex. O principal projeto de demonstração de energia das ondas HiWave-5 da CorPower Ocean também está prestes a ser lançado na zona de testes da Aguçadoura.

Durante a conferência, o Arquiteto Naval da ACCIONA, Misael Goicoechea, disse: “É muito positivo ver Portugal reforçar o seu compromisso em disponibilizar instalações de teste de classe mundial através da iniciativa OceanACT, com processos administrativos em andamento para estabelecer um centro de testes de última geração em 2023. Isto acontece num momento importante, pois Espanha e Portugal preparam-se para os primeiros leilões de energia eólica offshore.”

Outro membro do painel, José Oliveira, Gestor Técnico de Eólica Offshore na Ørsted, disse: “Estão a ser definidas metas ambiciosas de implementação de energia eólica em países por todo o mundo e, embora haja desafios para ter a tecnologia disponível no ritmo necessário, pode ser alcançado um progresso significativo através de uma estreita colaboração entre os principais atores. Isto começa na fase de demonstração e estende-se pela cadeia de valor até aos responsáveis pelo desenvolvimento do projeto final e às autoridades de licenciamento e consentimento. Devemos ser assertivos na nossa abordagem.”

A moderadora, Luísa Carrilho da Graça, GAP - Gómez-Acebo & Pombo Abogados, disse: “Portugal está a posicionar-se firmemente na vanguarda do movimento eólico flutuante através do anúncio de um ambicioso leilão eólico offshore de 10 GW em 2023. No interesse do desenvolvimento da cadeia de valor nacional e da aceleração do crescimento à escala industrial em Portugal, o desenvolvimento de projetos eólicos offshore não subsidiados em áreas adequadas do espaço marítimo português deve progredir sem a necessidade de esperar pelo leilão.”

O Seminário ‘Offshore Wind in Iberia: Innovation & Perspectives’ decorreu no dia 10 de novembro, no Museu do Oriente, em Lisboa, Portugal. O evento foi organizado pelo WavEC Offshore Renewables, em colaboração com a Embaixada de Espanha em Portugal.

Para mais informações sobre o WavEC visite www.wavec.org email mail@wavec.org ou telefone: +351 21 8482655