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Notícias
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Ruben Eiras - Secretário-Geral do Fórum Oceano
Madeira: o Laboratório Atlântico do Oceano Digital
A Região Autónoma da Madeira tem condições excepcionais para se afirmar como um laboratório de inovação das tecnologias digitais para o oceano.
Se é verdade que as ilhas são penalizadas pelos custos de insularidade, também é um facto que, pelas suas características geográficas, podem funcionar como postos avançados para a investigação e inovação em algumas das cadeias de valor da economia do mar.
Com efeito, era essa a função geoestratégica das ilhas na era dos Descobrimentos e nos tempos da navegação com base na energia eólica. Os territórios insulares funcionavam como entrepostos para abastecimento de alimento, combustível e também para comércio.
O caso do arquipélago da Madeira é ainda mais vincado neste aspeto. Foi nesta região insular que Portugal afinou o modelo de exploração económica da indústria do açúcar, para a expansão ultramarina que se verificou no Atlântico Sul, sobretudo no Brasil. A Madeira foi o laboratório de inovação de um modelo industrial bem-sucedido.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mas a oportunidade de inovação de negócio mantém-se. Uma das cadeias de valor da economia do mar que pode ser desenvolvida na Madeira é a das tecnologias digitais para o oceano.
O mar é um ambiente hostil para a recolha de informação, pois o ambiente líquido e com diferentes níveis de pressão coloca grandes desafios na tecnologia de instrumentação. Não só o som, a imagem e os aromas propagam-se de forma diferente no oceano do que na atmosfera ou no vácuo, como também os materiais têm de ter uma resiliência especial.