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Notícias
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Os oceanos estão mais estáveis, mas isso não é bom para as alterações climáticas
É um círculo vicioso: o aumento da temperatura da atmosfera está a aquecer a superfície dos oceanos; por sua vez, águas mais quentes agravam o problema das alterações climáticas, conclui estudo sino-americano.
Um estudo de especialistas da Academia Chinesa de Ciências, em Beijing, e da Universidade de St. Thomas, no Minnesota, EUA, concluiu que, atualmente, o movimento das correntes das águas dos oceanos, bem como as suas elevadas temperaturas, estão a conduzir à aceleração das alterações climáticas.
O estudo publicado na revista Nature analisou as águas dos oceanos ao longo da última metade deste século e os resultados pareciam, à partida, promissores. As conclusões indicavam que a estratificação dos oceanos, isto é, o fenómeno de formação de camadas horizontais de água com diferentes densidades, estáveis e ordenadas, que permite que as menos densas flutuem sobre as mais densas, está a aumentar significativamente. Isto quer dizer que os oceanos se tornaram mais estáveis, com menos oscilações.
Os peritos concluíram que a estabilidade dos oceanos aumentou 5,36% nos últimos 50 a 60 anos. No entanto, este aumento da estabilidade deve-se, sobretudo, ao aquecimento da superfície do oceano causado pelos gases de efeito estufa libertados pela atividade humana. O principal problema é que, quando as águas quentes permanecem na superfície do oceano, elas acabam por afetar a meteorologia, conduzindo, por exemplo, à formação de furacões. Além disso, águas mais quentes têm menos capacidade de absorver o dióxido de carbono existente na atmosfera, agravando o aquecimento global.
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