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90 SEGUNDOS DE CIÊNCIA | ÁUDIO
Estudo quer conhecer o impacto de uma espécie invasora de peixe no ecossistema algarvio
Conhecido por chanchito, esta espécie de peixe originária da América do Sul está a desenvolver-se com sucesso na bacia do Guadiana; contudo, é ainda desconhecido o impacto da espécie no ecossistema local.
Pedro Miguel Guerreiro, biólogo marinho e investigador do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve (UAlg), quer conhecer os mecanismos que este peixe usa para viver e proliferar nas nossas águas.
“Estamos a estudar um ciclídeo sul-americano, cujo nome vulgar é chanchito, um peixe bastante agressivo e que é agora bastante comum nas ribeiras da bacia do Guadiana e também no rio Arade no sul de Portugal, e em particular no Algarve”, explica.
Esta é uma espécie que tem comportamentos sociais bastante marcados, pois é um peixe que protege os seus alevins durante bastante tempo. Isto dá-lhes alguma vantagem competitiva em relação às espécies nativas, pois este comportamento permite que as suas crias desenvolvam uma melhor capacidade de sobreviver ao seu meio-ambiente.
“O que queremos perceber é quais são os mecanismos que esta espécie utiliza para viver cá, quais são os seus limites de tolerância em termos ambientais e se num futuro de alterações climáticas que estão previstas para a região do Algarve, se esta espécie vai ser beneficiada”, salienta.
Segundo Pedro Miguel Guerreiro, as ribeiras algarvias são ribeiras intermitentes que dependem bastante do clima.
Durante o Inverno, após períodos longos de chuva, estas ribeiras apresentam correntes torrenciais que contrastam com as pequenas poças que vemos durante o Verão e períodos de seca.
“Queremos perceber se estes pequenos animais são arrastados para estuários durante as torrentes, e se conseguem sobreviver nas poças que ficam durante o Verão. Queremos também saber qual é a espécie que vai conseguir sobreviver à redução de oxigénio, ao aumento de temperatura e à limitação de alimento”, revela.
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O 90 Segundos de Ciência é um projecto do Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier ITQB NOVA, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – FCSH NOVA, ambos da Universidade Nova de Lisboa, e Antena 1, com o apoio da Novartis.
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